Tag Archives: Câncer

Câncer infanto-juvenil é tema do Dia Mundial do Câncer 2017

A campanha do INCA para o Dia Mundial do Câncer (4 de fevereiro) deste ano tem como tema o câncer infanto-juvenil.  No Brasil, o câncer é a principal causa de morte por doença em crianças e adolescentes, sendo superada somente pelos acidentes e mortes violentas. Entre 2009 e 2013, o câncer foi responsável por cerca de 12% dos óbitos na faixa de 1 a 14 anos, e 8% de 1 a 19 anos. No Brasil, foram registradas 2.724 mortes por câncer infanto-juvenil em 2014 (ano mais recente com informações compiladas).

Durante o a cerimônia comemorativa, na sexta-feira, 3, na sede do INCA, no centro do Rio de Janeiro, será lançado pelo Instituto o livro Incidência, mortalidade e morbidade hospitalar por câncer em crianças, adolescentes e adultos jovens no Brasil: informações dos registros de câncer e do sistema de mortalidade. A publicação trará a inclusão inédita das informações sobre morbidade hospitalar, e da faixa etária de 20 a 29 anos (adultos jovens). A base de dados vem das informações sobre incidência (coletadas por 25 Registros de Câncer de Base Populacional-RCBP), mortalidade (registradas no Sistema de Informação sobre Mortalidade-SIM/Ministério da Saúde), e de morbidade hospitalar (provenientes dos Registros Hospitalares de Câncer-RHC).

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Diagnóstico tardio acelera óbito de pacientes vítimas de câncer bucal

Dados da Secretaria de Saúde apontam que dos 130 pacientes vítimas de câncer bucal tratados, 53 morreram. O número poderia ser menor se a identificação ocorresse mais cedo e se a cobertura odontológica da rede pública fosse melhor

O câncer de boca, apesar de sinais claros de existência, quase sempre passa despercebido. Uma simples ferida que não cicatriza em 21 dias é um indicativo. O risco é eminente e a morosidade no tratamento leva à morte. Nos últimos sete anos, 40,8% dos pacientes que tiveram o diagnóstico no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) não sobreviveram. Dados da Gerência de Odontologia da Secretaria de Saúde revelam que, no período entre 2009 a 2015, dos 130 pacientes que iniciaram o tratamento, 53 não resistiram às complicações da doença. A recomendação é que a enfermidade seja identificada ainda em estágio inicial. Contudo, a capital federal possui a pior cobertura de saúde bucal do país. Atinge apenas 27,17% da população, segundo indicadores do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) — a média nacional é de 52,82%, como o Correio mostrou em 7 de janeiro.

O câncer de boca é o quarto que mais mata no Brasil. A terapeuta ocupacional Isabela Brito Alves de Farias, 23 anos, conhece bem os riscos. Aos 12 anos, ela recebeu o diagnóstico. Na época, se tratou em São Paulo, no Hospital do Câncer. “A cirurgia foi de emergência, porque não tinha como saber se o tumor era recente ou antigo. Hoje, faço um controle rigoroso. O médico brinca que eu nunca terei alta. Faço acompanhamento há 10 anos. Em 2010, um nódulo nasceu, mas não era um tumor”, conta a moradora do Guará, ao ressaltar que a assistência da unidade médica determinou o sucesso do tratamento.

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Célula que imita célula-tronco embrionária agrava câncer

Silvana Salles, Núcleo de Divulgação Científica da USP

Dois artigos publicados por pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP sugerem que a ação de substâncias típicas de células-tronco embrionárias — aquelas que são capazes de gerar todas as outras células do organismo, formando diferentes tecidos — é determinante na piora do quadro clínico de crianças que sofrem de meduloblastoma, um tipo de câncer do cérebro. As descobertas relatadas pelos pesquisadores brasileiros relacionam a piora a certos genes que, em células-tronco embrionárias, estão “ligados” justamente para dar a elas a capacidade especial de se transformarem nas células necessárias aos diferentes sistemas do corpo.

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Fruto amazônico tem efeito anti-inflamatório contra câncer

O guajiru, fruto da amazônia que hoje é pouco aproveitado, pode fornecer substâncias que combatem processos inflamatórios associados ao câncer. Testes realizados em animais e em células humanas demonstraram que as antocianinas, compostos químicos extraídos do fruto, apresentam ação anti-inflamatória e antimutagênica. O fruto influencia ainda a redução das concentrações de radicais-livres, evitando a destruição de células saudáveis. A pesquisa foi realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP e na Texas A&M University, nos Estados Unidos, por Vinícius Venâncio.

Guajiru tem substâncias que podem inibir processos inflamatórios ligados ao câncer

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Genômica avança contra o câncer

A compreensão das bases genéticas e moleculares que determinam o processo de carcinogênese, a formação do câncer, pode levar ao desenvolvimento de novas práticas terapêuticas mais precisas, contemplando características específicas de cada tumor e de como cada organismo reage à doença.

No último dia da FAPESP Week Barcelona, realizada pela FAPESP em parceria com os Centres de Recerca de Catalunya (Cerca) nos dia 28 e 29 de maio, em Barcelona, foram compartilhadas pesquisas em genômica e biologia molecular que têm possibilitado o desenvolvimento dessa abordagem “personalizada” e reforçado o combate à doença.

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Pesquisadores identificam alvo terapêutico para alguns tipos de câncer

Um grupo internacional de pesquisadores está desvendando as funções desempenhadas por uma molécula, chamada galectina-3, na progressão de alguns tipos de câncer.

O trabalho é feito por cientistas do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em colaboração com colegas da University of California em Davis e do Moffitt Research Center em Tampa – ambos nos Estados Unidos –, além da University of Toronto, Canadá, e do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, em São Paulo,

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Modelo experimental analisa efeito da creatina no câncer

Na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, pesquisa de Patrícia-Campos Ferraz analisa o efeito da creatina sobre o crescimento tumoral associado ao câncer em modelos experimentais com animais. O trabalho, que teve a participação dos professores da EEFE, Bruno Gualano e Antonio Herbert Lancha Junior, encontrou evidências do potencial da creatina, utilizada como suplemento nutricional, na inibição do crescimento de tumores e de inflamações. O aprofundamento dos estudos sobre os mecanismos de funcionamento de creatinina poderão levar a estudos clínicos dos efeitos do suplemento nos vários tipos de câncer.

Patricia apresentou o trabalho “Exploratory studies on the potential of creatine as an anti-cancer dietary aid”, no II Creatine Conference in Health, Sports and Medicine, realizado de 21 a 24 de abril na cidade de Laufen (Alemanha). O artigo, que também tem autoria dos professores Gualano e Lancha Junior, ganhou o prêmio de Melhor Estudo no evento.

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Brasil tem estimativa de mais de 570 mil novos casos de câncer para este ano

O câncer é um conjunto de doenças que se desenvolvem de maneira desordenada no organismo, causa tumores nos órgãos do corpo e pode levar a morte. No Brasil, a estimativa para o ano de 2015, é de aproximadamente 576 mil casos novos de câncer em homens e mulheres. Para controlar a doença, o SUS oferece tratamentos como cirurgias, quimioterapia e radioterapia para a população.

A dona de casa, Lúcia Soutelinho, por exemplo, fez tratamento na rede pública de saúde. Ela descobriu que tinha câncer de pulmão e foi encaminhada para o Instituto Nacional de Câncer ( INCA ), vinculado ao SUS. Ela conta que se sente muito bem depois do tratamento da doença. “Fumei uns 30 anos, não comia, eu só fumava. Eu descobri indo numa consulta comum, o médico pediu uns exames mais concretos, foi onde veio que eu estava com câncer. Ai eu fui para o INCA. O Tratamento dado ali dentro do hospital é um carinho tão grande que a gente até esquece o tratamento, é o que nos dá força, porque o tratamento ali é triste, mas o carinho que a gente recebe é muito grande e isso nos fortalece muito”.

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Cientistas criam vetor viral para fortalecer imunidade contra o câncer

Pesquisadores de Campinas trabalham no desenvolvimento de um vetor viral capaz de modificar o funcionamento de determinadas células de defesa e, dessa forma, estimular o sistema imunológico a combater o câncer com mais eficiência.

A pesquisa está sendo realizada com apoio da FAPESP no Laboratório de Vetores Virais (LVV), instalado no Laboratório Nacional de Biociências do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (LNBio/CNPEM).

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Brincadeira reduz impacto do câncer em crianças

Na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, o faz de conta deixa de ser uma brincadeira e se torna um aliado no tratamento contra o câncer infantil. Os benefícios da prática foram comprovados pela pesquisa da terapeuta ocupacional Nathália Rodrigues Garcia-Schinzari.

Orientada pela professora Luzia Iara Pfeifer, o estudo contou com 15 crianças com idade entre 4 e 7 anos, diagnosticadas com câncer, que eram atendidas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP) da USP e, algumas, pelo Grupo de Apoio à Criança com Câncer de Ribeirão Preto (GACC – Ribeirão Preto).

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