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Ômicron: entenda por que epistasia é chave para entender gravidade de variante

Coronavírus (em vermelho) se liga às células humanas (verde) por meio da proteína S (spike ou espícula).Não basta saber quantas ou quais mutações têm uma variante do vírus, saber o risco que representa é um fator determinante. Ômicron é a variante do coronavírus que apresenta mais mutações, por isso colocou o mundo em alerta.

Ela possui cerca de 50 mutações em comparação com o vírus original, das quais 26 são exclusivas dele. Desde que foi detectada em 24 de novembro na África do Sul, os cientistas começaram uma corrida contra o tempo para descobrir se a ômicron (originalmente conhecida como B.1.1.529) é mais contagiosa, mais letal ou capaz de “driblar” o efeito das vacinas. A chave para saber quais efeitos a variante terá, diz o especialista, é entender como suas mutações interagem entre si. Esse processo é denominado epistasia (não confundir com epistaxe, o termo científico para o sangramento pelo nariz).

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Foto: Pixabay

Homens são os principais transmissores do vírus da COVID-19, sugere estudo

Hipótese foi levantada por pesquisadores da USP com base em levantamento epidemiológico com 1.744 casais brasileiros em que pelo menos um dos cônjuges foi infectado.

Além da maior suscetibilidade a apresentar quadros graves de COVID-19 e a morrer em decorrência da doença, os homens são mais primeiramente infectados e, consequentemente, podem ser os principais transmissores do SARS-CoV-2. É o que sugere um estudo feito por pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP –, com base em um levantamento epidemiológico que envolveu 1.744 casais brasileiros.

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Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Variante Gama (P1) é mais agressiva, mas pode ser contida com vacina e lockdown, comprova estudo

Ao correlacionar dados de sequenciamento genômico e análises epidemiológicas na cidade de São José do Rio Preto, pesquisadores observaram alta expressiva de casos graves e mortes por COVID-19 quando a cepa se tornou prevalente na região; adoção de lockdown por 15 dias e imunização de idosos evitou o colapso do sistema de saúde, dizem os cientistas.

Ao correlacionar dados de sequenciamento genômico e análises epidemiológicas na cidade de São José do Rio Preto (SP), pesquisadores conseguiram demonstrar o impacto da prevalência da variante P.1 (hoje denominada Gama) na alta de casos e mortes por COVID-19. A maior transmissibilidade dessa cepa foi associada ao aumento expressivo de casos graves (127%) e mortes (162%) em março e abril de 2021, no município do interior paulista.

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Foto: Pixabay

Algoritmo que prevê infecção pela covid-19 pode orientar retorno seguro às aulas

Classificação poderia ajudar a orientar o retorno às aulas em situações onde o controle da doença é evidente, mantendo as medidas básicas de proteção e aumentando a cobertura vacinal.

Fórmula baseada em indicadores epidemiológicos e variáveis individuais é indicada para situações de controle da doença.

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