Uma pesquisa da Fiocruz mostra que os baixos percentuais de assistência pré-natal de mulheres indígenas no estado de Mato Grosso do Sul (MS) revelam as desigualdades no acesso e no cuidado adequado às necessidades das gestantes indígenas. Aprovado no edital Políticas Públicas, Modelos de Atenção e Gestão do Sistema e Serviços de Saúde (PMA), o estudo foi realizado no período de novembro de 2021 a agosto de 2022, e avaliou a cobertura e qualidade da Atenção ao Pré-natal e Parto ofertada às mulheres indígenas no estado do MS.
Pesquisadores da Fundação entrevistaram 469 mulheres indígenas que receberam assistência ofertada ao parto em 10 municípios do estado (amostra representativa): Dourados (121, 25,8%), Amambai (110, 23,5%), Caarapó (30, 6,4%), Campo Grande (48, 10,2%), Aquidauana (24, 5,1%), Miranda (63, 13,4%), Iguatemi (12, 2,6%), Antônio João (11, 2,3%) e Tacuru (37, 7,9%). Além das entrevistas individuais, também foram analisadas as informações da caderneta da gestante.
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