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Ômicron: entenda por que epistasia é chave para entender gravidade de variante

Coronavírus (em vermelho) se liga às células humanas (verde) por meio da proteína S (spike ou espícula).Não basta saber quantas ou quais mutações têm uma variante do vírus, saber o risco que representa é um fator determinante. Ômicron é a variante do coronavírus que apresenta mais mutações, por isso colocou o mundo em alerta.

Ela possui cerca de 50 mutações em comparação com o vírus original, das quais 26 são exclusivas dele. Desde que foi detectada em 24 de novembro na África do Sul, os cientistas começaram uma corrida contra o tempo para descobrir se a ômicron (originalmente conhecida como B.1.1.529) é mais contagiosa, mais letal ou capaz de “driblar” o efeito das vacinas. A chave para saber quais efeitos a variante terá, diz o especialista, é entender como suas mutações interagem entre si. Esse processo é denominado epistasia (não confundir com epistaxe, o termo científico para o sangramento pelo nariz).

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Covid-19: Fiocruz participará de estudo de Fase 3 do Molnupiravir

A Fiocruz fará parte, a partir da próxima semana, de um estudo multicêntrico internacional, de Fase 3, com o medicamento Molnupiravir, fabricado pela farmacêutica MSD. O objetivo é verificar sua eficiência para evitar a propagação e transmissão da Covid-19 entre pessoas expostas ao vírus Sars-CoV-2. O estudo ocorrerá de forma simultânea em sete centros no Brasil, sendo dois sob responsabilidade da Fiocruz: Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. A coordenação é dos pesquisadores Julio Croda e Margareth Dalcolmo.

O medicamento atua impedindo a replicação do vírus e tem potencial de ação em diversos vírus RNA, incluindo o Sars-CoV-2 (foto: MSD)

 Para avaliar o uso de Molnupiravir como profilaxia pós-exposição (PEP), serão avaliados indivíduos que foram expostos ao vírus, ou seja, que residem com uma pessoa que testou positivo para Covid-19 nas últimas 72 horas e apresenta pelo menos um sintoma associado à doença, além de outros critérios específicos exigidos no protocolo de pesquisa.

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Fotomontagem: Freepik/Wikipedia

Presença comprovada do coronavírus no ar reforça necessidade da boa ventilação de ambientes

Pesquisa realizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP identificou o coronavírus em microgotículas que as pessoas expelem quando conversam ou expiram, e que podem ficar em suspensão no ar durante horas, havendo possibilidade de transmissão da doença.

Testes realizados no Hospital das Clínicas identificaram o vírus em microgotículas expelidas pelas pessoas e que podem ficar durante horas suspensas no ar.

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