Tag Archives: Covid-19/Mortalidade

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Variante Gama (P1) é mais agressiva, mas pode ser contida com vacina e lockdown, comprova estudo

Ao correlacionar dados de sequenciamento genômico e análises epidemiológicas na cidade de São José do Rio Preto, pesquisadores observaram alta expressiva de casos graves e mortes por COVID-19 quando a cepa se tornou prevalente na região; adoção de lockdown por 15 dias e imunização de idosos evitou o colapso do sistema de saúde, dizem os cientistas.

Ao correlacionar dados de sequenciamento genômico e análises epidemiológicas na cidade de São José do Rio Preto (SP), pesquisadores conseguiram demonstrar o impacto da prevalência da variante P.1 (hoje denominada Gama) na alta de casos e mortes por COVID-19. A maior transmissibilidade dessa cepa foi associada ao aumento expressivo de casos graves (127%) e mortes (162%) em março e abril de 2021, no município do interior paulista.

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500 mil mortos por covid: 4 gráficos para comparar a tragédia do Brasil com a de outros países

500 mil mortes por covid-19 no Brasil em 15 meses de pandemia.

O número por si só já diz muito. E desde o começo da pandemia temos comparado a situação do Brasil com outros lugares do mundo para tentar dimensionar a tragédia.

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Observatório Covid-19 destaca alta mortalidade materna

O Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira (4/6), constatou tendência de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 12 estados, além do Distrito Federal, na Semana Epidemiológica (SE) 21, período de 23 a 29 de maio. Todas as regiões apresentam indicadores preocupantes, principalmente, os estados da região Sul e Centro-Oeste. Cerca de 96% dos casos de SRAG são pelo novo coronavírus.

A Covid-19 e a mortalidade materna é outro destaque da edição. As gestantes e puérperas vêm despontado como um grupo de grande preocupação, diante da evolução da morte materna a níveis extremamente elevados. O Brasil figura com o maior número de óbitos e uma assustadora taxa de letalidade de 7,2%, ou seja, mais que o dobro da atual taxa de letalidade do país, que é de 2,8%.

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Covid-19: Estudo analisa mortalidade precoce em UTIs

Um estudo coordenado pela Fiocruz está ajudando a compreender por que alguns pacientes graves submetidos à ventilação mecânica conseguem deixar a UTI, enquanto outros não sobrevivem à Covid-19. A pesquisa indica que a presença do retrovírus endógeno humano da família K (HERV-K) está associada não só ao agravamento da doença como também à mortalidade precoce.

De março a dezembro de 2020, o estudo Ativação do retrovírus endógeno humano K no trato respiratório inferior de pacientes com Covid-19 grave associada à mortalidade precoce acompanhou 25 pessoas em estado crítico que necessitaram de ventilação mecânica. Com idade média de 57 anos, elas estavam internadas no Instituto D’Or (ID’Or) e no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemayer (IECPN).

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Covid na Índia: por que a tragédia da pandemia no país asiático ameaça o mundo todo

“Nunca vi uma situação tão assustadora. Não posso acreditar que estamos na capital da Índia”, diz Jayant Malhotra à BBC. “As pessoas não estão recebendo oxigênio e estão morrendo como animais.”

Malhotra tem ajudado em um crematório na capital da Índia, Delhi, onde hospitais estão sofrendo com uma onda sem precedentes de infecções por coronavírus.

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Coronavírus: ‘Não há dúvida sobre eficácia de lockdown’, diz ex-chefe do combate à pandemia em Israel

Apesar do “custo econômico e social” que países de todo o mundo pagaram por confinar sua população, “não há dúvida” sobre a eficácia dos lockdowns no combate à pandemia de covid-19, diz à BBC News Brasil o epidemiologista israelense Gabriel Barbash.

Ex-diretor-geral do Ministério da Saúde de Israel, Barbash foi nomeado no ano passado para comandar a resposta do país à pandemia de covid-19, mas acabou renunciando ao cargo devido a divergências sobre os poderes que ele teria para lidar com a segunda onda de casos de coronavírus.

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Covid-19: ‘contágio é exponencial’ e só lockdown impede tragédia maior no Brasil, alertam cientistas

Com 2.286 mortes registradas nas últimas 24 horas, o Brasil atingiu nesta quarta-feira (10/3) um novo recorde de óbitos pela covid-19 — e, segundo pesquisadores entrevistados pela BBC News Brasil, não será uma surpresa se os próximos dias forem atingidas novas marcas trágicas como essa.

“Já em janeiro, com a elevação do número de casos, prevíamos a falência do sistema de saúde e o aumento de óbitos ainda neste mês (março). Se mantivermos essa curva, podemos chegar em agosto a 500 mil mortos no país”, resume o infectologista Marcos Boulos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), referindo-se a estimativas internas de especialistas e órgãos assessorando o governo de São Paulo.

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Média diária de mortes por covid-19 passa de 1,5 mil, informa Fiocruz

O Brasil ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 1,5 mil mortes diárias por covid-19, segundo a média móvel de sete dias divulgada pelo boletim Monitora Covid, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Ontem (8) foram registrados 1.525 óbitos, 51% a mais do que a média observada há um mês (1.010 mortes) e 45% acima dos óbitos de 14 dias antes (1.052 registros).

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Coronavírus: Por que vacinação sem lockdown pode tornar Brasil ‘fábrica’ de variantes superpotentes

O cenário atual no Brasil, que combina início da vacinação com transmissão descontrolada da covid-19, pode tornar o país uma “fábrica” de variantes potencialmente capazes de escapar por completo da eficácia das vacinas. Esta é a avaliação de cientistas britânicos diretamente envolvidos em algumas das principais pesquisas sobre mutações do coronavírus.

Pesquisadores da universidade Imperial College London e da Universidade de Leicester ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que lockdowns e outras medidas de contenção são particularmente necessários durante a vacinação de uma população.

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InfoGripe aponta sinal de queda de SRAG em oito capitais

Feita pela Fiocruz, a nova edição do Boletim InfoGripe indica sinal queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) em oito capitais a partir da segunda semana de janeiro: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (plano piloto e arredores, DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Embora Manaus (AM) também apresente sinal de queda, os dados dessa capital ainda apresentam impacto importante do represamento, de modo que essa sinalização pode estar subestimando o cenário atual. Entre os registros com resultados positivo para os vírus respiratórios, 96,7% dos casos e 99,1% dos óbitos são em decorrência do novo coronavírus.

Coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes ressaltou que há uma série de fatores que podem gerar falsa impressão de queda como, por exemplo, o aumento no represamento de dados a partir de dezembro, o que reflete na demora para registro e divulgação de casos identificados nas unidades de saúde. De acordo com a análise, isso ocorre seja por aumento da demanda hospitalar, seja por esgotamento das equipes de saúde por conta da carga de trabalho. Outro fator seria a multiplicidade de sistemas de informação, o que levaria as equipes a darem preferência a notificar nos sistemas locais em detrimento do sistema nacional, como o Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe), entre outros fatores.

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