Tag Archives: Cobertura Vacinal

Síndrome Respiratória Aguda Grave já matou 676 pessoas este ano no Rio

Internações caem, mas número de vítimas continua elevado

As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado do Rio apresentam sinal de desaceleração, mas os números continuam elevados, especialmente entre crianças de até 9 anos e pessoas com mais de 70 anos. Até agora foram registradas 676 mortes pela doença no estado, com 9.140 internações.

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Rio alerta para vacinação contra Síndrome Respiratória Aguda Grave

Imunização é a estratégia importante para evitar agravamento dos casos


O estado do Rio de Janeiro apresentou queda no indicador referente à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na semana entre 18 e 24 de maio, com estimadas 220 internações, das quais 72 estão oficialmente registradas.

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Sarampo: por que Brasil não tem casos enquanto mortes aumentam no mundo?

O Brasil vive uma certa calmaria quando o assunto é sarampo.

Segundo o Ministério da Saúde, não foram registrados novos casos da doença desde 2022, e a cobertura vacinal subiu mais de 10% nos últimos dois anos.

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Vacinação de grupos de risco é principal desafio no combate à covid-19. Vacina contra a doença foi aplicada pela 1ª vez no Brasil há três anos

Há três anos, no dia 17 de janeiro de 2021, foi vacinada a primeira brasileira contra a covid-19. A enfermeira Mônica Calazans recebeu a dose da Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Atualmente, o desafio é aumentar a cobertura vacinal do público considerado de risco para a doença, conforme avaliam especialistas ouvidos pela Agência Brasil.

O médico infectologista Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ressaltou que, embora a pandemia de covid-19 tenha sido “debelada”, o vírus continua circulando e ainda há mortes pela doença. “Continuam acontecendo mortes pela covid-19. Então uma questão importante é atualizar o calendário vacinal”, alertou.

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Levantamento indica aumento de coberturas vacinais em 2022. Quatro imunizantes tiveram aumento: BCG, Pólio, DTP e tetraviral

Levantamento feito pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância Fiocruz/Unifase) indica aumento da cobertura de quatro vacinas do Programa Nacional de Imunizações em 2022: BCG, Pólio, DTP e tetraviral. O estudo foi publicado no periódico científico National Library of Medicine, com dados até 2021, e teve atualização divulgada nesta segunda-feira (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A sucessiva queda das coberturas vacinais desde 2015 tem sido motivo de preocupação de autoridades sanitárias e pesquisadores, que apontam risco de retorno e descontrole de doenças eliminadas, como a poliomielite. O caso mais emblemático é o do sarampo, que chegou a ser eliminado do país em 2016, mas retornou dois anos depois em meio à queda da vacinação.

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Observa Infância aponta retomada do crescimento na cobertura vacinal infantil

Novo levantamento conduzido pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância – Fiocruz/ Unifase) revelou uma importante retomada na cobertura vacinal para crianças com menos de dois anos no Brasil. O estudo teve como foco a análise de quatro vacinas essenciais: BCG, Pólio, DTP e MMRV. Após anos de declínio, os resultados indicaram que houve um crescimento na cobertura vacinal infantil entre 2021 e 2022.

Publicado em artigo na National Library of Medicine, o conjunto geral de dados abrangeu 1.344.480.329 de doses de 28 vacinas para proteção contra 15 doenças. Além disso, incluiu as contagens de estimativas das populações-alvo e os indicadores de cobertura vacinal, homogeneidade e taxa de abandono. As informações sobre as regiões do Brasil também tiveram como base dados oficiais e públicos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Ministério da Saúde (MS). A pesquisa contempla ainda informações utilizadas no VAX*SIM, estudo que cruza grandes bases de dados para investigar o papel das mídias sociais, do Programa Bolsa Família e do acesso à Atenção Primária em Saúde na cobertura vacinal em crianças menores de cinco anos.

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Covid-19: Rio inicia reforço da vacina em crianças de 5 a 11 anos. Nessa faixa etária, 16% ainda não tomaram a primeira dose

As crianças de 5 a 11 anos, moradoras da cidade do Rio de Janeiro, já podem receber a dose de reforço da vacina contra a covid-19. A aplicação começou a ser feita hoje (9) pela Secretaria Municipal de Saúde.

Até o momento, a cobertura vacinal contra a covid-19 na cidade atingiu 90,2% da população total com as duas doses do esquema básico, subindo para 99,8% dos adultos, a partir dos 18 anos.

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Covid-19: quase 69 milhões estão com a dose de reforço atrasada

Cerca de 69 milhões de brasileiros ainda não receberam a dose de reforço da vacina contra a covid-19. A Rede Nacional de Dados em Saúde mostra ainda que mais de 30 milhões de pessoas não receberam a segunda dose do reforço, enquanto 19 milhões de pessoas não buscaram sequer a segunda dose do esquema vacinal primário.

Esta semana, a recém-empossada ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que a pandemia não acabou e reforçou a importância de se completar o esquema vacinal contra a doença.

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Cobertura vacinal e redução de filas na saúde são desafios do governo. Atual presidente da Fiocruz, Nísia Trindade será ministra da Saúde

Recuperar o orçamento e estabelecer medidas de resgate da autoridade sanitária e da capacidade técnica do Ministério da Saúde para a coordenação do Sistema Único de Saúde (SUS) estão entre os principais desafios do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que toma posse no próximo domingo (1º).

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, será a nova ministra da Saúde. – Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil

Ambas as estratégias são consideradas essenciais para que as demais prioridades da área, como o retorno de altos índices de coberturas vacinais e o enfrentamento de filas na atenção especializada, possam ser efetivadas. A pasta será comandada pela atual presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade.

Segundo relatório elaborado pela equipe de transição, o país vive uma grave crise sanitária. Além das quase 700 mil mortes causadas pela covid-19, o documento destaca um quadro de piora generalizada de indicadores, citando o risco de reintrodução de doenças como a poliomielite e o retorno de internações por desnutrição infantil provocadas pela fome.

A proposta é implementar um esforço concentrado nacional para reduzir filas de espera para diagnósticos, tratamentos e cirurgias de baixa e média complexidade, todas muito afetadas pela pandemia. Esse esforço, de acordo com o relatório, deve estar articulado a ações estruturantes para a reorganização de uma atenção básica resolutiva e integrada.

Novo governo quer resgatar altas coberturas vacinais e eliminar o risco de reintrodução de doenças como a poliomielite – Tânia Rêgo/Arquivo Agência Brasil

Ainda de acordo com a publicação elaborada pela equipe de transição, o grave quadro sanitário brasileiro decorre de um conjunto de retrocessos institucionais, orçamentários e normativos que levaram ao desmonte das políticas de saúde e que afetaram o funcionamento de diversas áreas do SUS.

“A degradação da autoridade sanitária nacional e do papel de coordenação e articulação do Ministério da Saúde foram fatores chave na desestruturação de políticas e programas até então bem-sucedidos, como o Programa Nacional de Imunizações (PNI), Mais Médicos, Farmácia Popular, IST-Aids e Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.”

O documento destaca que também foram seriamente afetados serviços que compõem as redes assistenciais do SUS: atenção básica, saúde mental, saúde da mulher, urgência e pessoa com deficiência. A estimativa é que, de 2018 a 2022, as perdas do SUS chegaram a quase R$ 60 bilhões, descontando-se gastos autorizados por medidas provisórias relacionadas à covid-19.

“Para 2023, a saúde sofreu o impacto da desorganização provocada pela proposta de orçamento do governo, com consequências deletérias para programas como o Farmácia Popular, o Mais Médicos/Médicos pelo Brasil, o Saúde Indígena, entre outros. Também é altíssimo o risco de colapso de serviços essenciais por falta de financiamento federal e por comprometimento da compra de insumos essenciais, incluindo vacinas e medicamentos.”

Prioridades

Proposta do grupo de transição é implementar um esforço concentrado nacional para reduzir filas de espera para diagnósticos, tratamentos e cirurgias de baixa e média complexidade, todas muito afetadas pela pandemia – Marcello Casal Jr/Arquivo Agência Brasil

O documento defende priorizar a recuperação de áreas como saúde mental, saúde da mulher, da criança e do adolescente e da população indígena. O mesmo olhar deve recair sobre programas citados como bem-sucedidos, mas desmantelados ao longo dos últimos anos, como o Farmácia Popular. Por fim, o relatório destaca a retomada do estímulo ao desenvolvimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde e da transformação digital do SUS.

A publicação avalia ainda como urgente a verificação das condições de suporte, insumos e contratos em geral, citadas como “seriamente comprometidas” e como medidas fundamentais para a retomada do desenvolvimento de um sistema de saúde público, universal, integral e gratuito.

“Com relação aos colegiados de participação social, que foram desarticulados e desacreditados, impõe-se o resgate do compromisso com o fortalecimento do Conselho Nacional de Saúde (CNS), indispensável ao controle social e à gestão participativa no SUS; e a retomada das conferências nacionais de saúde”.

Covid-19: Nota Técnica avalia volta às aulas diante da baixa cobertura vacinal em crianças

Mesmo com evidências científicas favoráveis à vacinação contra Covid-19 entre crianças no Brasil, a difusão de notícias falsas tem provocado resistência das famílias sobre a eficácia e segurança da imunização para a faixa etária entre 5 e 11 anos. Em nova Nota Técnica, divulgada nesta quarta-feira (16/2), o Observatório Covid-19 Fiocruz alerta que este processo resulta em lentidão na cobertura vacinal de primeira dose das crianças, em contexto preocupante, de retorno das atividades escolares.

O documento apresenta um panorama atual da vacinação contra Covid-19 entre as crianças, aponta a grande heterogeneidade no nível subnacional e reforça a necessidade de articulação de todas as esferas de gestão para a expansão da cobertura vacinal no país. Em um cenário em que apenas este grupo não está imunizado, ele se torna particularmente vulnerável à infecção e à disseminação do vírus, inclusive entre outros grupos etários.

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