Tag Archives: Covid-19

Revista aborda a disponibilidade de dados para a vigilância epidemiológica

Atualmente há, no Brasil, uma ampla gama de agravos de saúde monitorados por meio de sistemas de informação que fazem parte da vigilância epidemiológica nacional. Em maio de 2022, mais de 50 agravos ou doenças faziam parte da lista de agravos de notificação compulsória, incluindo-se eventos associados à Covid-19, como os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), e de síndrome inflamatória multissistêmica em adultos e pediátrica. A disponibilização de dados abertos com atualização semanal em virtude da Covid-19 é um marco importante na história da vigilância em saúde no Brasil. “É preciso que essa prática seja mantida mesmo após a pandemia e estendida para os demais sistemas e agravos de saúde monitorados no país”, defendem os editorialistas Daniel Antunes Maciel Villela e Marcelo Ferreira da Costa Gomes na revista Cadernos de Saúde Pública de julho.

O editorial explica que esses sistemas agregam dados para acompanhamento de situação no território nacional, identificação de novos surtos e formulação de políticas públicas de saúde, como engrenagens do Sistema Único de Saúde (SUS) para auxiliar em várias frentes importantes. Qualquer ocorrência de indisponibilidade dos dados armazenados nesses sistemas tem o potencial de comprometer muitos mecanismos de monitoramento relevantes para emergências da saúde pública.

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Foto destacada: Bárbara Prado

Na Amazônia, fome aumentou em 76% risco de crianças terem COVID-19

Em pesquisa que acompanha nascidos em 2015 e 2016 no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, mais da metade dos entrevistados relatou que passou fome no mês anterior; ocorrência de sintomas apresentou relação ainda com vulnerabilidade social, escolaridade e cor da pele das mães

A insegurança alimentar contribui, em muito, para uma criança apresentar sintomas da COVID-19. A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores brasileiros publicado nesta segunda-feira (18/07) na revista PLOS Neglected Tropical Diseases.

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Foto destacada: Unsplash/Pixabay

Gênero masculino pode ser fator determinante nas mortes por covid-19 em São Paulo

A pesquisa demonstrou que a doença não pode ser atribuída apenas a comorbidades ou vulnerabilidades sociais, mas também a fatores específicos do gênero masculino

Dados apresentados por uma pesquisa do Instituto de Estudos Avançados da USP, em conjunto com a Faculdade de Medicina da USP, apontam que o gênero masculino pode ser fator determinante nas mortes por covid-19 na cidade de São Paulo. Ao contrário do que se esperava, o estudo demonstrou que fatores de risco, como a vulnerabilidade social e comorbidades, não são dominantes.

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Covid: por que tosse persiste após doença e o que fazer contra ela

A tosse é um sintoma socialmente estranho, principalmente desde que a pandemia de covid-19 começou.

O problema é que a tosse pode persistir por semanas ou meses após a infecção ter desaparecido. Cerca de 2,5% das pessoas continuam tossindo um ano após serem infectadas com a covid.

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Testes para covid: o que explica teste negativo em tantos infectados

Nos últimos meses, uma cena tem se tornado cada vez mais comum no Brasil e no mundo: a pessoa começa a apresentar sintomas típicos de covid (tosse, coriza, febre…), faz o teste rápido de antígeno e o resultado dá negativo.

Ela continua a ter os incômodos e, um ou dois dias depois, repete o exame que, aí sim, confirma a infecção pelo coronavírus.

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Testes rápidos para covid são confiáveis? O que revelam pesquisas nos EUA

Desde maio de 2022, os Estados Unidos estão vivendo outro aumento no número de casos de covid-19.

Altas taxas de infecção na Europa e na Ásia, junto ao surgimento contínuo de novas subvariantes, como a ômicron BA.4 e BA.5, levantam preocupações de que outro surto possa estar a caminho.

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Foto destacada: Orlando B. Scudero/ICB-USP

Estudo revela como o vírus da COVID-19 manipula as células para se replicar

Ensaio em cultura de células mostra a interação da proteína celular PCNA e a proteína M do SARS-CoV-2. Em vermelho, proteína humana PCNA migra do núcleo da célula (em azul) para o citoplasma na presença da proteína M (verde)

Em estudo publicado na revista Frontiers in Cellular and Infection Microbiology, um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de São Paulo (USP) descreveu como uma proteína humana interage com uma proteína do SARS-CoV-2, demonstrando um dos mecanismos usados pelo vírus causador da COVID-19 para recrutar as células e se replicar.

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Fiocruz e Sabin pesquisam doses fracionadas de reforço das vacinas para Covid-19

Um estudo conduzido pelo Instituto Sabin de Vacinas e pela Fiocruz Mato Grosso do Sul vai avaliar a possibilidade de fracionar as doses de reforço dos imunizantes para a Covid-19. A pesquisa deverá mostrar se doses menores podem oferecer a mesma resposta imunológica e com reações adversas menores. Isso possibilitaria multiplicar a oferta de vacinas, principalmente nos países mais pobres, e orientar novas estratégias de imunização. Segundo o Instituto Sabin, apenas 17,4% da população dos países de baixa renda foram vacinados contra a Covid-19, enquanto nos países alta renda esse índice chega a 72%.

Para o estudo, o instituto recebeu US$ 6,3 milhões (R$ 32,7 milhões) da Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (Cepi, a sigla em inglês), uma organização internacional que tem como objetivo financiar projetos de pesquisa para acelerar a produção de imunizantes. O instituto escolheu, então, dois países: Brasil e Paquistão. Em cada um deles, 1.440 pessoas participarão da pesquisa, recebendo as vacinas Pfizer (dose cheia, metade ou um terço), AstraZeneca (dose cheia ou meia) e Coronavac (dose cheia), sendo acompanhadas por seis meses.

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Covid: por que algumas vacinas protegem por mais tempo do que outras

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que, no momento, as doses sejam priorizadas para as pessoas mais vulneráveis.

No Brasil, o Ministério da Saúde já preconiza três doses para toda a população de 12 a 49 anos. Para aqueles com mais de 50 anos ou que apresentam algum problema de imunidade, uma quarta dose é indicada.

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