A programação preliminar do Congresso INCA 80 Anos: Desafios e Perspectivas para o Controle do Câncer no Século XXI já pode ser conhecida no site do evento. No Congresso, serão abordados os múltiplos aspectos relacionados ao controle do câncer, como a formulação de políticas públicas, estratégias de prevenção da doença, formação de recursos humanos, desenvolvimento de pesquisas e cuidado integral ao paciente. O evento será realizado nos dias 29 e 30 de setembro, no hotel Othon Palace, em Copacabana, no Rio de Janeiro, e tem como slogan “Toda uma vida cuidando de vidas”.
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Estudo da Fiocruz alerta para danos causados pelo tabagismo
No Dia Mundial sem Tabaco (31/5), o Ministério da Saúde (MS), juntamente com Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), lançaram o estudo Carga de doença atribuível ao uso do tabaco no Brasil e potencial impacto do aumento de preços por meio de impostos. O tabagismo é responsável por seis milhões de mortes ao ano em todo mundo, das quais, cerca de cinco milhões são atribuídas ao uso do tabaco e mais de 600 mil são resultantes do tabagismo passivo. No Brasil, estima-se 156.216 mortes anuais, ou seja, 428 mortes por dia são atribuídas ao tabagismo, o que corresponde a 12,6% das mortes que ocorrem no país. Deste total, 34.999 mortes são por infarto agudo do miocárdio, 23.762 por câncer de pulmão e 10.812 por acidente vascular cerebral (AVC). O tabagismo também é responsável por 59.509 casos de AVC, 73.500 novos diagnósticos de câncer e 378.594 pessoas adoecem devido às doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) anualmente.
Leia MaisAnvisa libera dois medicamentos para tratamento de leucemia e hemorragias
O Blincyto (blinatumomabe) e o Praxbind (idarucizumabe) são medicamentos biológicos novos, que ainda não existiam no Brasil
A Anvisa liberou, nesta segunda-feira (17), o registro dos medicamentos Blincyto (blinatumomabe) e Praxbind (idarucizumabe), utilizados em pacientes diagnosticados com câncer e para estancar sangramentos. Ambos os remédios são biológicos novos e ainda não existiam no País.
Leia MaisINCA tem novo folder educativo sobre câncer de pele
Quer saber como identificar rapidamente uma suspeita de câncer de pele? O novo folder do INCA sobre a doença ajuda na tarefa de discernir manchas que aparecerem pelo corpo.
No material, é mostrada a regra ABCDE (Assimetria, Bordas, Cor, Diâmetro e Evolução) para constatar o câncer melanoma (mais raro, pode matar, mas tem cura se detectado no início) e não melanoma (provoca deformidades no corpo, mas também é curável quando enfrentado em seu estágio inicial). É preciso ter cuidado com a exposição ao sol, principalmente no verão.
Leia MaisCâncer infanto-juvenil é tema do Dia Mundial do Câncer 2017
A campanha do INCA para o Dia Mundial do Câncer (4 de fevereiro) deste ano tem como tema o câncer infanto-juvenil. No Brasil, o câncer é a principal causa de morte por doença em crianças e adolescentes, sendo superada somente pelos acidentes e mortes violentas. Entre 2009 e 2013, o câncer foi responsável por cerca de 12% dos óbitos na faixa de 1 a 14 anos, e 8% de 1 a 19 anos. No Brasil, foram registradas 2.724 mortes por câncer infanto-juvenil em 2014 (ano mais recente com informações compiladas).
Durante o a cerimônia comemorativa, na sexta-feira, 3, na sede do INCA, no centro do Rio de Janeiro, será lançado pelo Instituto o livro Incidência, mortalidade e morbidade hospitalar por câncer em crianças, adolescentes e adultos jovens no Brasil: informações dos registros de câncer e do sistema de mortalidade. A publicação trará a inclusão inédita das informações sobre morbidade hospitalar, e da faixa etária de 20 a 29 anos (adultos jovens). A base de dados vem das informações sobre incidência (coletadas por 25 Registros de Câncer de Base Populacional-RCBP), mortalidade (registradas no Sistema de Informação sobre Mortalidade-SIM/Ministério da Saúde), e de morbidade hospitalar (provenientes dos Registros Hospitalares de Câncer-RHC).
Leia MaisDiagnóstico tardio acelera óbito de pacientes vítimas de câncer bucal
Dados da Secretaria de Saúde apontam que dos 130 pacientes vítimas de câncer bucal tratados, 53 morreram. O número poderia ser menor se a identificação ocorresse mais cedo e se a cobertura odontológica da rede pública fosse melhor
O câncer de boca, apesar de sinais claros de existência, quase sempre passa despercebido. Uma simples ferida que não cicatriza em 21 dias é um indicativo. O risco é eminente e a morosidade no tratamento leva à morte. Nos últimos sete anos, 40,8% dos pacientes que tiveram o diagnóstico no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) não sobreviveram. Dados da Gerência de Odontologia da Secretaria de Saúde revelam que, no período entre 2009 a 2015, dos 130 pacientes que iniciaram o tratamento, 53 não resistiram às complicações da doença. A recomendação é que a enfermidade seja identificada ainda em estágio inicial. Contudo, a capital federal possui a pior cobertura de saúde bucal do país. Atinge apenas 27,17% da população, segundo indicadores do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) — a média nacional é de 52,82%, como o Correio mostrou em 7 de janeiro.
O câncer de boca é o quarto que mais mata no Brasil. A terapeuta ocupacional Isabela Brito Alves de Farias, 23 anos, conhece bem os riscos. Aos 12 anos, ela recebeu o diagnóstico. Na época, se tratou em São Paulo, no Hospital do Câncer. “A cirurgia foi de emergência, porque não tinha como saber se o tumor era recente ou antigo. Hoje, faço um controle rigoroso. O médico brinca que eu nunca terei alta. Faço acompanhamento há 10 anos. Em 2010, um nódulo nasceu, mas não era um tumor”, conta a moradora do Guará, ao ressaltar que a assistência da unidade médica determinou o sucesso do tratamento.
Leia MaisCélula que imita célula-tronco embrionária agrava câncer
Silvana Salles, Núcleo de Divulgação Científica da USP
Dois artigos publicados por pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP sugerem que a ação de substâncias típicas de células-tronco embrionárias — aquelas que são capazes de gerar todas as outras células do organismo, formando diferentes tecidos — é determinante na piora do quadro clínico de crianças que sofrem de meduloblastoma, um tipo de câncer do cérebro. As descobertas relatadas pelos pesquisadores brasileiros relacionam a piora a certos genes que, em células-tronco embrionárias, estão “ligados” justamente para dar a elas a capacidade especial de se transformarem nas células necessárias aos diferentes sistemas do corpo.
Leia MaisFruto amazônico tem efeito anti-inflamatório contra câncer
O guajiru, fruto da amazônia que hoje é pouco aproveitado, pode fornecer substâncias que combatem processos inflamatórios associados ao câncer. Testes realizados em animais e em células humanas demonstraram que as antocianinas, compostos químicos extraídos do fruto, apresentam ação anti-inflamatória e antimutagênica. O fruto influencia ainda a redução das concentrações de radicais-livres, evitando a destruição de células saudáveis. A pesquisa foi realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP e na Texas A&M University, nos Estados Unidos, por Vinícius Venâncio.
Guajiru tem substâncias que podem inibir processos inflamatórios ligados ao câncer
Leia MaisGenômica avança contra o câncer
A compreensão das bases genéticas e moleculares que determinam o processo de carcinogênese, a formação do câncer, pode levar ao desenvolvimento de novas práticas terapêuticas mais precisas, contemplando características específicas de cada tumor e de como cada organismo reage à doença.
No último dia da FAPESP Week Barcelona, realizada pela FAPESP em parceria com os Centres de Recerca de Catalunya (Cerca) nos dia 28 e 29 de maio, em Barcelona, foram compartilhadas pesquisas em genômica e biologia molecular que têm possibilitado o desenvolvimento dessa abordagem “personalizada” e reforçado o combate à doença.
Leia MaisPesquisadores identificam alvo terapêutico para alguns tipos de câncer
Um grupo internacional de pesquisadores está desvendando as funções desempenhadas por uma molécula, chamada galectina-3, na progressão de alguns tipos de câncer.
O trabalho é feito por cientistas do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em colaboração com colegas da University of California em Davis e do Moffitt Research Center em Tampa – ambos nos Estados Unidos –, além da University of Toronto, Canadá, e do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, em São Paulo,
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