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Entenda o que é o vírus respiratório responsável por surto na China

hMPV causa infecção do trato respiratório superior, o resfriado comum

Detectado pela primeira vez na Holanda, em 2001, o metapneumovírus humano (hMPV, na sigla em inglês) é o responsável por um surto recente de infecções respiratórias registrado na China ao longo das últimas semanas. Trata-se de um dos diversos vírus que causam infecção do trato respiratório superior, conhecida popularmente como resfriado comum. Na maioria das vezes, o hMPV deixa os pacientes levemente doentes, mas, em alguns casos, sobretudo entre crianças e idosos, o quadro pode ser bastante severo.

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Cientistas da Fiocruz e chineses discutem Saúde Única e cooperação científica

A Fiocruz, o Centro Sino-Brasileiro de Pesquisa e Prevenção de Doenças Infecciosas (IDRPC) e o Centro de Excelência para Doenças Infecciosas Emergentes (CEEID) da Academia Chinesa de Ciências realizam, a partir desta terça-feira (10/12), no Rio de Janeiro e em Manaus, workshops para discutir a cooperação em patógenos de plantas e humanos, com o tema Saúde Única. O primeiro dos encontros entre cientistas brasileiros e chineses ocorreu no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/ Fiocruz). Na quinta-feira (12/12), a delegação chinesa, chefiada pelo diretor do Instituto de Microbiologia da Academia Chinesa de Ciências, Wei Qian, se encaminha para o Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia). 

Delegação foi recebida no Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fiocruz pelo presidente da Fundação, Mario Moreira (foto: Peter Ilicciev)

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Fiocruz Ceará sedia o 1º Encontro Internacional de Saúde Digital

A Fiocruz Ceará está organizando o 1º Encontro Internacional de Saúde Digital (EISD), promovido pelo grupo de pesquisa Laboratório de Redes Integradas e Inteligentes de Saúde – LARIISA Saúde Digital. O evento financiado pelo CNPq conta com inscrições gratuitas e ocorrerá nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, nas instalações da Fiocruz Ceará. O formato será híbrido, com vagas limitadas a 280 participantes presenciais. As inscrições estão disponíveis até o dia 2 de dezembro.

Para o coordenador do Grupo de Pesquisa LARIISA Saúde Digital, Odorico Monteiro, a saúde digital é uma grande aliada na transformação do Sistema Único de Saúde (SUS). “O uso de tecnologias como inteligência artificial, robótica e internet das coisas não só facilita a integração de dados, mas permite desenvolver intervenções mais precisas e personalizadas, beneficiando desde o paciente até o gestor de saúde. O EISD será uma oportunidade ímpar para discutirmos como essas inovações podem fortalecer o SUS e promover um atendimento mais eficaz e humano”, afirmou.

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Na China, Fiocruz visita centros de inovação em saúde e foca em novas parcerias

Na última semana, em viagem à China, a Fiocruz pode reforçar parcerias e prospectar futuras cooperações no campo da tecnologia e inovação em saúde, em especial nas áreas de vacinas, biológicos e terapias avançadas. O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fundação, Marco Krieger, e o diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), Maurício Zuma, estiveram no país asiático para visitar centros tecnológicos em saúde, participar de reuniões com parceiros e de um simpósio sobre oportunidades entre Brasil e China na saúde.

Krieger e Zuma visitaram o centro de Inovação de Xangai e o de Wuxi, onde puderam se reunir também com pesquisadores. Além destas visitas, eles participaram de um simpósio sobre inovação em saúde centrado nos desafios e oportunidades em inovação em saúde no Brasil e na China. Na ocasião, o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde e o diretor de Bio-Manguinhos fizeram apresentações institucionais sobre a Fiocruz a um público com mais de 100 pessoas.

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China registra mais casos locais de covid-19 este ano do que em 2021: variante ômicron é responsável por surtos em várias cidades

A China registrou mais casos sintomáticos locais de covid-19 neste ano do que em todo o ano de 2021. A variante Ômicron do novo coronavírus, altamente transmissível, desencadeia  surtos de Xangai a Shenzhen.

A China continental registrou 1.337 novos casos da doença transmitidos internamente, com sintomas confirmados até ontem (13), informou a Comissão Nacional de Saúde (NHC) nesta segunda-feira. Isso elevou o total este ano para mais de 9 mil casos, em comparação com 8.378 em 2021, segundo cálculos da Reuters.

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Fiocruz e Academia Chinesa de Ciências reforçam parceira em doenças infectocontagiosas

Por três manhãs consecutivas no Brasil, ou três noites do outro lado do mundo, na China, o CAS-Fiocruz webinar on Infectous Diseases reuniu pesquisadores da Fiocruz e da Academia Chinesa de Ciências para a troca de informações sobre assuntos como Covid-19, vacinas, zika, dengue e outras enfermidades comuns aos dois lados do globo. O webinário ocorreu nos dias 14, 15 e 16 deste mês.

Avanços na cooperação em saúde e ciência

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Covid-19: por que China mantém política de zerar casos da doença

Por todo o mundo, as pessoas estão se acostumando com a vida pós-confinamento, ao passo que a vacinação em larga escala permitiu que governos suspendessem gradualmente as medidas contra a covid-19, como o uso obrigatório de máscaras.

Mas não na China, onde a pandemia começou. Ali, permanece uma política de “tolerância zero” contra o vírus, o que cria situações um tanto inusitadas.

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OPAS emite alerta epidemiológico para as Américas sobre novo coronavírus identificado na China

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) emitiu um alerta aos seus países membros sobre o novo coronavírus (nCoV), recomendando que “os profissionais de saúde tenham acesso a informações atualizadas sobre a doença, estejam familiarizados com os princípios e procedimentos para manejar infecções por nCoV e sejam capacitados a obter informações sobre o histórico de viagens de um paciente, a fim de conectar essas informações aos dados clínicos”.

Embora mais de 40 casos tenham sido relatados na China, Tailândia e Japão, “não há evidências que sugiram que a transmissão de pessoa para pessoa ocorra facilmente”, afirma o alerta. Sugere que as autoridades nacionais “revisem as ações consideradas em resposta à disseminação do SARS-CoV em 2003, adaptando-as e adotando aquelas são proporcionais ao risco atual”.

Os coronavírus (CoV) são uma grande família de vírus que causam doenças que variam do resfriado comum a doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV). O novo coronavírus é uma nova cepa que ainda não havia sido identificada em humanos. Os coronavírus são zoonóticos, o que significa que são transmitidos entre animais e pessoas.

A OPAS/OMS encoraja seus Estados Membros a fortalecerem as atividades de vigilância para detectar qualquer evento incomum de saúde respiratória e acompanhará de perto a evolução epidemiológica da situação, fornecendo orientações mais detalhadas quando disponíveis. O organismo internacional não recomenda nenhuma triagem nos pontos de entrada referente a este evento, nem quaisquer restrições a viagens ou comércio.

Mais informações:

Web page for novel coronavirus: www.who.int/health-topics/coronavirus

Event page: www.who.int/westernpacific/emergencies/pneumonia-in-wuhan-china

Disease Outbreak News: www.who.int/csr/don/en/

Novel coronavirus in Thailand: www.who.int/news-room/detail/13-01-2020-who-statement-on-novel-coronavirus-in-thailand

Interim guidance information developed for Member States: www.who.int/health-topics/coronavirus

China busca maior parceria em pesquisa com Brasil

O embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, visitou a FAPESP na sexta-feira (06/09), acompanhado da conselheira política da embaixada em Brasília, Tian Min, e do adido civil da representação chinesa no Brasil, Deng Huan.

A crescente e estratégica aproximação entre os dois países nas áreas de ciência e tecnologia esteve na pauta de discussões.

A necessidade de aproximação entre pesquisadores brasileiros e chineses e os benefícios mútuos que essa cooperação poderá trazer ao conhecimento acumulado pelos dois países também foram tema das conversas.

Para o embaixador, China e Brasil compartilham diversos pontos em ciência e tecnologia. “Os governos e diversos setores da sociedade dos dois países consideram a ciência e a tecnologia pontos cruciais para o desenvolvimento da sociedade. É natural buscarmos aproximações nessa área, embora nossos sistemas de ciência e tecnologia sejam diferentes”, disse Jinzhang à Agência FAPESP.

Ele observou que, nos últimos anos, a China aumentou os investimentos em ciência, tecnologia e educação, o que fez com que outros setores da sociedade chinesa percebessem os resultados desses investimentos, passando a apoiá-los como prioridade. Isso explicaria, segundo ele, a significativa participação das empresas no desenvolvimento científico e tecnológico do país.

“Para encorajar ainda mais esses investimentos, a China estabeleceu uma série de parques de desenvolvimento de ciência e tecnologia em diferentes regiões do país e, a fim de facilitar as pesquisas, passou a dar incentivos, em todos os níveis de governo, às instituições de pesquisa, universidades e empresas, em todas as áreas.”

Durante a visita do embaixador à Fundação estiveram presentes Celso Lafer, presidente da FAPESP, Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente do Conselho Superior da Fundação, e José Arana Varela, diretor-presidente do Conselho Técnico-administrativo da FAPESP. Também acompanharam a visita Hernan Chaimovich, assessor especial da Diretoria Científica, Marcelo Knobel, Coordenação Adjunta de Colaborações em Pesquisa, e Carlos Eduardo Lins da Silva, consultor em Comunicação da Fundação.

Investimento e cooperação

Como resultado dos grandes investimentos chineses em ciência e tecnologia, o embaixador da China no Brasil destacou o grande número de patentes registradas por seu país. De acordo com ele, os chineses já estão entre os maiores do mundo também nesse quesito.

Para Jinzhang, algumas áreas de pesquisa interessam especialmente à China para a realização de futuras parcerias. “O Brasil possui know-how em diversos setores, com pesquisas de ponta nas áreas de aviação civil, aeroespacial, agricultura, nanotecnologia e energias alternativas. Ambos os países têm interesses nessas áreas e há colaboração, inclusive, entre laboratórios que já atuam conjuntamente.”

No caso do Estado de São Paulo, o embaixador da China frisou que considera o estado não apenas o coração da economia brasileira, mas também da pesquisa, da ciência e da tecnologia. “Após esse contato inicial, esperamos contribuir para que as instituições acadêmicas e de pesquisa paulistas possam encontrar novas formas de cooperação com as instituições congêneres chinesas”, disse.

A discussão, segundo o embaixador, deve considerar também a cooperação para a pesquisa em empresas, incluindo as companhias chinesas que já investem em São Paulo. “Encorajamos essas empresas a instalar centros de pesquisa em São Paulo, como no Instituto Butantan, que pode ser parceiro de instituições de pesquisa em biotecnologia da China”, afirmou, completando que a FAPESP, nesse ponto, pode desempenhar papel fundamental.

De acordo com Jinzhang, China e Brasil já possuem um histórico de cooperação e complementaridade. Como exemplo, ele destacou que a maior malha ferroviária de alta velocidade do mundo está em seu país, que encara com seriedade a parceria tecnológica em áreas estratégicas como a de transportes, como a existente atualmente com a Embraer para a fabricação de aviões.

Outra área promissora nessa parceria é a de telecomunicações, lembrou Celso Lafer, que citou o desenvolvimento conjunto de satélites entre os dois países, iniciado quando esteve à frente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. De lá para cá, disse, a parceria se intensificou e está se consolidando.

Contudo, para o presidente da FAPESP, a aproximação entre os dois países não deve dar-se apenas nas áreas comercial ou econômica, mas também no que diz respeito à produção do conhecimento.

“A China é um país importante na produção de conhecimento e está no horizonte do processo de internacionalização da pesquisa brasileira. No caso da FAPESP, o país passa a ter importância prioritária, em uma cooperação que vai se adensar ainda mais com a realização de uma FAPESP Week na China”, disse Lafer.

O evento, que reunirá pesquisadores brasileiros e chineses, conta também com o envolvimento da Fundação Nacional de Ciências Naturais da China, da Universidade de Peking e da Universidade Tshinghua e está previsto para ocorrer em Pequim em abril de 2014.