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Cientistas criam complexos metálicos com ação antitumoral

Pesquisadores liderados pela professora Ana Maria da Costa Ferreira, do Instituto de Química (IQ) da USP e do CEPID Redoxoma, desenvolveram novos complexos metálicos heterodinucleares, contendo íons de cobre(II) e de platina(II) coordenados a ligantes do tipo oxindoliminas, que apresentam propriedades antineoplásicas, que inibem o crescimento de células cancerosas. Os compostos e o processo de produção e uso deram origem a um depósito de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), em janeiro deste ano.

“Esses compostos se ligam ao DNA e induzem apoptose [ou morte celular programada]. Também inibem enzimas quinases dependentes de ciclinas (CDK1, CDK2) e fosfatase alcalina, o que pode explicar seus mecanismos de atuação no meio biológico”, explica Ana Maria.

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Teste indica “resistência” à droga para artrite reumatoide

Um artigo publicado, no dia 9 de fevereiro, na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) descreveu um método inédito que indica se pacientes poderão responder ao tratamento com o metotrexato, droga-padrão utilizada contra doenças inflamatórias crônicas e autoimunes. O medicamento possui eficiência satisfatória e valor de custo baixo, no entanto, de 30% a 40% dos pacientes são resistentes ao metotrexato, segundo Fernando de Queiroz Cunha, um dos autores do artigo e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

A descoberta sobre a resposta terapêutica do paciente antes do tratamento pode evitar a evolução da doença. “Atualmente, a única maneira de o médico analisar se o metotrexato está funcionando ou não é por meio de exames clínicos, após quatro a seis meses de uso do medicamento. Nesse período, a doença pode evoluir rapidamente”, ressalta Cunha.

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Centro desvenda mecanismos das doenças inflamatórias

Encontrar alvos para o desenvolvimento de novos tratamentos e exames, que permitam diagnósticos mais rápidos e precisos das doenças inflamatórias, é a meta de um grupo de pesquisadores da USP, da Unesp, da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Instituto Nacional de Saúde  (NIH), dos Estados Unidos. Em agosto de 2013, começaram as atividades do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (Center for Research in Inflammatory Disease – CRID), coordenado pelo professor Fernando de Queiroz Cunha, do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

O CRID é um dos onze Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs), coordenados por pesquisadores da USP e financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e reúne pesquisadores básicos e clínicos, e, ainda, químicos medicinais que sintetizam moléculas para serem testadas na produção de novos medicamentos.

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Campanha leva conhecimentos de genética a usuários do metrô

Uma iniciativa do Instituto de Biociências (IB) da USP vai levar conhecimento científico sobre genética aos paulistanos que usam o metrô e também aos estudantes de Ensino Médio de todo o Estado de São Paulo. O Centro de Pesquisa sobre Genoma Humano e Células-Tronco, um dos Centros de Pesquisa Inovação e Difusão (Cepid) ligados à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), criou cartazes e um hot site para divulgar a campanha “Semelhantes, mas diferentes”, dentro do Projeto Semear Ciência. A intenção dos organizadores é despertar a curiosidade do público para os assuntos ligados à genética, dando conta de uma de suas missões, que é a difusão do conhecimento.

“Os centros de pesquisa da Fapesp têm que cumprir três funções: ‘pesquisa’, ‘transferência de tecnologia’ e ‘educação e difusão’. Dentro desses pilares, surgiu a ideia de levar um pouco dos conhecimentos científicos de genética para a população em geral”, conta a professora Eliana Dessen, uma das criadoras do projeto. A campanha alerta as pessoas sobre a semelhança genética que outros seres vivos guardam com o ser humano, reafirmando a teoria da evolução das espécies concebida por Charles Darwin, ainda no século 19.

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Elementos da poluição atmosférica modificam o DNA humano

Além dos males causados pela poluição atmosférica já conhecidos cientistas acabam de detectar, pela primeira vez, uma modificação em DNA humano causada pela presença de dois aldeídos – acetaldeído e crotonaldeído — encontrados na fumaça do cigarro e nas emissões veiculares “Esses aldeídos são mutagênicos e, em concentrações elevadas, podem levar ao desenvolvimento de câncer”, alerta a professora Marisa Helena Gennari de Medeiros, do Instituto de Química (IQ) da USP, e pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma).

A constatação foi feita em um levantamento, realizado em 2010, que analisou a urina de 82 pessoas, sendo 47 residentes na cidade de São Paulo e outros 35 moradores de São João da Boa Vista, município rural no interior do estado. Os resultados mostram que a concentração de adutos — resultado da reação dos aldeídos com o DNA — foi significativamente maior nos moradores da capital paulista.  “São Paulo tem uma característica incomum, se comparada a outras grandes capitais do mundo”, conta Marisa Helena. “Além dos poluentes normalmente encontrados em metrópoles semelhantes, aqui temos uma grande frota que utiliza o etanol”. A pesquisa excluiu fumantes, alcoólicos, pessoas com problemas de saúde e fazendo uso de suplementos alimentares e de medicamentos. Nos testes com a urina, os cientistas utilizaram técnicas ultrassensíveis como a espectrometria de massas.

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