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Centro inglês reúne interessados em pesquisas sobre o Brasil

Criado em 2008 no King’s College London, no Reino Unido, o King’s Brazil Institute é um centro que reúne interessados em realizar pesquisas sobre diversos aspectos do Brasil contemporâneo, como economia, política, cultura e relações internacionais.

O instituto conta com cinco professores e é dirigido pelo cientista político inglês Anthony Pereira. De passagem pelo Brasil, Pereira concedeu uma entrevista à Agência FAPESP, na qual falou sobre atividades desenvolvidas na unidade e o perfil dos professores e estudantes. Falou ainda sobre o novo curso de doutorado que será lançado em 2015 em parceria com o Instituto de Relações Internacionais (IRI) da Universidade de São Paulo (USP).

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Número de mortes no Brasil é menor que média mundial

O índice anual de mortes provocadas por HIV/Aids e pela tuberculose no Brasil é menor que a média mundial. A informação faz parte de um estudo publicado pela revista científica The Lancet divulgado durante a 20ª Conferência Internacional sobre Aids, que acontece em Melbourne, na Austrália, e termina nesta sexta-feira (25). Segundo o estudo, as mortes por aids no Brasil tiveram uma redução da taxa anual de 2,3%, entre 2000 e 2013, enquanto o índice mundial, no mesmo período, foi de 1,5%. O Secretário em Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, e diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, participam da Conferência.

Em relação às mortes por tuberculose, a publicação mostra uma queda de 4,5% de casos por ano, desde 2000. A média global, nos últimos 13 anos, foi de 3,7%. No Brasil, em 2013, 5.788 pessoas morreram vítimas da doença. A publicação acredita que os bons resultados brasileiros estejam relacionados à adoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em 2000. A pesquisa foi conduzida por um grupo internacional de cientistas e coordenado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington, nos EUA.

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Brasil e Rússia assinam acordo em produção de vacinas

Durante visita oficial ao Brasil do presidente da Rússia, Vladimir Putin, nessa segunda-feira (14), foram assinados diversos atos que visam ampliar o intercâmbio entre os países. Entre as áreas beneficiadas estão defesa, comércio exterior, energia, ciência e tecnologia e saúde.

Na área da saúde, o diretor do Instituto Butantan e o diretor da Universidade de Pesquisa Científica de São Petersburgo de Vacinas e Soros junto à Agência Federal de Medicina e Biologia da Rússia assinaram acordo de cooperação científica e tecnológica para produção de vacinas contra doenças como difteria, tétano, coqueluche e meningite.

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Conferência discute erros e acertos na adaptação às mudanças climáticas

Comunidades de diferentes partes do mundo estão colocando em prática planos de adaptação às mudanças climáticas, cujos efeitos – como a elevação do nível do mar e o aumento na frequência de enchentes, estiagens, ondas de frio e calor intenso – começam a ser sentidos pela humanidade e tendem a se intensificar nos próximos anos.

Compartilhar algumas dessas experiências, discutir seus erros e acertos e criar uma rede de pesquisa colaborativa sobre o tema são os objetivos da conferência internacional Adaptation Futures 2014, que ocorre pela primeira vez no Brasil.

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Brasil poderá ter centro de pesquisa com modelo “open science”

A criação de um centro de pesquisa básica no Brasil, em um modelo open science (de acesso aberto ao conhecimento), voltado à produção de conhecimentos relevantes para a descoberta de novos fármacos e para o avanço da agricultura foi debatida em um evento realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) nos dias 28 e 29 de abril.

A proposta foi apresentada a pesquisadores, estudantes e agências de fomento brasileiras – entre elas a FAPESP – por representantes do Structural Genomics Consortium (SGC), uma parceria público-privada que reúne cientistas, indústrias farmacêuticas e entidades sem fins lucrativos de apoio à pesquisa.

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Consórcio pretende mapear diversidade brasileira de microrganismos

Além de abrigar grande parte da diversidade biológica de macrorganismos do mundo, sendo um dos 17 países que compartilham cerca de 70% das espécies de plantas e animais catalogados no planeta, estima-se que o Brasil também possua uma grande diversidade microbiana, na maior parte ainda desconhecida.

A fim de caracterizá-la, um grupo de pesquisadores de diversas instituições de pesquisa do Brasil e do exterior lançou o Projeto Microbioma Brasileiro (BMP, na sigla em inglês).

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Atividade traz visões militantes sobre a ditadura

O ano de 2014 vem sendo bastante marcado por debates em torno do Golpe Militar que o Brasil sofreu em 1964, que o levou a ser comandado pelos militares durante 21 anos. Cinquenta anos após o fim da ditadura, ainda há muito o que discutir sobre esse período histórico na vida de muitos brasileiros. Com o objetivo de aprofundar a reflexão a respeito dessa experiência e seu legado para o presente e futuro próximo, a ENSP organizou em parceria com a Comissão Nacional da Verdade da Reforma Sanitária o debate 50 anos do Golpe Militar no Brasil: visões militantes. A atividade contou com a participação de três militantes da época, os professores Ceici Kameyama e Carlos Botazzo e o jornalista Cid Benjamin, que apresentaram um pouco daquilo que vivenciaram nas décadas de 60, 70 e 80 no país.

A atividade foi coordenada pela presidente da Comissão da Verdade da Reforma Sanitária no Rio de Janeiro e pesquisadora aposentada da Fiocruz e UFRJ, Anamaria Testa Tambellini, e pelo pesquisador e coordenador do Fórum de Articulação com os Movimentos Sociais da ENSP, Eduardo Stotz. Na ocasião, foi apresentada a versão preliminar do Sistema de Informação que vem sendo desenvolvido pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), cujo objetivo é receber o relato de qualquer pessoa que sofreu violação de seus direitos no período da ditadura militar.

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Pesquisadores da Ensp apontam que estabilização da Aids mascara disparidades regionais

No artigo Geografia social da Aids no Brasil: identificando padrões de desigualdades regionais, publicado na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, as pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Tatiana Rodrigues de Araujo Teixeira e Monica Siqueira Malta, e os pesquisadores Renata Gracie e Francisco Bastos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), apontam para a aparente estabilização da mortalidade por Aids, que tende a mascarar desigualdades regionais. “Os determinantes sociais da saúde e disparidades regionais devem ser levadas em conta na formulação de programas e políticas”, indicam os pesquisadores.

O mais recente relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) mostrou uma redução de mais de 50% na taxa de novas infecções pelo HIV em 25 países de baixa e média renda, mais da metade da África, a região mais fortemente afetada pela propagação do HIV. De acordo com o artigo, o Brasil tem um território grande e extremamente heterogêneo, com a epidemia de Aids concentrada em determinadas regiões e subpopulações. Os autores esclarecem, no entanto, que homogeneidade e estabilidade aparente da epidemia mascaram uma situação complexa com processos epidêmicos localizados que afetam determinadas regiões e/ou populações em maior risco. “De 1980 a junho de 2012, 656.701 novos casos de Aids foram notificados no Brasil. O Sul foi a região do país com maior incidência de Aids, com 30,9 casos/100.000 habitantes, seguido por taxas mais baixas nas regiões Sudeste (21,0), Norte (20,8), Centro-Oeste (17,5) e Nordeste (13,9)”, explicam os pesquisadores.

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Rio e Suíça firmam parceria pela ciência

“O desenvolvimento científico no Brasil é uma das fortes vertentes que estão moldando o futuro do mundo.” Por essa afirmação do conselheiro federal Johann Scheneider Ammann, ministro da Economia, Educação e Pesquisa da Confederação Suíça, pode-se compreender o interesse que o país tem em convergir os conhecimentos científicos e tecnológicos com o Brasil. Com esta finalidade, foi inaugurada na sexta-feira, 6 de abril, na Glória, no Rio de Janeiro, uma unidade do consulado científico – Swissnex – uma rede suíça de cooperação internacional entre governos, empresas e universidades de todo o mundo para o desenvolvimento de pesquisas de cunho científico e tecnológico. O Brasil é o sexto local escolhido para abrigar uma filial do consulado científico suíço, e o único na América Latina.

Nos últimos 14 anos, a instituição se expandiu para as cidades americanas de Boston (2002) e São Francisco (2003), e para o continente asiático, instalando-se em Cingapura (2005), Shangai (2007) e Bangalore (2009). A rede Swissnex é uma iniciativa da Secretaria de Estado para a Educação, Pesquisa e Inovação, subordinada ao Ministério da Economia, Educação e Pesquisa da Suíça, que tem como objetivo conectar cientistas, pesquisadores, empresários, políticos e líderes em todo o mundo, facilitar programas acadêmicos, estratégias de inovações globais e troca de conhecimentos, além de difundir o desenvolvimento de novas políticas de educação, inovação e ciência, entre outras metas.

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Aumenta em 10% a incidência de tuberculose em indígenas

A tuberculose (TB) se mantém como um dos principais problemas de saúde no Brasil, atingindo principalmente os povos indígenas.

Para descrever a situação epidemiológica da TB, segundo raça/cor no Brasil, o aluno do mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Paulo Victor de Sousa Viana avaliou os casos novos de TB notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

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