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Crianças com microcefalia causada por zika têm desenvolvimento neurológico heterogêneo, revela estudo

Pesquisa realizada em Salvador (BA) mostrou que crianças com microcefalia causada pelo vírus zika têm desenvolvimento neurológico heterogêneo ao chegar à faixa entre 2 e 3 anos de idade. Essa variedade de perfil pode ser detectada por meio de uma avaliação neurológica, permitindo, assim, uma abordagem personalizada do tratamento.

O estudo, publicado na revista PLOS ONE, acompanhou 42 bebês com idade entre 24 e 40 meses nascidos com a síndrome congênita do zika (CZS, na sigla em inglês), como é chamado o conjunto de sequelas provocadas pela infecção durante a gestação.

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Fiocruz analisa dados sobre mortes de crianças por Covid-19

Quase metade das crianças e adolescentes brasileiros mortos por Covid-19 em 2020 tinham até 2 anos de idade; um terço dos óbitos até 18 anos ocorreram entre os menores de 1 ano e 9% entre bebês com menos de 28 dias de vida. As informações são de um estudo inédito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que analisa dados do  Sistema de Informação sobre Mortalidade Infantil (SIM), do Ministério da Saúde (MS), considerado o padrão ouro para esse tipo de investigação. O estudo é financiado pelo Programa Fiocruz de Fomento à Inovação (Inova Fiocruz).

“Estratificamos os dados obtidos no SIM para mensurar o impacto da Covid-19 entre menores de 18 anos. No ano passado, foram registrados 1.207 óbitos nessa faixa etária, sendo 110 entre recém-nascidos com menos de 28 dias de vida. Esperamos que essas conclusões orientem políticas públicas para o enfrentamento da pandemia”, explica o coordenador da pesquisa, Cristiano Boccolini, do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).

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Covid-19: adultos são fonte de infecção mais comum que crianças

Embora estudos sugiram que crianças e adolescentes que participem de colônias de férias e eventos sociais possam levar a Covid-19 para suas casas, um trabalho de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Universidade da Califórnia (UCLA) e da London School of Hygiene and Tropical Medicine (LSHTM) indica que eles mais frequentemente são infectados por adultos do que atuam como transmissores.

Uma prévia do artigo A dinâmica da infecção de Sars-CoV-2 em crianças e contatos domiciliares em uma comunidade pobre do Rio de Janeiro, a ser publicado na Pediatrics, Official Journal of the American Academy of Pediatrics, explica que o estudo envolveu 667 participantes em 259 domicílios, no período de maio a setembro de 2020. Destes, 323 eram crianças (de 0 a 13 anos), 54 adolescentes (14 a 19 anos) e 290 adultos. Os testes de 45 crianças (13,9%) deram positivo para o vírus. O estudo mostra ainda que a infecção foi mais frequente em crianças com menos de 1 ano e na faixa de 11 a 13 anos. Todas haviam tido contato com um adulto ou adolescente com sinais recentes de Covid-19. Se for comparado com dados do Rio, o estudo mostra que um terço dos contatos domiciliares pesquisados tinham sido expostos ao vírus por volta de agosto de 2020, uma taxa maior do que o registrado na população geral da cidade no mesmo período: 33% contra 7,5%.

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Covid em crianças: os sintomas incomuns que podem levar a erros fatais de diagnóstico

Autópsias feitas em cinco crianças que morreram de covid-19 no Hospital das Clínicas, em São Paulo, ajudam a explicar por que a doença continua escapando aos diagnósticos dos pediatras.

Os pesquisadores do departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) descrevem quatro apresentações, ou seja, quatro “caras” diferentes da doença.

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Covid longa em crianças: como identificar sintomas e sequelas da doença nos mais jovens

João*, de cinco anos, acorda rouco todos os dias desde que contraiu covid-19, um mês atrás. Ele não chegou a ser internado, mas desde então tosse sem parar, tem uma coceira irritante e incessante no nariz, passou a salivar muito mais, sente cansaço nos braços e uma dor que vem e vai no pé esquerdo. “É uma montanha-russa. Ele reclama e pergunta quando vai ficar bom”, conta sua mãe, moradora de Duque de Caxias (RJ).

A resposta para essa pergunta, que ela ainda não encontrou, vem sendo buscada por cada vez mais pais, pesquisadores e profissionais de saúde ao redor do mundo, à medida que avança a pandemia de coronavírus. Mas ainda há muitas dúvidas sobre a chamada covid longa em crianças e adolescentes, uma vez que essa faixa etária acabou ficando em segundo plano por ser proporcionalmente menos atingida pela doença, menos ainda com sintomas persistentes.

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Pesquisadores da FSP/USP revelam condições de saúde bucal de crianças e adolescentes do extremo sul de São Paulo.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo, em parceria técnico-científica com o CECOL/USP – Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal, que reúne pesquisadores das Faculdades de Saúde Pública (FSP) e de Odontologia (FO) da USP, divulga os principais resultados da pesquisa denominada “Relação entre Qualidade de Vida e Condições de Saúde Bucal”, em atividade na FOUSP, em 29/5/15.

Os dados foram coletados em 2013 e se referem a crianças e adolescentes, de 5 e 12 anos de idade respectivamente, residentes nos distritos administrativos de Parelheiros e de Engenheiro Marsilac, localizados no extremo sul da capital paulista.

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Prevenção de Acidentes com Criança – Queimaduras

O cuidado é fundamental para o ser humano, principalmente nos primeiro anos de vida. Faz parte do desenvolvimento da criança a curiosidade. Elas passam a maior parte do tempo explorando o desconhecido, gastando a energia dessa fase da vida para mexer, tirar do lugar, cheirar, tocar e colocar na boca qualquer coisa que desperte sua curiosidade. Os responsáveis pela criança, sejam eles os pais ou cuidadores, devem estar sempre atentos para evitar que esta inquietação natural se transforme em um acidente que coloque em risco a saúde da criança e de sua família. O Sistema Único de Saúde (SUS), no período entre 2013 e 2014, registrou mais de 15 mil casos de internações por queimadura em crianças com idade entre 0 e 10 anos.

Medidas simples do dia a dia podem proteger a criança contra queimaduras. Ao cozinhar, por exemplo, o ideal é manter as crianças em outro cômodo sob o cuidado de outro adulto. Dê sempre preferência às bocas da parte de trás do fogão e mantenha o cabo das panelas direcionados para o centro e não para fora. Existe uma trava para impedir que a criança consiga abrir o gás e a porta do fogão que pode ser utilizada. Fósforos, isqueiros e álcool não devem ficar ao alcance delas.

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Brincadeira reduz impacto do câncer em crianças

Na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, o faz de conta deixa de ser uma brincadeira e se torna um aliado no tratamento contra o câncer infantil. Os benefícios da prática foram comprovados pela pesquisa da terapeuta ocupacional Nathália Rodrigues Garcia-Schinzari.

Orientada pela professora Luzia Iara Pfeifer, o estudo contou com 15 crianças com idade entre 4 e 7 anos, diagnosticadas com câncer, que eram atendidas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP) da USP e, algumas, pelo Grupo de Apoio à Criança com Câncer de Ribeirão Preto (GACC – Ribeirão Preto).

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Nutrição – Alimentos ricos em sal e gordura podem prejudicar desenvolvimento das crianças

O filho da funcionária pública, Amine Dias, tem apenas um ano de idade e já come alimentos ricos em sal e gordura. Amine conta que só oferece esses produtos ao bebê quando a família está fora de casa. “A gente sempre foge um pouco da lista da pediatra porque criança come de tudo e, principalmente, ele, tudo que der pra ele, ele come, comida rápida, fast food, que é batata frita, essas coisas quando a gente vai ao restaurante, ele sempre pede, ele sempre come uma batata, refrigerante de vez em quando. Mas em casa, a alimentação dele é a balanceada mesmo, é a sopinha, a fruta”, conta Amine Dias.

A nutricionista da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Lorena Melo, alerta que o consumo excessivo de gordura, sal e açúcar nos primeiros anos de vida pode prejudicar bastante o desenvolvimento da criança.”Esses alimentos têm altos valores calóricos e o excesso realmente desses nutrientes, de açúcares, gorduras pode trazer prejuízos para a saúde no futuro. Então o acúmulo de sal no corpo, de açúcar que podem levar a algumas doenças como diabetes e hipertensão, por exemplo, no futuro, além do risco de sobrepeso e obesidade”, explica.

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