Tag Archives: Campanha de Vacinação

Síndrome Respiratória Aguda Grave já matou 676 pessoas este ano no Rio

Internações caem, mas número de vítimas continua elevado

As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado do Rio apresentam sinal de desaceleração, mas os números continuam elevados, especialmente entre crianças de até 9 anos e pessoas com mais de 70 anos. Até agora foram registradas 676 mortes pela doença no estado, com 9.140 internações.

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Dengue: Brasil aplicou 2 milhões de total de 4,7 milhões de doses. Números da vacinação foram apresentados hoje pelo Ministério da Saúde

Das 4.792.411 doses da vacina contra a dengue distribuídas no Brasil, 2.085.613 foram registradas no sistema e, portanto, aplicadas efetivamente em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo definido para a campanha. Os números foram apresentados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (29), durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite, em Brasília.

“Temos um quantitativo de aproximadamente cinco milhões de doses da vacina que foram distribuídas nesse período [até 21/8]. Há um delay em relação ao registro das doses aplicadas. Na realidade, esse quantitativo é bem maior do que 2,1 milhões aproximadamente. Esses números são atualizados semanalmente”, destacou o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio.

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Brasil passa a adotar esquema de dose única contra o HPV. Anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade

A vacinação contra o HPV no Brasil, a partir de agora, passa a ser feita em dose única. O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na noite dessa segunda-feira (1º). Até então, o país utilizava um esquema de duas doses para combater a infecção, principal causadora do câncer de colo de útero.

“Uma só vacina vai nos proteger a vida toda contra vários tipos de doença e de câncer causados pelo HPV, como o câncer de colo de útero. Não vamos deixar que crianças e jovens corram esse risco quando crescerem”, escreveu a ministra em seu perfil na rede social X, antigo Twitter.

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Anvisa autoriza registro de vacina que previne bronquiolite em bebês. Dose deve ser administrada na mãe durante a gestação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o registro da vacina Abrysvo, da farmacêutica Pfizer. A dose combate o vírus sincicial respiratório (VSR), causador de infecções no trato respiratório, como a bronquiolite. A resolução foi publicada nesta segunda-feira (1º) no Diário Oficial da União.

Em nota, a Anvisa destacou que a bronquiolite é uma inflamação dos brônquios que acomete com bastante preocupação crianças pequenas e bebês. O imunizante é indicado para a prevenção da doença do trato respiratório inferior em crianças desde o nascimento até os seis meses de idade por meio da imunização ativa em gestantes.

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Vacinação contra a gripe começa nesta terça-feira no DF. Campanha foi antecipada devido ao período de maior circulação do vírus

O Distrito Federal inicia nesta terça-feira (19) a vacinação contra gripe. De acordo com a Secretaria de Saúde, 125 pontos vão ofertar a dose – incluindo a Rodoviária do Plano Piloto. A lista completa com endereços e horários de funcionamento pode ser acessada aqui.

A unidade federativa é a primeira a iniciar a imunização contra a gripe este ano. A campanha nacional está prevista para começar no próximo dia 25. O Distrito Federal recebeu, ao todo, 100,5 mil doses, do lote inicial enviado pelo Ministério da Saúde.

Em nota, a Secretaria de Saúde destacou que a antecipação tem como objetivo imunizar o maior número de pessoas, “tendo em vista que estamos vivenciando um período de maior circulação dos vírus”.

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Cobertura vacinal contra sarampo no DF alcança 73,7% em 2023. Organização Mundial de Saúde recomenda 95%

O Distrito Federal alcançou 73,7% de cobertura vacinal contra o sarampo ao longo de 2023. O índice está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 95%.

Em fevereiro, a entidade voltou a alertar sobre o aumento de casos de sarampo no mundo. “Estamos extremamente preocupados com o que está acontecendo em relação ao sarampo”, avaliou a conselheira técnica para sarampo e rubéola da entidade, Natasha Crowcroft.

Natasha também citou um aumento consistente de casos da doença em todas as regiões do globo, exceto nas Américas. “Eles estão aguentando firme, mas, com o aumento de casos em cinco das seis regiões monitoradas pela OMS, esperamos que haja casos e surtos nas Américas também”.

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Brasil começa a aplicar vacina bivalente contra covid-19. Somente grupos de risco receberão na primeira etapa

Começa a ser aplicada hoje (27) em todo o país a vacina bivalente contra a covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.

“A vacina monovalente, como o próprio nome diz, tem um tipo só do vírus que causa a covid. Ela foi originalmente desenhada com aquele chamado vírus ancestral, o primeiro que apareceu na China no fim de 2019. Então, todas as vacinas que a gente tinha e usou até agora eram monovalentes, independentemente do laboratório fabricante”, explicou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.

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RJ fecha o ano com baixa cobertura vacinal em crianças

Crianças menores de 5 anos que vivem no Estado do Rio de Janeiro estão vulneráveis a contrair sarampo, caxumba, rubéola, tétano, difteria, coqueluche, meningite C, hepatite A, hepatite B e outras doenças evitáveis que podem levar à morte e gerar sequelas graves, devido à baixa cobertura vacinal registrada em 2022. A conclusão é de levantamento do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância) que analisou dados preliminares do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). O estudo aponta que o estado do Rio de Janeiro não chegou à meta estipulada pelo Ministério da Saúde para nenhuma das vacinas do calendário básico infantil e está abaixo da média nacional em todos os imunizantes.

A coordenadora do Observa Infância, Patricia Boccolini, explica que a meta anual é vacinar 90% dos bebês menores de 1 ano com a BCG. Para a febre amarela, a meta é 100%, enquanto para os demais imunizantes do calendário básico a meta estipulada pelo Ministério da Saúde é 95%. “No Estado do Rio de Janeiro, até o fim de novembro, apenas 75% dos bebês que deveriam ser imunizados com a BCG, que protege contra formas graves de tuberculose, receberam o imunizante. O cenário fluminense contrasta com a média nacional, que chegou a 92%, colocando a BCG como a única vacina do calendário básico infantil a cumprir o preconizado pela pasta”, aponta a pesquisadora.

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Gestante: se proteja contra a influenza (gripe)

Durante a gestação, algumas alterações naturais no organismo podem favorecer a queda da imunidade da gestante. Com o corpo mais sensível, o cenário se torna favorável para a ocorrência de infecções é nesse momento, que o vírus da influenza pode achar lugar e as consequências podem ser graves, infelizmente. “ Há maior risco de evolução desfavorável, no caso da influenza  e com frequência,  a doença pode se apresentar na forma de insuficiência respiratória grave”, explica o presidente da Comissão Nacional de Vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e médico, Julio César Teixeira.

Apesar da possibilidade de contrair o vírus da influenza com a mudança da estação, as gestantes podem ficar tranquilas já que está disponível até 26 de maio a vacina da gripe para as grávidas no Sistema Único de Saúde.  A vacinação contra influenza é realizada em dose única e tem validade por um ano.

O Ministério da Saúde e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam a vacinação contra a influenza para todas as gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) na campanha de vacinação. A vacinação das gestantes é considerada prioritária pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois beneficia a mãe e o bebê, particularmente, os menores de seis meses de idade, que não podem receber a vacina. É importante destacar que a vacina influenza é segura e não contem substâncias que possam causar danos para o bebê na barriga da mãe.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Carla Domingues, chama a atenção para que  a população não se vacine em cima da hora. “Muitas vezes, as pessoas só buscam a vacina quando há registro de um número elevado de casos. Por isso, é importante que todos os grupos definidos busquem esta proteção dentro do prazo preconizado pelo Ministério da Saúde. É preciso que todos estejam devidamente protegidos antes do inverno chegar, já que a vacina precisa de 15 dias para garantir a proteção”, observou Carla Domingues.

Entenda a doença

A gripe é uma infecção aguda que afeta o sistema respiratório causada pelo vírus da influenza. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos. Se você entrar em contato com  superfícies recém‐contaminadas e levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz, estará correndo o risco de pegar a doença. Por essa razão, o presidente da FEBRASGO deixa um alerta: qualquer gestante que comece a sentir que está gripada, com dificuldades para respirar, deve procurar atendimento médico assim que possível.

A preparadora física Luana Nogueira, de 34 anos, irá se vacinar pela primeira vez esse ano já que está gestante. “É importante tomar a vacina já que quem está grávida acaba  ficando com a saúde  um pouco mais sensível. Também é importante para me proteger e a minha filha. Já ela nasce e vamos ficar no hospital que é um lugar onde pode acontecer uma transmissão”, explica Luana.

De fato, a transmissão da influenza pode acontecer em locais fechados ou semi- fechados, em ambiente domiciliar, creches e escolas. A transmissão também pode acontecer em aviões, navios e outros meios de transporte coletivo, onde são frequentemente registrados surtos de influenza acometendo passageiros e tripulantes.

A preocupação da Luana em relação a sua proteção procede e o presidente da FEBRASCO aconselha que gestantes evitem aglomerações, quando for possível, no período de outono e inverno e mantenham uma rotina saudável de vida, sem excessos e busquem frequentar as consultas de pré-natal regularmente.

Público-alvo da campanha de vacinação contra a influenza em 2017

Nesta campanha, além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, serão vacinadas as crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

O público alvo representará aproximadamente 54 milhões de pessoas. Para garantir a vacinação desta população, o Ministério da Saúde  adquiriu 60 milhões de doses da vacina influenza

Jovens de 9 a 11 anos já podem se vacinar contra o HPV

Somente meninas que tomaram a primeira dose da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) devem ser imunizadas nos postos de saúde do País

Meninas de 9 a 11 anos que tomaram a primeira dose da vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) devem retornar aos postos de saúde ou salas de vacinação para tomar a segunda dose. O HPV é um dos causadores do câncer de colo de útero. A imunização está disponível em todos os postos de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ministério da Saúde recomenda aos estados e municípios que façam parcerias com escolas públicas e privadas para realizar campanhas de vacinação no ambiente escolar.

Até agosto, 2,5 milhões de meninas entre 9 e 11 anos foram vacinadas contra HPV, o que representa 50,4% do público-alvo (4,9 milhões). No ano passado, quando a vacina foi disponibilizada no SUS, 100% do público estimado foi vacinado com a primeira dose, alcançando 5 milhões de meninas de 11 a 13 anos. Entretanto, apenas três milhões (60%) procuraram uma unidade de saúde para tomar a segunda dose, sendo que a meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público–alvo.

O Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, falou, nesta sexta (25), sobre a importância de dar continuidade ao tratamento – com as segunda e terceira doses – e da parceria com as escolas, que concentra o público-alvo.

“A nossa mobilização é para fugir do setor saúde e deixarmos o envolvimento com o setor educação. Não se trata de uma campanha, agora se trata de uma rotina. Independente daquelas que tomaram a primeira dose, todas devem vir tomar a vacina”, disse o secretário.

Para Nardi, é fundamental que os pais se conscientizem da importância da imunização, que assegura nível de proteção acima de 90% para meninas que não iniciaram a vida sexual. “Nós adquirimos 11 milhões de doses de vacinas neste ano para que todas as meninas que já tomaram a primeira dose [tomem a segunda] e as que não tomaram, possam vir para as salas de atendimento iniciar o tratamento”, completou.

Vacina gratuita

A imunização gratuita contra o HPV é feita em três doses. Após a primeira, a menina recebe a segunda dose seis meses depois, e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Brasil terá em média 15 mil casos de câncer do colo do útero por ano e 5 mil podem vir a óbito por diagnóstico tardio.

O secretário lembrou que o HPV e o câncer de mama também podem atingir os homens, que devem ficar atentos para um diagnóstico precoce. “É necessário que os homens se conscientizem de que eles também podem morrer de câncer de mama e HPV. Quando [as doenças] chegam neles, já estão quase que em estado irreversível de cura. É necessário o uso de camisinha e da realização do exame de próstata”, disse.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil