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Fiocruz integra projeto internacional com foco em saúde e sustentabilidade em fronteiras

Com parceiros internacionais, a Fiocruz deu a largada em um projeto de pesquisa que visa contribuir para a saúde das populações e dos ecossistemas na Amazônia e no Leste da África diante das mudanças climáticas e da degradação ambiental. O objetivo é estabelecer sistemas de informação para apoiar comunidades locais em áreas de fronteira na avaliação dos impactos das transformações ambientais sobre o seu bem-estar e no desenvolvimento de ações de prevenção, adaptação e mitigação destes problemas.

Na Amazônia, a pesquisa será desenvolvida em duas áreas: a fronteira binacional entre Brasil e Guiana Francesa e a tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. Na África, o projeto terá foco na fronteira do Quênia com a Tanzânia, abrangendo o território onde vive o povo Maasai. Intitulada Aplicação multilocal da ciência aberta na criação de ambientes saudáveis envolvendo comunidades locais (Mosaic, na sigla em inglês), a iniciativa une cerca de 90 pesquisadores, de 15 instituições científicas, de sete países.

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Pesquisadores alertam para ausência de dados ocupacionais sobre a Covid-19

Em carta publicada na revista The Lancet Regional Health Americas, os pesquisadores Hermano Castro e André Périssé, ambos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), e Carlos Eduardo Siqueira, professor associado de Meio Ambiente e Saúde Pública da Universidade de Massachussetts (EUA), alertam para a dificuldade na obtenção dos dados de saúde ocupacional durante a pandemia de Covid-19. No texto, intitulado Os desafios da falta de dados ocupacionais e a ausência de informações sobre a Covid-19 em trabalhadores no Brasil, os autores criticam a ausência de informações precisas e confiáveis sobre o número de casos relacionados ao trabalho e internações no Brasil e lamentam os cortes no Censo 2022 para o desenvolvimento de pesquisas.

O texto reforça que a coleta de dados primários é essencial para auxiliar os gestores públicos no monitoramento de doenças e no planejamento de serviços e ações; ainda mais diante de crises globais de saúde como a gerada pelo Sars-CoV-2. Além disso, revela que, dois anos após o início da pandemia, há uma melhor compreensão de que o vírus afetou desigualmente subgrupos populacionais. De acordo com os autores, apesar de o desemprego, a informalidade e alguns empregos classificados como essenciais serem associados a uma maior mortalidade por Covid-19, não há informações precisas e confiáveis sobre o número de casos relacionados ao trabalho e internações no Brasil. “Essa é uma lacuna de informação muito importante em um país onde o desemprego atingiu 13,5 milhões de pessoas e 38 milhões de trabalhadores não tinham carteira assinada ao final de 2021 (40,6% da população ocupada)”, avaliam.

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Estudo alerta para tendência de aumento da Covid-19 no município do Rio

Nota técnica de pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fiocruz aponta para mudança no cenário e tendência de crescimento dos casos de Covid-19 no município do Rio de Janeiro, seguindo na direção contrária ao que tem se visto em todo o Brasil. Com o título As fases da pandemia na cidade do Rio de Janeiro: Evolução temporal da incidência e mortalidade no período de 06 de março de 2020 a 21 de agosto de 2021, o documento foi publicado nesta terça-feira (31/8).

As análises mais recentes aplicadas no Brasil mostram recuo no número absoluto de casos e óbitos no país. No entanto, a evolução dos casos no Município do Rio de Janeiro apresentou uma mudança e os dados sugerem aumento do número de casos.

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Tem início coleta de dados sobre uso de medicamentos no país

A coleta de dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), do Ministério da Saúde foi iniciada nesta segunda-feira, em Recife (PE). No país serão entrevistados, a partir de hoje, 38,4 mil pessoas em 245 municípios brasileiros, sobre temas como o uso de remédios, acesso aos produtos no Sistema Único de Saúde (SUS), uso racional de medicamentos e a automedicação. A previsão é que, no início de 2014, os dados do inquérito estejam finalizados.

O público entrevistado será dividido por gênero, escolaridade e em sete faixas etárias – desde crianças a idosos. As informações serão transmitidas em tempo real por tablets.

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