Tag Archives: Combate ao Aedes aegypti

Tecnologia desenvolvida na Fiocruz será usada pelo MS contra o ‘Aedes aegypti’

Além de ser uma metodologia de fácil operacionalização e principalmente de custo baixíssimo, as Estações Disseminadoras de Larvicida se adaptam bem à realidade dos programas de controle das cidades e não alteram muito a dinâmica laboral dos órgãos municipais de saúde (Foto: Fiocruz Amazônia)

O Ministério da Saúde adotará as Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs), fruto de pesquisa desenvolvida pelo Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), como diretriz da Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses (CGARB/SVS/MS). O objetivo é replicar em nível nacional a tecnologia desenvolvida pela Fiocruz Amazônia, que basicamente utiliza água em um pote plástico de dois litros recoberto por um tecido sintético impregnado de larvicida. O instrumento atrai as fêmeas do Aedes aegypti para colocar ovos e ao pousar elas se impregnam com o larvicida presente nas estações. As fêmeas, impregnadas com larvicida, ao visitarem criadouros acabam contaminando outros recipientes com o inseticida que impede o desenvolvimento das larvas e pupas, reduzindo a infestação e, por conseguinte, o avanço da doença.

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Fiocruz reforça necessidade de prevenção contra o Aedes

A primavera começou no hemisfério sul na última quinta-feira (22 de setembro). Conhecida popularmente por ser o período do desabrochar das flores, a estação é marcada pela intensificação das chuvas e início da elevação da temperatura, condições climáticas que favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A participação de todos na eliminação de criadouros do vetor da dengue, zika e chikungunya é fundamental para a chegada de um verão sem epidemias e surtos dessas doenças.

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Dia Nacional de Mobilização leva militares e autoridades do governo às ruas

O Brasil realizou um grande mutirão de combate ao Aedes aegypti no último sábado. O Dia Nacional de Mobilização Zika Zero contou com a participação de mais de 200 mil militares e a presença de mais 100 entes públicos, entre eles ministros e autoridades em capitais e cidades consideradas endêmicas. Casas, terrenos baldios e construções abandonadas concentram de 70% a 80% dos focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti.Foram visitados 2,8 milhões de domicílios.

A presidenta Dilma Rousseff esteve no Rio de Janeiro e ao final do dia comemorou os resultados: “A ação foi um sucesso, mas claro que é só o começo. A gente vai ter de persistir. Eu tenho absoluta confiança no meu povo”, declarou após visita à Sala Nacional de Coordenação e Controle para Combate ao Aedes aegypti.

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Projeto testa controle do Aedes aegypti usando energia nuclear

O uso da energia nuclear numa técnica de controle do Aedes aegypti está em teste pela Fiocruz Pernambuco e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Fernando de Noronha. A área escolhida foi a Vila da Praia da Conceição, onde mosquitos machos, esterilizados com radiação gama, estão sendo liberados no ambiente, para competir com os selvagens no acasalamento. Ao vencerem essa disputa, eles passam espermatozóides inviáveis, que são utilizados pelas fêmeas durante todo o seu processo de postura dos ovos, sem gerar novas larvas do inseto. Como a fêmea do mosquito costuma ficar disponível para acasalar apenas uma vez ao longo de sua vida, o cruzamento com machos estéreis acaba impedindo sua reprodução. A partir do uso dessa tecnologia, é esperada uma diminuição da densidade populacional do Aedes.

Desenvolvido em colaboração com o Grupo de Estudos em Radioproteção e Radioecologia (Gerar) do Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco (DEN/UFPE), os mosquitos são produzidos em massa no insetário da Fiocruz PE e, ainda na fase de pupa (a última antes da fase adulta/alada), são esterilizados no Irradiador Gammacel, do DEN/UFPE, cuja fonte radioativa é o Cobalto 60. A iniciativa utiliza uma sub-população de mosquitos da própria ilha, buscando preservar suas características genéticas, que já estão adaptadas às condições ambientais do local.

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