Uma única dose da vacina Oxford-AstraZeneca ou da Pfizer-BioNTech reduz em mais de 80% as chances de hospitalização por covid-19 de idosos com 80 anos ou mais, apontam dados apresentados nesta segunda (1/3) pela Public Health England (PHE), agência do Departamento de Saúde do Reino Unido.
Conforme os dados publicados no site do governo, a proteção superior a 80% foi observada de três a quatro semanas após a aplicação da primeira dose de ambos os imunizantes. Apesar do bom resultado, cientistas defendem que a administração da segunda dose é desejável para garantir proteção mais perto de 100% possível.
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Monitoramento ambiental contribui contra a disseminação do novo coronavírus
O projeto de vigilância do novo coronavírus em esgotos de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, teve resultados publicados no periódico Water Research, uma prestigiada revista científica internacional. Os achados destacam o uso da metodologia como um sistema de alerta precoce para o surgimento de novos casos de Covid-19, permitindo ações de saúde pública e medidas de prevenção mais rápidas. A publicação contempla o período de abril a agosto de 2020, quando foram coletadas 223 amostras. O projeto soma mais de 400 coletas. A iniciativa é da Fiocruz, em parceria com a prefeitura do município e a concessionária Águas de Niterói.
O monitoramento tem como base a eliminação do coronavírus nas fezes das pessoas infectadas, o que faz com que o patógeno possa ser encontrado no esgoto. Além de verificar a presença ou ausência do vírus em tubulações e estações de tratamento de esgoto (ETEs), os pesquisadores analisam a quantidade de material genético viral presente nas amostras. Os dados são utilizados para produzir mapas de calor, caracterizando a transmissão nas diferentes regiões da cidade. O município disponibiliza as informações para a população através do portal Acompanhamento dos Casos de Coronavírus (Covid-19) Niterói.
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Fiocruz recebe remessa de IFA para cerca de 12,2 milhões de doses da vacina Covid-19
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), recebe, neste sábado (27/2), uma nova remessa de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina Covid-19. Os insumos serão suficientes para a produção de cerca de 12,2 milhões de doses e chegarão a uma temperatura de -55ºC. O IFA embarcou em Xangai, na China, nesta sexta-feira, às 7h35 – horário local, e tem chegada prevista para as 17h50 de sábado (27/2), no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, de onde seguirá para a instituição.
A nova remessa completa a quantidade de insumos necessários para a produção das 15 milhões de doses da vacina previstas para o mês de março. O primeiro lote de IFA chegou à Fiocruz no dia 6/2, em quantitativo suficiente para 2,8 milhões de doses, que já estão sendo processadas. As vacinas serão entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) após o deferimento do registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cuja análise tem seguido de forma paralela à produção. Até junho, a Fundação vai receber lotes de IFA para totalizar a produção de 100,4 milhões de doses da vacina.
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1 ano de covid no Brasil: o que não sabíamos e aprendemos
Em 26 de fevereiro, quando o primeiro caso de covid-19 no Brasil foi detectado, em São Paulo, o Sars-CoV-2 e seus efeitos ainda eram em grande parte misteriosos para pacientes, estudiosos e médicos.
Passado um ano, o Brasil tem mais de 250 mil mortos e de 10 milhões de casos de covid-19, e vê seus trágicos números continuarem a crescer – apesar de estarem desacelerando em algumas outras partes do mundo.
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Um ano de coronavírus no Brasil: os bastidores da descoberta do primeiro caso oficial
O infectologista Fernando Gatti estava descansando em casa quando seu celular tocou por volta das 20h do dia 24 de fevereiro de 2020, uma Segunda-Feira de Carnaval.
Do outro lado da linha, um médico que trabalhava no plantão do pronto-socorro do Hospital Israelita Albert Einsten, na zona sul de São Paulo, tinha uma pergunta importante: ele deveria ou não pedir um teste de covid-19 para um paciente que apresentava sintomas de gripe e tinha acabado de voltar de uma viagem à Itália?
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Com a aprovação, como (e quando) a vacina da Pfizer pode chegar aos brasileiros?
Na manhã desta terça-feira (23/2), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacina Cominarty, desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech.
Esse é o primeiro imunizante contra a covid-19 a ganhar liberação definitiva no país — os outros dois produtos já aplicados no Brasil (a CoronaVac, da Sinovac e do Instituto Butantan, e a CoviShield, de AstraZeneca, Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz) ganharam aval em caráter emergencial.
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Vacina Covid-19: doses prontas chegam nesta terça-feira (23/2)
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), recebe, nesta terça-feira (23/2), mais dois milhões de doses prontas da vacina Covid-19 (recombinante). Os imunizantes, provenientes do Instituto Serum, da Índia, embarcaram de Mumbai nesta segunda-feira (22/2), e têm previsão de chegada no Brasil às 6h55 de amanhã (23/2) pelo aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Eles seguem para o Rio de Janeiro após os trâmites alfandegários em voo solidário, disponibilizado pela empresa Latam Airlines Brasil, e desembarcam no aeroporto internacional RIO-Galeão.
As vacinas serão encaminhadas para Bio-Manguinhos/Fiocruz, onde irão passar por conferência de temperatura e integridade da carga, receberão etiquetas com informações em português e terão amostras encaminhadas para análise de protocolo e liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz). O processo acontecerá ao longo do dia e a previsão é de que as doses estejam prontas ainda na madrugada desta quarta-feira.
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Nota técnica aborda vigilância de eventos adversos pós-vacinação
A Fiocruz elaborou uma nota técnica sobre a vigilância de eventos adversos da vacinação contra Covid-19. Intitulado Covid-19: Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos Pós-Vacinação e produzido por uma equipe de pesquisadores da instituição, o documento tem como objetivo auxiliar os profissionais de saúde sobre as ações e ferramentas relacionadas às atividades de vigilância pós-vacinação.
No caso das novas vacinas contra a Covid-19 que estão sendo utilizadas no Brasil, a nota ressalta a importância da notificação dos eventos adversos observados e destaca a relevância da participação ativa de todos os profissionais da saúde, principalmente no que se refere à escuta e à observação atentas aos possíveis relatos de eventos adversos pós-vacinação (EAPV).
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Covid-19: Rede Genômica Fiocruz vai sequenciar amostras do vírus no Brasil
A Rede Genômica Fiocruz está participando de um projeto do Ministério da Saúde que vai sequenciar amostras do novo coronavírus em todo o território nacional. Atualmente, apenas três laboratórios centrais (Lacens) nos estados estão aptos a essa tarefa. A Rede reúne pesquisadores de diversos institutos da Fundação para estudar genética e genoma de vírus, bactérias, fungos, parasitos e do ser humano, além de receber apoio da Rede de Plataformas Tecnológicas, com acesso a sequenciadores e bioinformática.
Durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, um foco principal do grupo tem sido o estudo do genoma do Sars-CoV-2, causador da Covid-19, e o acompanhamento de suas mutações genéticas, entre outros. O grupo participa da iniciativa internacional de acesso aberto a informações sobre genomas de vírus influenza e coronavírus, a Gsaid, que produziu o infográfico das linhagens de Sars-CoV-2 circulantes no mundo. “No momento todas as nossas atenções, no caso da plataforma de genoma, estão voltadas para o coronavírus, devido à urgência da pandemia, mas a Rede atua também em outras frentes, que foi o que levou à sua criação, visando a integração dessas pesquisas”, salienta o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas, Rodrigo Correa de Oliveira.
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Fiocruz identifica novas linhagens do Sars-Cov-2 em Rondônia
Em parceria com o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD / Fiocruz Amazônia), pesquisadores da Fiocruz Rondônia identificaram três variantes do vírus Sars-CoV-2, circulantes no estado (RO). Os dados foram apresentados durante transmissão realizada pelo Governo nesta terça-feira (9/2). As análises foram realizadas com base em amostras de pacientes coletadas em diferentes municípios, incluindo a capital (Porto Velho). O estudo contou com colaboração da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem).
De acordo com a virologista e pesquisadora em Saúde Pública da Fiocruz Rondônia, Deusilene Vieira, desde que começaram os estudos para o acompanhamento e vigilância genômica do vírus, foram descritas pela comunidade científica diversas variantes, observadas em todo o mundo. “A cada mudança do vírus, são geradas também novas linhagens, o que justifica a necessidade de novos estudos para uma melhor compreensão dos fatores clínicos e epidemiológicos relacionados à doença”, enfatizou Deusilene Vieira.
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