Quando a britânica Ellie Goldstein nasceu, em dezembro de 2001, os médicos disseram que ela nunca conseguiria andar ou falar devido à síndrome de Down.
Ela logo provou que eles estavam errados. Ellie fez história como a primeira modelo com Down a ser capa da Vogue.
Leia MaisPlataforma une reabilitação e games para inclusão de crianças
Desenvolvido por um grupo da USP, o Bridge é uma plataforma de games online para apoiar atividades de fisioterapia
Diversão e reabilitação ao mesmo tempo. O uso de games eletrônicos para auxiliar na fisioterapia tem sido cada vez mais comum na área de saúde. Mas nem sempre esses jogos podem ser utilizados por qualquer pessoa, principalmente crianças com limitações motoras e cognitivas, como paralisia cerebral e distrofia muscular. Por isso, um grupo de estudantes e professores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP criou o projeto Bridge (ponte, em inglês), uma plataforma de games online para apoiar as atividades de fisioterapia, usando jogos adaptados e divertidos.
Leia MaisSessões de cine-debate revelam vitórias e angústias de mães muito especiais
Viviane Andrade tem dois filhos autistas, mas só ganha do governo um Benefício de Prestação Continuada, no valor de um salário-mínimo. Os adolescentes gêmeos, entretanto, dão trabalho dobrado à mãe. Vítima da burocracia estatal, Viviane agora contará com assessoria jurídica para conseguir os dois benefícios de que precisa. O anúncio do apoio foi feito em 30 de abril pelo advogado Claudio Sarkis Assis, secretário-geral da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – regional Rio de Janeiro (OAB-RJ), no debate realizado na casa após a exibição do documentário Um dia especial, que retrata a rotina de mães de filhos com autismo e outras síndromes mais raras. A realização do filme, produzido e dirigido por Yuri Amorim, teve apoio da Faperj, por meio do Programa de Apoio à Produção e Divulgação das Artes, e da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, na pós-produção.
O suporte oferecido pela OAB-RJ a Viviane prova que o cine-debate – no qual após cada exibição do filme é realizado um debate com convidados, mães, o diretor e o público – pode efetivamente ajudar as famílias a encontrar apoios para o enfrentamento de seus problemas. As sessões podem ocorrer em escolas, universidades, centros de saúde, empresas, ONGs ou mesmo em praças públicas. Presente ao evento, o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel Fernandes, disse que o filme ajuda a descaracterizar estereótipos e a renovar o modo de pensar: “O cinema, como meio de comunicação de massa, é a melhor maneira de fazer provocações sobre questões da nossa existência. O cine-debate levanta a questão da responsabilidade do setor público e da sociedade e estimula um aprendizado sobre tolerância em cada um de nós. O filme é uma ferramenta para transformar realidades. Iniciativas como esta têm um valor agregado enorme e devem ser reproduzidas”.
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