Tag Archives: Covid-19

Vacina da UFRJ contra a covid-19 deve ter testes em humanos este ano. Autorização deve ser pedida à Anvisa ainda este mês

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está desenvolvendo uma vacina contra a covid-19 e deve pedir, ainda este mês, a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os testes clínicos em humanos. A equipe é liderada pela professora Leda Castilho, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe).

Denominada de UFRJvac, os testes com a vacina em animais foram promissores, segundo a professora. “A vacina está passando pelos últimos estágios de estudos em animais, que são os estudos que a gente chama de pré-clínicos. E, se tudo der certo, ela deve entrar em ensaios clínicos, que são os ensaios em voluntários humanos, até o final desse ano”.

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Medicamentos para tratar doenças reumáticas autoimunes diminuem a resposta de vacina contra a COVID-19

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) constataram que alguns tipos de medicamentos usados no tratamento de pacientes com doenças reumáticas autoimunes, como artrite reumatoide, são capazes de diminuir a resposta imunológica de vacinas contra a COVID-19.

No estudo, cujos resultados foram divulgados na revista Nature Medicine, foram avaliados pacientes imunizados com a CoronaVac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. Ainda é preciso testar se o mesmo efeito ocorre com vacinas de outros laboratórios.

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Butantan entrega 1,2 milhão de doses da CoronaVac ao governo federal. Doses foram entregues ao Ministério da Saúde

O Instituto Butantan entregou hoje (30) mais 1,2 milhão de doses da vacina CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com esta nova remessa, o instituto totaliza 62,849 milhões de doses fornecidas ao Ministério da Saúde desde 17 de janeiro deste ano, quando o uso emergencial do imunizante contra a covid-19 foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo dados do governo estadual de São Paulo, desde o dia 14 de julho até hoje, foram entregues 9,7 milhões de doses da vacina, que são referentes à produção de um lote de doses processadas pelo instituto a partir dos 6 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), recebidos no dia 26 de junho.

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Boletim: tendência de queda de óbitos por Covid-19 se mantém

A nova edição do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quarta-feira (27/7), reafirma, por mais uma semana, tendência de queda no número de óbitos e nos indicadores de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS. Por outro lado, foi registrado aumento no número de casos. A positividade dos testes, ainda que em tendência de queda, também permanece alta. A diferença entre a curva de novos casos e a curva de óbitos é mais um indício da nova fase da pandemia no Brasil, em que há intensa circulação do vírus, mas com menor impacto sobre as demandas de internação e sobre o número de mortes. “É importante salientar que os números de casos (média de 46,8 mil casos novos por dia) e de óbitos (1.160 óbitos por dia) estão ainda em patamar muito elevado”, afirmam os pesquisadores do Observatório Covid-19.

A análise da disponibilidade de leitos sustenta que apenas Goiás e o Distrito Federal permanecem na zona de alerta. Porém, no segundo caso, os dados refletem a recente retirada de leitos para os casos de Covid-19 frente à redução da demanda. Dezesseis estados estão fora da zona de alerta e nove se encontram na zona de alerta intermediária, com a maioria das taxas entre 60% e 65%. Foi registrada ainda uma pequena redução da taxa de letalidade — ou seja, a proporção dos casos que resultaram em óbitos. Agora, o indicador está em torno de 2,5%.

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Programa Unidos Contra a Covid-19 apoia a região amazônica

O programa Unidos Contra a Covid-19, que faz parte das ações de enfrentamento à pandemia idealizadas pela Fiocruz e mobilizado pelo Escritório de Captação de Recursos (EC/Fiocruz), reuniu empresas, organizações sociais e indivíduos, que juntos viabilizaram a ampliação do atendimento à região amazônica, incluindo as populações indígenas, localizadas no norte do país. Ao todo, nesta frente de atuação, foi possível investir R$ 9.134.791,71.

O recurso viabilizou a disponibilização de um barco-laboratório, com capacidade para até 30 pessoas, e estrutura para alojamento e prestação de serviços de assistência médica, tornando possível a ampliação do número de atendimentos e de testagem. Soma-se a esta iniciativa a distribuição de usinas de oxigênio para hospitais do Amazonas.

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Webinar divulga dados sobre práticas integrativas e complementares em saúde

Mais da metade da população brasileira (61,7%) recorreu à meditação, fitoterapia, reiki, aromaterapia, homeopatia e  outras Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) em 2020, o primeiro ano da pandemia de Covid-19. A conclusão é da pesquisa PICCovid – Uso de Práticas Integrativas e Complementares no Contexto da Covid-19, desenvolvida pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz) em parceria com o Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS), também da Fiocruz, e a Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Unifase), no Rio de Janeiro. Os primeiros achados da pesquisa serão publicados no Boletim Evidências Nº 7 do ObservaPICS e apresentados no webinar Práticas integrativas em saúde na pandemia de Covid-19: resultados e reflexões da pesquisa PICCovid, dia 29 de julho, às 10h, com transmissão da VideoSaúde no Youtube.

“Os dados mostram as estratégias adotadas para promover o autocuidado no primeiro ano da pandemia, um contexto de muitas incertezas, inseguranças e estresse, marcado pelo isolamento social e o luto”, adianta o coordenador da PICCovid, Cristiano Boccolini, pesquisador do Laboratório de Informação em Saúde do Icict/Fiocruz. De acordo com a pesquisa, as práticas integrativas e complementares em saúde mais utilizadas em 2020 foram plantas medicinais e fitoterapia (28%), meditação (28%), reiki (21,6%); aromaterapia (16,4%); homeopatia (14,5%); terapia de florais (14%); yoga (13%), apiterapia (11%), imposição de mãos (10%) e Medicina Tradicional Chinesa / acupuntura (7,8%). Foi registrada maior adesão da população a essas terapias nas regiões Centro-Oeste (71%) e Sul (70,8%), seguidas de Sudeste (63,4%), Norte (52,3%) e Nordeste (45,6%).

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Saúde recomenda Pfizer a gestantes que tomaram 1ª dose da AstraZeneca. Não é permitida a intercambialidade nos casos normais, diz ministério

O Ministério da Saúde anunciou hoje (26) uma nova recomendação para a vacinação de gestantes e puérperas contra a covid-19. Aquelas que receberam a primeira dose da AstraZeneca poderão tomar a segunda dose de outro tipo de imunizante para completar o ciclo vacinal. A preferência é que essa nova aplicação seja da vacina da Pfizer/BioNTech.

A recomendação, até agora, era que mulheres nesse grupo esperassem o fim do puerpério para a tomar a segunda dose. Essa orientação foi dada após a morte de uma gestante no Rio de Janeiro, cujo falecimento teria relação com o fato de ter sido tomada a primeira dose da vacina AstraZeneca.

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Boletim aponta nova transição no perfil demográfico da pandemia

A nova edição do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quinta-feira (22/7), aponta para uma nova fase da pandemia no país. A proporção de internações entre idosos, que esteve em 27,2% na semana epidemiológica (SE) 23 (6 a 12 de junho), atualmente (SE 27, de 3 a 10 de julho) é de 31,8%. Ainda na SE 23 foi registrada a menor porcentagem de idosos no número de óbitos (44,8%). Hoje, esse percentual alcança 58,2%. A maior parte dos óbitos por Covid-19 se concentra na faixa etária acima de 60 anos desde a SE 26 compreendida entre 27 de junho e 3 de julho. Os dados mostram também redução de internações em leitos de terapia intensiva na faixa etária de 50 a 59 anos e uma interrupção no aumento na faixa de 40 a 49 anos.

A análise demográfica do Boletim desta quinzena traz comparações entre a SE 1 (3 a 9 de janeiro) e a 27 (3 a 10 de julho) de 2021. Essa nova transição da idade na pandemia no Brasil é percebida por meio dos novos dados obtidos a partir do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SivepGripe). A SE 27 apresenta idade média dos casos internados de 53 anos, versus idade média de 62,5 anos na SE 1. A mediana de internações, ou seja, a idade que delimita a concentração de 50% dos casos, foi de 66 anos na SE 1 e 51 anos na SE 27. Para óbitos, os valores médios foram 71,4 anos (SE 1) e 64,3 anos (SE 27). Valores de mediana de óbitos foram, respectivamente, 73 e 65 anos.

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Estudo: anticorpos de quem teve covid-19 não protegem contra variante. Testes em laboratório mostram que variante Gamma não é neutralizada

Estudo internacional com participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) revela um mecanismo que explica o motivo pelo qual ocorrem as reinfecções de covid-19. Testes em laboratório mostraram que a variante Gamma, anteriormente conhecida como P.1, originada no Brasil, é capaz de escapar dos anticorpos neutralizantes que são gerados pelo sistema imunológico a partir de uma infecção anterior com outras variantes do coronavírus.

Os pesquisadores destacam, no entanto, que os resultados foram obtidos in vitro, ou seja, em laboratório. Além disso, o estudo não inclui outros tipos de resposta imune do organismo, como imunidade celular. “É fundamental entender que pessoas infectadas podem ser infectadas novamente”, aponta William Marciel de Souza, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, primeiro autor do artigo. O trabalho foi publicado como artigo na revista científica The Lancet em 8 de julho.

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InfoGripe: sinal de queda de casos de SRAG nos estados, mas capitais ainda preocupam

A nova edição do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quarta-feira (21/7), traz uma notícia esperançosa e outra preocupante. Segundo o Boletim, apenas duas das 27 unidades federativas apresentam sinal de aumento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na semana epidemiológica 28, que compreende o período de 11 a 17 de julho: Acre e Amazonas. Dentre as demais, 17 apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo. No entanto, de acordo com os indicadores de transmissão comunitária, todas as capitais se encontram em macrorregiões de saúde com nível de transmissão alto, muito alto ou extremamente alto. O Boletim destaca que este cenário sugere possível manutenção do número de hospitalizações e óbitos em alto patamar, caso medidas preventivas não sejam adotadas.

Mapa do Brasil mostrando as regiões mais e menos atingidas

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