Tag Archives: Covid-19

Covid-19: estudo identifica prevalência da variante Delta em Rondônia

De agosto de 2021 até o presente momento, foram sequenciadas 310 amostras de indivíduos infectados pelo Sars-CoV-2, oriundas de mais de 40 municípios do estado de Rondônia. Dessas, 51,61% foram caracterizadas como variante Delta e 48,38% como variante Gamma. O estudo mostra também a presença das subvariantes da Gamma como: P.1.4; P.1.7; P.1.14; P.1.11 e P.1.12 e subvariantes de Delta como: AY.43; B.1.617.2; AY.4 e AY.39.

O estudo é realizado pelo Laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz Rondônia em colaboração com a Rede de Vigilância Genômica da Fiocruz, Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen/RO) e o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia). Os resultados são sistematizados e enviados mensalmente à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), para o acompanhamento das variantes circulantes na região, favorecendo a adoção de medidas sanitárias adequadas em diferentes momentos da pandemia.

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InfoGripe: sobem os casos de vírus sincicial respiratório em crianças

 Divulgado nesta quinta-feira (25/11), o Boletim InfoGripe mostra estabilidade de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com pequenas oscilações na maioria das faixas etárias. No entanto, os grupos de crianças de zero a nove anos vêm novamente apresentando crescimento significativo de casos de vírus sincicial respiratório – a exemplo do Rinovírus, Adenovírus, Bocavírus, Parainfluenza 3 e 4. Já na faixa de jovens adultos de 20 a 29 anos, foi observado aumento de resultados positivos para o novo coronavírus. O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, alerta que esse quadro reforça a importância da revisão dos protocolos adotados no ambiente escolar, como avaliação da capacidade de ventilação e circulação de ar nas salas de aula, assim como a distribuição e o uso consciente de máscaras adequadas (PFF2). A análise do Boletim é referente à Semana Epidemiológica (SE) 46, período de 14 a 20 de novembro.

O cenário nacional mostra que nove das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a SE 46: Acre, Amazonas, Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo e Tocantins. “No entanto, em vários desses estados o indício de crescimento recente é compatível com oscilação em torno de um valor estável”, observa o Gomes. Em relação ao recente surto de casos influenza na cidade do Rio de Janeiro, o pesquisador afirmou que somente ao longo das demais semanas será possível realizar uma análise mais conclusiva. Na presente atualização, não se observou impacto nos casos de SRAG até a SE 46.

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Casos graves de Covid-19 estão associados a envelhecimento do sistema imune

Casos graves de Covid-19 estão associados a um processo de envelhecimento do sistema imunológico e imunodeficiência aguda. É o que aponta um novo estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), publicado na revista científica Journal of Infectious Diseases.

Analisando amostras de sangue de pacientes hospitalizados pela doença, os pesquisadores detectaram sinais de hiperatividade, exaustão e envelhecimento de células de defesa conhecidas como linfócitos T auxiliares. Segundo os cientistas, os dados indicam perda da capacidade de resposta dessas células na Covid-19 grave, o que pode facilitar infecções secundárias e reinfecções.

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Encontro da Fiocruz marca início de projeto com agricultores familiares e povos e comunidades tradicionais

Iniciativa busca fortalecer territórios na promoção da saúde e da agroecologia, diante dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19.

Representantes de diferentes territórios, organizações parceiras e programas da Fiocruz se reuniram no Quilombo da Fazenda, em Ubatuba (SP), de 3 a 6 de novembro, para celebrar o início e planejar ações do projeto “Desenvolvimento Sustentável e Promoção da Saúde em populações vulnerabilizadas de agricultura familiar e de povos e comunidades tradicionais rurais e urbanos no contexto da Covid-19”.

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Estudo da Fiocruz na Maré atesta efetividade da AstraZeneca

A primeira dose protege, mas a imunização requer segunda dose e varia de acordo com a faixa etária e o intervalo de tempo entre as doses. Essas são algumas conclusões do estudo em pré-publicação que avaliou a efetividade da primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz contra casos sintomáticos de Covid-19 na população do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro (RJ). Estimou-se uma proteção de 42,4% contra os casos sintomáticos 21 dias após a primeira dose da vacina. “Ela tem um bom resultado para conter casos sintomáticos, mas a segunda dose é essencial para garantir imunidade mais completa e proteção mais ampla da comunidade”, garante Fernando Bozza, coordenador do estudo e pesquisador da Fiocruz.

A efetividade de 42,4% está em consonância com avaliações anteriores sobre a efetividade da primeira dose de AstraZeneca/Fiocruz no contexto da variante Gama ou Delta. Verificou-se também que os mais jovens tiveram maior proteção do que os mais velhos. Enquanto na população abaixo de 35 anos a efetividade foi de 57,5%, na população acima de 35 anos ela foi de 34,8%. Outro dado é o de que a proteção aumenta ao longo do tempo, a partir de 40 dias. A efetividade chega a 58,9%, considerando todas as faixas etárias acima de 18 anos,  entre os dias 42 e 55 após a primeira dose e passa a cair depois disso.

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InfoGripe indica estabilidade na incidência de SRAG no Brasil

Boletim InfoGripe da Fiocruz desta quinta-feira (18/11) indica cenário de estabilidade na incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, com pequenas oscilações, na maioria das faixas etárias. A única exceção continua sendo as crianças. Para o grupo entre zero e 9 anos, há novamente sinal de crescimento, com cerca de 1.500 casos semanais, número maior do que o registrado em julho de 2020 (1.282 casos na Semana Epidemiológica [SE] 29). No entanto, os resultados laboratoriais seguem indicando maior volume de outros vírus, com predominância do vírus sincicial respiratório. A análise é referente à SE 45, do dia 7 até o dia 13 de novembro.

Esse aumento de casos de SRAG associados a outros vírus respiratórios em crianças se observa em diversos estados do país, uma consequência direta da maior exposição dessa população nos últimos meses. De acordo com o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, “a situação reforça a importância da revisão dos protocolos adotados no ambiente escolar, como avaliação da capacidade de ventilação e circulação de ar nas salas de aula, bem como distribuição e uso consciente de máscaras adequadas (PFF2)”.

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Estudo avalia a hesitação vacinal das crianças e adolescentes

VacinaKids é um estudo, coordenado pela pesquisadora clínica do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Daniella Moore, que busca avaliar a intenção de pais ou responsáveis por crianças e adolescentes em vaciná-los para a prevenção da Covid-19, compreendendo o posicionamento e motivações que permeiam essa tomada de decisão. Para participar do projeto, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IFF/Fiocruz (CEP-IFF), você precisa ser brasileiro(a), estar morando no Brasil, ter no mínimo 18 anos de idade, e ser pai ou responsável por uma criança e/ou adolescente menores de 18 anos de idade. Os interessados poderão participar até o dia 30 de janeiro de 2022.

O inquérito sobre a intenção dos adultos em se vacinar para prevenção da Covid-19, estudo TREND, realizado no Brasil na primeira semana em que a vacina esteve disponível no país, e também coordenado por Daniella, mostrou que os brasileiros costumam ter uma intenção vacinal maior do que a observada nos outros países (89,5%). “Compreender se esse dado positivo também é observado quando a vacinação envolve crianças e adolescentes é fundamental para elaboração de estratégias que aumentem a adesão e contribuam para que possamos atingir a imunidade coletiva e, desta forma, superar a pandemia”, avalia a pesquisadora.

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Pesquisas científicas e saúde é tema do último número da Reciis de 2021

Na emergência sanitária da pandemia de covid-19, a ciência e, particularmente, as ciências da saúde, ultrapassam as fronteiras dos domínios científicos e se veem envolvidas às questões sociais e éticas em disputas quando o status de cientificidade transita pelo cenário sociopolítico do Brasil e do mundo. Neste contexto, os estudos métricos da informação científica tornam-se de fundamental relevância – ainda mais no campo da saúde –, por se dedicarem, entre outras questões, à análise, à avaliação e à sistematização dos saberes científicos a fim de dar respostas à sociedade na prevenção e no combate às doenças. Atenta a esta preocupação, a Reciis lança no seu último número de 2021 a primeira parte do dossiê Estudos métricos da informação científica em saúde, que contou como editores convidados com os professores e pesquisadores Natanael Vitor Sobral e Leilah Santiago Bufrem, da Universidade Federal de Pernambuco.

Em Nota de conjuntura, as editoras executivas da Revista Cubana de Salud Pública, Nancy Sanchéz-Tarragó, também professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e Grisel Zacca González, pesquisadora do Centro Nacional de Información de Ciencias Médicas, de Cuba, fazem uma análise sobre a emergência de covid-19 no que se refere às questões da informação e comunicação em saúde, contextualizando os estudos métricos como uma contribuição da ciência para um melhor entendimento dos aspectos científicos, sociais e políticos que envolvem a pandemia de covid-19. No dossiê, a publicação conta com um trabalho de Rosane Abdala Lins, Rosangela Cordeiro de Souza Assef Neto, Cícera Henrique da Silva e Maria Cristina Soares Guimarães, que tem como tema de análise o coronavírus. As autoras apresentam a produtividade de publicação brasileira sobre o vírus, em colaboração internacional, ao longo dos anos de epidemias relacionadas ao coronavírus.

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Covid-19: por que China mantém política de zerar casos da doença

Por todo o mundo, as pessoas estão se acostumando com a vida pós-confinamento, ao passo que a vacinação em larga escala permitiu que governos suspendessem gradualmente as medidas contra a covid-19, como o uso obrigatório de máscaras.

Mas não na China, onde a pandemia começou. Ali, permanece uma política de “tolerância zero” contra o vírus, o que cria situações um tanto inusitadas.

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Nova onda de Covid-19 na Europa e na Ásia deve servir de alerta para o Brasil

Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira (12/11), chama a atenção para o quadro recente da pandemia na Europa e na Ásia Central, que vem registrando aumento de casos e óbitos mesmo em locais em que a cobertura vacinal já se encontra em patamares elevados. Diante deste novo cenário, o Boletim coloca em pauta o debate sobre a necessidade de manutenção das medidas de distanciamento físico e de proteção individual no Brasil e ressalta a desaceleração do ritmo de vacinação de primeira dose contra a Covid-19 no país.

A nova edição destaca ainda o alerta do diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa e Ásia, emitido no início deste mês de novembro, sobre o novo aumento do número  de casos e óbitos por Covid-19 registrados nesses continentes. Segundo a OMS, países da Europa e da Ásia Central estão vivendo o risco de recrudescimento da Covid-19. Na última semana de outubro, a Europa e a Ásia Central foram responsáveis por 59% de todos os casos e 48% dos óbitos registrados no mundo inteiro. Com quase 1,8 milhão de novos casos e 24 mil novas mortes relatadas, a Europa e a Ásia Central viram um aumento de 6% e 12%, respectivamente, em comparação com a semana anterior. Segundo a OMS, se for mantida esta tendência, essas regiões poderão registrar mais meio milhão de óbitos por Covid-19 até  1º de fevereiro de 2022, e 43 países enfrentarão novamente o risco de colapso nas capacidades de resposta dos seus sistemas de saúde. Os casos graves da doença têm se concentrado entre grupos não vacinados, especialmente em países com baixa cobertura vacinal.

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