Tag Archives: Covid-19

Covid: como proteger criança de até 5 anos, que ainda não pode tomar vacina

Pais e tutores de crianças com menos de cinco anos vivem um verdadeiro dilema neste momento da pandemia. De um lado, eles testemunham o fim de praticamente todas as restrições que marcaram os últimos dois anos, como o uso de máscaras e a prevenção de aglomerações em lugares fechados. Do outro, o Brasil ainda não dispõe de uma vacina contra a covid aprovada para uso em idades tão tenras — a Pfizer só pode ser aplicada a partir do quinto ano de vida, e a CoronaVac a partir do sexto.

Na prática, isso representa um risco duplo: essas crianças estão naturalmente mais expostas ao contágio e não têm acesso aos imunizantes, os únicos produtos capazes de deixar o sistema imune mais preparado para combater o coronavírus e suas consequências no organismo.

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Covid: exames de imagem revelam como infecção por coronavírus pode alterar o cérebro

Cientistas encontraram diferenças significativas em exames de ressonância magnética realizados em pacientes antes e depois da infecção.

Mesmo após uma infecção leve, o tamanho geral do cérebro havia encolhido um pouco, com menos massa cinzenta nas partes relacionadas ao olfato e à memória.

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Brasil registra 68.893 novos casos de covid-19 em 24 horas: até hoje, 27.344.949 pessoas se recuperaram da doença

Em 24 horas, o Brasil registrou 68.893 novos casos de covid-19, totalizando 29.138.362. O número de mortos no mesmo período foi 488, com o total geral de 652.829 óbitos, segundo as informações divulgadas na terça-feira (8) pelo Ministério da Saúde.

Até hoje, 27.344.949 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 93,8% dos infectados desde o início da pandemia.

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Programa de exercícios com supervisão remota pode ser alternativa na reabilitação pós-COVID

Um programa de exercícios para ser feito em casa, sem auxílio de equipamentos e sob a supervisão remota de profissionais de educação física se mostrou seguro e eficaz para combater duas possíveis sequelas da COVID-19: o endurecimento das artérias e a perda de força dos músculos envolvidos na respiração.

A constatação foi feita por pesquisadores das universidades Estadual Paulista (Unesp) e Federal de São Carlos (UFSCar) em um ensaio clínico com 32 pacientes que foram hospitalizados após contrair o SARS-CoV-2, entre julho de 2020 e fevereiro de 2021. No grupo havia homens e mulheres, com idade média de 52 anos.

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MonitoraCovid-19 avalia quadro de desassistência durante pico da Ômicron

Análises do MonitoraCovid-19, painel da Fiocruz que acompanha os desenvolvimentos da pandemia de Covid-19 no Brasil, mostram que a variante Ômicron do vírus Sars-Cov-2 foi responsável por um forte impacto nos serviços de saúde neste início de ano, gerando um risco de desassistência à população no que se refere a atendimentos de urgência, especialmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Em janeiro, quase todas as unidades da Federação tiveram picos de internação semelhantes aos provocados pelas primeiras cepas do novo coronavírus, em 2020, seguidas pelo pico provocado pelas variantes Delta e Gama, durante o ano de 2021. Os pesquisadores alertam que a falta de dados provocada pelo ataque digital contra as bases de dados do Ministério da Saúde podem interferir nesse cálculo.

Além disso, houve no período um expressivo volume de óbitos ocorridos em hospitais fora das Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Para os autores do estudo, isso denota a ocorrência de um quadro de desassistência à saúde da população. “Nós observamos os casos de pacientes hospitalizados. A maior parte dos leitos de UTI estavam ocupadas durante o mês de janeiro, e, em muitos casos, houve um excedente de óbitos ocorridas fora das UTIs, ou seja, em alas comuns de internação. Isso significa que uma parte da população não teve acesso a essa forma de terapia intensiva”, explica o pesquisador Diego Xavier, do Laboratório de Informação em Saúde do Icict/Fiocruz.

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Covid-19: balanço de dois anos da pandemia aponta vacinação como prioridade

Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (9/2), apresenta um balanço de dois anos da pandemia de Covid-19, declarada Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 30 de janeiro de 2020 e de importância nacional pelo Ministério da Saúde em 3 de fevereiro daquele ano. A análise apresenta uma perspectiva da evolução da pandemia, dividida em fases, desde a descoberta do vírus até os dias atuais, com base nos estudos realizados pelos pesquisadores da Fiocruz, e sintetiza a dimensão das perdas, totalizando 388 milhões de casos no mundo e 26 milhões no Brasil (6,7% do total), com 5,71 milhões de óbitos no planeta e mais de 630 mil no país (11% do total).

O estudo aponta para um cenário ainda preocupante, com rápida transmissão da variante Ômicron e especulação sobre o fim da pandemia. Para os pesquisadores do Observatório Covid-19 Fiocruz, a cada fase da pandemia se apresentam novos desafios. “Se o diagnóstico e tratamento correto, adequação dos hospitais e estabelecimentos de saúde foram cruciais para a redução do impacto da doença inicialmente, a vacinação hoje é considerada prioridade para o controle da pandemia”, avaliam. No entanto, os pesquisadores ressaltam que as medidas não-farmacológicas continuam sendo importantes, uma vez que o distanciamento físico e uso de máscaras são os principais meios de redução da exposição e infecção pelo vírus.

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Estudo mostra alta prevalência de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático após a COVID-19

Em estudo feito com 425 pacientes que se recuperaram das formas moderada e grave da COVID-19, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) observaram uma alta prevalência de déficits cognitivos e transtornos psiquiátricos. As avaliações foram conduzidas no Hospital das Clínicas entre seis e nove meses após a alta hospitalar.

Mais da metade (51,1%) dos participantes relatou ter percebido declínio da memória após a infecção e outros 13,6% desenvolveram transtorno de estresse pós-traumático. O transtorno de ansiedade generalizada foi diagnosticado em 15,5% dos voluntários, sendo que em 8,14% deles o problema surgiu após a doença. Já o diagnóstico de depressão foi estabelecido para 8% dos pacientes – em 2,5% deles somente após a internação.

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Fiocruz detecta casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron no RJ e em SC

Conforme divulgado pelas secretarias estaduais de Saúde do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, a Fiocruz identificou, a partir da técnica de sequenciamento genético, dois casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron, um em cada estado. A confirmação foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como Centro de Referência Nacional em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde e que vem atuando no mapeamento de genomas do vírus desde o início da pandemia. O Laboratório integra a Rede Genômica Fiocruz. 

O diagnóstico inicial foi feito pelos LACENs dos estados por meio do exame RT-qPCR. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC/Fiocruz para a realização do sequenciamento genômico, o que confirmou a presença da subvariante BA.2. Os resultados finais foram informados às secretarias de Saúde dos dois estados e ao Ministério da Saúde, de acordo com os protocolos de referência.

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Variante Ômicron representa mais de 95% dos genomas sequenciados no país

Rede Genômica Fiocruz divulgou novos dados sobre a situação das linhagens e variantes do vírus SARS-CoV-2 no Brasil, tendo em vista os resultados da vigilância genômica produzidos pela Rede e por outras iniciativas. De acordo com a publicação, se em dezembro a variante Ômicron representou 39,4% dos genomas sequenciados, em janeiro de 2022 esse índice chegou a 95,9%, sendo encontrada em todas as regiões do país. O Relatório da Rede mostra que a Ômicron domina completamente o cenário epidemiológico da Covid-19 no Brasil. A publicação também destaca inovações tecnológicas desenvolvidas pela Rede Genômica Fiocruz.

Nas duas semanas (de 14 a 27 de janeiro) a que se referem os dados divulgados pela Rede, o Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e unidades da Fundação em seis estados (Amazonas, Ceará, Pernambuco, Paraná, Bahia e Minas Gerais) produziram 3.739 genomas. Cada uma das unidades de sequenciamento da Fiocruz (além das já citadas, há também uma no Piauí) atende uma ou mais Unidade da Federação (UF).

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Médicos da linha de frente fazem balanço de dois meses da ômicron no Brasil

“Cepa de Deus”, “vírus vacinal” e “presente de natal antecipado” foram alguns dos termos usados para descrever a variante ômicron do SARS-CoV-2 no fim do ano passado, quando ela foi identificada na África do Sul.

Estudos têm sugerido que essa linhagem do novo coronavírus é de fato menos agressiva que as anteriores, entre outros fatores, por ter uma capacidade menor de invadir o epitélio pulmonar. Por outro lado, a maior afinidade com as células das vias aéreas superiores parece ter conferido à ômicron um poder de disseminação que tem sido comparado ao do sarampo – um dos patógenos mais contagiosos já descritos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ômicron contamina cem pessoas a cada três segundos no mundo.

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