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Covid-19: pesquisa analisa as condições de trabalho e saúde dos cuidadores de idosos

Os pesquisadores Daniel Groisman, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), e Dalia Romero, do Instituto de Informação e Comunicação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), realizaram um webinário para apresentação dos resultados da Cuida-Covid: Pesquisa nacional sobre as condições de trabalho e saúde das pessoas cuidadoras de idosos na pandemia, no dia 30 de setembro. O evento foi transmitido pelo canal da EPSJV no Youtube (abaixo), na semana em que se comemora o Dia Internacional do Idoso (1º de outubro), data em que foi aprovada a Lei 10.741/2003, que institui o Estatuto do Idoso no Brasil. O relatório da pesquisa pode ser acessado neste link.

A pesquisa faz parte do projeto Cuidando de quem cuida: educação continuada e avaliação das condições de trabalho e saúde de cuidadores de pessoas idosas em tempos de Covid-19, aprovado, em maio de 2020, no edital Ideias e Produtos Inovadores – Covid-19 – Encomendas Estratégicas, do Programa Fiocruz de Fomento à Inovação (Inova Fiocruz).

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Fiocruz vai mapear situação de cuidadores de idosos durante a pandemia

A Fiocruz inicia nesta segunda-feira, dia 10 de agosto, uma pesquisa para mapear o impacto da pandemia nas condições de trabalho e saúde de cuidadores de pessoas idosas. A investigação terá como base um questionário online, direcionado tanto a cuidadores remunerados como a cuidadores informais (como familiares), buscando abranger todas as pessoas que dedicam parte ou todo o seu tempo ao cuidado de um algum idoso que precisa de ajuda ou de companhia.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, cerca de 7% (2.036.653 idosos) precisam de ajuda para atividades da vida diária como alimentação, higiene pessoal, medicação de rotina, acompanhamento aos serviços de saúde, bancos ou farmácias, entre outros, sendo que em 20% dos casos a função é exercida por cuidadores contratados, e em 80%, por familiares.

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Famílias podem sofrer mais que os pacientes com doenças crônicas

Resultados de pesquisa sugerem um maior esforço das políticas públicas e estratégias de auxílio aos familiares dos pacientes

Estudo também comprovou a espiritualidade como fator positivo para amenizar o sofrimento de doentes e seus familiares – Foto: Claudio Santos/ Ag. Pará via Fotos Públicas

Um estudo mostrou que o sofrimento com doenças crônicas pode afetar mais a família do que o próprio doente. Os resultados deixaram pesquisadoras da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP surpresas com o fato dos pacientes avaliados apresentarem melhores resultados quanto a questões sociodemográficas, espirituais e de qualidade de vida que seus familiares.

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Relação com idosos apresenta impacto emocional em cuidadores

Cuidadores de idosos na saúde pública também necessitam de um espaço de comunicação e cuidado voltado a si próprios. “Esses cuidadores lidam com situações de muita precariedade, muita dificuldade e estão sofrendo no trabalho. Há um sofrimento do próprio cuidador”, conta a psicóloga Roberta Elias Manna. Em pesquisa do “Ser e Fazer”, serviço de atendimento clínico do Instituto de Psicologia (IP) da USP, ela identificou campos de sentido afetivo-emocional envolvidos no trabalho e relação dos profissionais com os idosos e que demonstram os impactos emocionais dessa vivência para os cuidadores. “Esses campos nos contam a forma como esses cuidadores vivenciam a experiência de cuidado com os idosos. As sutilezas e as delicadezas dessa relação, que se dá no campo inter-humano”.

Foi a partir de uma entrevista coletiva com oito cuidadoras do Programa de Acompanhantes de Idosos (PAI) da Prefeitura de São Paulo que a psicóloga realizou o estudo. No encontro, foi solicitado que as profissionais desenhassem um idoso e narrassem sua história. Segundo Roberta, esta é uma maneira de contar a experiência de serem acompanhantes de idosos em estágio frágil em uma cidade como São Paulo. “O Procedimento de Desenho-Estória com Tema, desenvolvido na USP pela professora Tania Aiello Vaisberg, é um facilitador da comunicação emocional”, diz.

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