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Anvisa alerta para uso de relógios para medição de glicemia. Agência diz que não há, até o momento, dispositivos regularizados

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou para o uso de relógios inteligentes ou smartwatche para a medição de glicemia – concentração de açúcar no sangue – e de oximetria – saturação de oxigênio no sangue.

Em nota técnica, a entidade destacou que qualquer aparelho que realize medições reconhecidas como de uso tipicamente médico deve ser regularizado pela agência e que não existe, até o momento, nenhum dispositivo desse tipo regularizado para medição não invasiva de glicose ou oximetria.

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Por que covid-19 ainda mata tanta gente no Brasil

Há cerca de duas semanas, um homem de 79 anos deu entrada no pronto-socorro de um hospital particular de Matão, cidade no interior de São Paulo, com falta de ar e dores no corpo.

Primeiro, especulou-se que ele poderia ter contraído dengue – já que o Brasil vive uma explosão de casos desde o fim do ano passado.

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Vacinação de grupos de risco é principal desafio no combate à covid-19. Vacina contra a doença foi aplicada pela 1ª vez no Brasil há três anos

Há três anos, no dia 17 de janeiro de 2021, foi vacinada a primeira brasileira contra a covid-19. A enfermeira Mônica Calazans recebeu a dose da Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Atualmente, o desafio é aumentar a cobertura vacinal do público considerado de risco para a doença, conforme avaliam especialistas ouvidos pela Agência Brasil.

O médico infectologista Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ressaltou que, embora a pandemia de covid-19 tenha sido “debelada”, o vírus continua circulando e ainda há mortes pela doença. “Continuam acontecendo mortes pela covid-19. Então uma questão importante é atualizar o calendário vacinal”, alertou.

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InfoGripe: Covid-19 mantém crescimento em alguns estados

novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta segunda-feira (30/10), aponta crescimento de casos de Covid-19 nas faixas etárias da população adulta no Paraná (PR), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e São Paulo (SP). Nos estados do Sul, o crescimento mantém ritmo lento. Em Minas Gerais (MG) e Mato Grosso do Sul (MS), há sinal de aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratórias Aguda Grave (SRAG) positivos para Sars-CoV-2 na população de idade avançada, porém sem reflexo de aumento no total de SRAG nesse grupo etário. Por outro lado, o Distrito Federal (DF), Goiás (GO) e Rio de Janeiro (RJ), que apresentaram alerta de crescimento em boletins anteriores, já se observa indícios de interrupção do aumento de casos. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 42, período de 15 a 21 de outubro. 

O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, afirma que o crescimento em São Paulo é o preocupante pelo ritmo mais acentuado que nos demais estados. Porém, destaca Gomes, em termos de volume, os casos semanais ainda se mantém abaixo  do pico do primeiro semestre e apresentando um ritmo mais lento.

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Brasil tem 546 mil médicos; proporção é de 2,56 por mil habitantes. Número cresceu, mas há desigualdade na distribuição dos profissionais

O Brasil contabiliza, atualmente, 546 mil médicos ativos, uma proporção de 2,56 profissionais por mil habitantes. O número, segundo registros dos conselhos regionais de Medicina, mais que dobrou nos últimos 20 anos. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), o crescimento acelerado do número de escolas médicas e de vagas na última década levou a um aumento sem precedentes no número de profissionais no país.

“Mantendo-se o mesmo ritmo de crescimento da população e de escolas médicas, dentro de cinco anos, em 2028, o país contará com 3,63 médicos por mil habitantes, índice que supera a densidade médica registrada, por exemplo, na média dos 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE)”, avaliou o conselho.

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Fiocruz avalia excesso de suicídios no Brasil na primeira onda de Covid-19

Estudo inédito realizado pela Fiocruz avaliou o comportamento do suicídio no Brasil em 2020. O epidemiologista Jesem Orellana, do Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazônia), e o médico psiquiatra Maximiliano Ponte, da Fiocruz Ceará, mostraram parte dos efeitos indiretos associados à primeira onda da pandemia de Covid-19 sobre as mortes por suicídio, com aumento significativo nas regiões Norte e Nordeste, socioeconomicamente mais vulneráveis. Os resultados apontam que, em homens com 60 anos e mais da região Norte, o excesso de suicídios alcançou 26%. Além disso, nas mulheres de 30 a 59 anos da região Norte, durante dois bimestres consecutivos, também houve o excesso de suicídios. O padrão também foi observado nas mulheres com 60 anos ou mais do Nordeste, com excesso de suicídios de 40%.

Júlio Pedrosa (Fiocruz Amazônia)

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Fiocruz libera primeira vacina Covid-19 nacional

A Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), disponibiliza para o Ministério da Saúde (MS) as primeiras doses da vacina Covid-19 (recombinante) produzidas com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional. O primeiro lote de vacinas nacionais foi liberado pelo controle de qualidade interno de Bio-Manguinhos/Fiocruz no dia 14 de fevereiro.

“A liberação das primeiras vacinas Covid-19 100% nacionais, agora disponíveis para o Ministério da Saúde, é um marco da autossuficiência brasileira e do fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde [Ceis]. Termos realizado uma transferência tecnológica desse porte em tão pouco tempo para atender a uma emergência sanitária só reafirma o papel estratégico de instituições públicas como a Fiocruz para o desenvolvimento do país e garantia de acesso com equidade a um bem público”, destaca a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

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Fiocruz e Fuham realizam 1º Inquérito da Hanseníase no Brasil

A hanseníase, conhecida no passado como lepra, é uma doença incapacitante e que pode trazer danos ao paciente mesmo após a alta médica depois de curado. Uma parceria viabilizada pelo Ministério da Saúde, por meio do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD – Fiocruz Amazônia) e a Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham), unidade de referência no tratamento da doença, permitirá, pela primeira vez no país, a realização de um inquérito de incapacidades físicas ocasionadas pela hanseníase em mais de 200 municípios brasileiros mapeados pelo Projeto Inquérito da Hanseníase no Brasil (Inqhans). O trabalho de campo tem início previsto para março com atividades realizadas por equipes multidisciplinares formadas por profissionais de todo o Brasil e ao final permitirá a criação de um banco de dados nacional sobre as incapacidades físicas pós-cura da hanseníase.

“Hoje, esse é um número desconhecido no Brasil. O paciente sai de alta e sai dos registros. Com o tempo, a incapacidade motivada pela doença pode aumentar no pós-cura e é preciso termos políticas públicas para combater esse problema e ajudar as pessoas incapacitadas”, afirma a diretora de Ensino e Pesquisa da Fuham, Valderiza Lourenço Pedrosa, coordenadora nacional do trabalho. Segundo ela, o objetivo do projeto é estimar a magnitude das incapacidades físicas da hanseníase pós-alta por cura no Brasil, visando a implementação de políticas de cuidados voltados para prevenção, reabilitação e cirurgias, evitando piora e melhorando a qualidade de vida desses pacientes.

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Brasil celebra um ano da vacina contra a Covid-19

Há exatos doze meses, o Brasil iniciava a vacinação contra a Covid-19 com sua aplicação em uma profissional de Saúde no estado de São Paulo. O país chega, neste 17 de janeiro de 2022, com uma alta de casos de Covid-19 em virtude da rápida proliferação da variante Ômicron, entretanto, com a certeza da efetividade do imunizante na redução de casos mais graves da doença e da mortalidade. Apesar do avanço da cobertura ao longo desse período, especialistas reforçam a importância do passaporte vacinal como uma política pública de estímulo à vacinação e à proteção coletiva, além de enfatizarem ser fundamental a manutenção de outras medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento físico e social. E endossam: o elevado número de mortes e o colapso no sistema de saúde de 2021 poderiam ter sido evitados se o país tivesse se preparado corretamente e antecipado a aquisição das vacinas.

Em um ano, o Brasil registra 78,8% da população vacinada com a primeira dose e 68% totalmente imunizada (com duas doses ou dose única). Embora ainda não seja a cobertura suficiente em termos de saúde pública para um cenário de total segurança, a campanha pode ser considerada um sucesso.

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Covid-19: variante Ômicron é identificada em Rondônia

A Fiocruz Rondônia e o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/RO) identificaram a variante Ômicron em circulação em Rondônia. Após análises realizadas a partir de amostras provenientes de 11 municípios do estado, foi identificada a presença da variante de preocupação em 53 amostras, a maioria no município de Porto Velho, que registrou 30 casos da variante Ômicron. Os demais casos são das cidades de Candeias do Jamari, Alta Floresta do Oeste, Cerejeiras, Guajará-Mirim, Jaru, Ji-Paraná, Presidente Médici, Rolim de Moura, Seringueiras e Vilhena.

Por meio do teste de triagem RT-qPCR, técnica utilizada para detecção das principais variantes de preocupação para Covid-19, é possível avaliar mutações de assinatura dessas variantes, o que permite a identificação das mesmas.

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