A tosse é um sintoma socialmente estranho, principalmente desde que a pandemia de covid-19 começou.
O problema é que a tosse pode persistir por semanas ou meses após a infecção ter desaparecido. Cerca de 2,5% das pessoas continuam tossindo um ano após serem infectadas com a covid.
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Testes para covid: o que explica teste negativo em tantos infectados
Nos últimos meses, uma cena tem se tornado cada vez mais comum no Brasil e no mundo: a pessoa começa a apresentar sintomas típicos de covid (tosse, coriza, febre…), faz o teste rápido de antígeno e o resultado dá negativo.
Ela continua a ter os incômodos e, um ou dois dias depois, repete o exame que, aí sim, confirma a infecção pelo coronavírus.
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Testes rápidos para covid são confiáveis? O que revelam pesquisas nos EUA
Desde maio de 2022, os Estados Unidos estão vivendo outro aumento no número de casos de covid-19.
Altas taxas de infecção na Europa e na Ásia, junto ao surgimento contínuo de novas subvariantes, como a ômicron BA.4 e BA.5, levantam preocupações de que outro surto possa estar a caminho.
Leia Mais
Estudo revela como o vírus da COVID-19 manipula as células para se replicar
Ensaio em cultura de células mostra a interação da proteína celular PCNA e a proteína M do SARS-CoV-2. Em vermelho, proteína humana PCNA migra do núcleo da célula (em azul) para o citoplasma na presença da proteína M (verde)
Em estudo publicado na revista Frontiers in Cellular and Infection Microbiology, um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de São Paulo (USP) descreveu como uma proteína humana interage com uma proteína do SARS-CoV-2, demonstrando um dos mecanismos usados pelo vírus causador da COVID-19 para recrutar as células e se replicar.
Leia Mais
Fiocruz e Sabin pesquisam doses fracionadas de reforço das vacinas para Covid-19
Um estudo conduzido pelo Instituto Sabin de Vacinas e pela Fiocruz Mato Grosso do Sul vai avaliar a possibilidade de fracionar as doses de reforço dos imunizantes para a Covid-19. A pesquisa deverá mostrar se doses menores podem oferecer a mesma resposta imunológica e com reações adversas menores. Isso possibilitaria multiplicar a oferta de vacinas, principalmente nos países mais pobres, e orientar novas estratégias de imunização. Segundo o Instituto Sabin, apenas 17,4% da população dos países de baixa renda foram vacinados contra a Covid-19, enquanto nos países alta renda esse índice chega a 72%.
Para o estudo, o instituto recebeu US$ 6,3 milhões (R$ 32,7 milhões) da Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (Cepi, a sigla em inglês), uma organização internacional que tem como objetivo financiar projetos de pesquisa para acelerar a produção de imunizantes. O instituto escolheu, então, dois países: Brasil e Paquistão. Em cada um deles, 1.440 pessoas participarão da pesquisa, recebendo as vacinas Pfizer (dose cheia, metade ou um terço), AstraZeneca (dose cheia ou meia) e Coronavac (dose cheia), sendo acompanhadas por seis meses.
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Covid: por que algumas vacinas protegem por mais tempo do que outras
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que, no momento, as doses sejam priorizadas para as pessoas mais vulneráveis.
No Brasil, o Ministério da Saúde já preconiza três doses para toda a população de 12 a 49 anos. Para aqueles com mais de 50 anos ou que apresentam algum problema de imunidade, uma quarta dose é indicada.
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Sars-CoV-2: Rede detecta linhagens com potencial de maior transmissibilidade
A Rede Genômica Fiocruz divulgou, nesta segunda-feira (13/6), novos dados a respeito das linhagens e variantes do vírus Sars-CoV-2 no Brasil. Os dados são computados semanalmente na plataforma da Rede com a obtenção de dados da plataforma EpiCoV da Global Initiative on Sharing All Influenza Data (Gisaid), uma plataforma internacional para compartilhamento de dados genômicos dos vírus de influenza e Sars-CoV-2. Os dados se referem ao período de 20 de maio a 2 de junho. A atualização da Rede Genômica Fiocruz informa a caracterização genômica de sete casos confirmados por RT-PCR de coinfecção pelos vírus Sars-CoV-2 e influenza e ainda 69 casos de reinfecção, 48 dos quais associados à reinfecção pela Ômicron. Os novos dados também destacam a substituição da linhagem BA.1 pela linhagem BA.2 e o aumento na detecção entre os meses de maio e junho das linhagens BA.4, BA.5 e BA.2.12.1, que têm características genômicas que podem levar a uma maior transmissibilidade viral.
Até o fechamento desta atualização, a Rede Genômica Fiocruz já produziu e enviou, para as vigilâncias e laboratórios estaduais, um total de 709 relatórios, que continham 45.657 genomas. A produção de genomas foi realizada por 6 das 8 unidades da Fiocruz habilitadas para esta função. Destes genomas, 43.197 foram depositados na base de dados EpiCoV do Gisaid pelas oito unidades de sequenciamento. Esse trabalho é feito pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro, e os laboratórios integrantes da Rede Genômica Fiocruz em outros sete estados (Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Piauí, Paraná e Pernambuco). Esses oito centros de monitoramento atendem aos 26 estados e ao Distrito Federal.
Leia Mais
Cientistas usam leite materno para tratar COVID-19 prolongada em paciente com imunodeficiência grave
Mulher é portadora de doença genética que causa desregulação do sistema imune, prejudicando a resposta inflamatória e a produção de anticorpos. Vírus foi eliminado graças à ingestão, durante uma semana, do leite de doadora imunizada contra o SARS-CoV-2. Caso foi relatado na revista Viruses por grupo da Unicamp
Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) recorreram a um método nada convencional para tratar a COVID-19 em uma paciente com uma doença genética rara que torna seu sistema imune incapaz de combater vírus e outros patógenos. Durante uma semana, ela foi orientada a ingerir 30 mililitros de leite materno – de uma doadora vacinada contra o SARS-CoV-2 – a cada três horas. Após esse período, o resultado do teste de RT-PCR – que há mais de 120 dias vinha indicando a presença do RNA viral – finalmente veio negativo.
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Taxa elevada de enzimas nos pulmões agrava casos de covid-19
Os pesquisadores encontraram uma quantidade muito maior das enzimas metaloproteinases MMP-2 e MMP-3 nos pulmões de pacientes com covid-19 grave ou que foram a óbito pela doença.
A atividade aumentada das metaloproteinases nos pulmões de pessoas com covid-19 – em estado grave ou que foram a óbito – explica o agravamento da doença e também abre perspectivas para novos tratamentos
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4ª onda de covid: como se proteger diante de aumento de casos no Brasil
Os casos de covid-19 voltaram a subir no Brasil. De acordo com as informações do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), o país está atualmente com uma média móvel de 31 mil novos casos por dia. Há pouco mais de um mês, no final de abril, essa taxa estava em 12 mil.
O coronavírus também parece estar por trás da maioria das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nos hospitais brasileiros: segundo o Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), a covid-19 já é motivo de 59,6% das hospitalizações por infecções nas vias aéreas registradas nas últimas semanas.
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