Tag Archives: Bioética

Fiocruz Brasília sedia 1º Encontro de Redes Sociais do Distrito Federal

Em uma iniciativa inédita, a Fiocruz Brasília sediará, nos dias 13 e 14 de setembro, o 1º Encontro de Redes Sociais do distrito Federal (DF), que pretende reunir representantes das redes localizadas em diferentes cidades do DF, além de atores envolvidos com a temática, para compartilhar experiências, aprendizados e práticas desenvolvidas nas áreas que atuam. O encontro busca ainda a afirmação das redes como experiência inovadora na perspectiva de um novo padrão de desenvolvimento. A programação está on-line.

Durante o evento, será iniciado um processo colaborativo no Encontro que culminará, mais adiante, no lançamento da plataforma digital de interação Redes Sociais do DF, que auxiliará e facilitará a comunicação, a articulação e a mobilização dentro e entre as redes existentes.

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Campo Grande: inscrições abertas para curso de cooperação internacional em saúde

O curso de atualização em cooperação internacional em saúde: Dimensões bioéticas recebe inscrições até o dia 19 de setembro. O edital está on-line. A Fiocruz Mato Grosso do Sul (MS) e o Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis/UnB/Opas/Fiocruz) coordenam a capacitação, que será realizada nos dias 21, 22, 29 e 30 de outubro, em Campo Grande (MS).

Podem se inscrever profissionais com formação na área da saúde ou ciências políticas e sociais; profissionais que atuam nas áreas de relações internacionais de instituições governamentais; funcionários de organizações internacionais e regionais, ONGs, organizações filantrópicas, universidades e sistemas de ciência, tecnologia e inovação, vinculados à área; estudantes de pós-graduação nas áreas de relações internacionais, saúde coletiva ou bioética.

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Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva desenvolvido pela ENSP em associação com a UFRJ, UFF e Uerj inicia novas turmas

Para iniciar sua quarta turma de mestrado e doutorado, o Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS), desenvolvido pela ENSP em associação ampla com a UFRJ, UFF e Uerj, realizará aula inaugural no dia 5/8, às 9h30, no auditório térreo da ENSP. O tema deste ano, Controle social e pesquisa científica no Brasil, será apresentado pelo coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), Jorge Venâncio. Na ocasião, também ocorrerá a transmissão de cargo do PPGBIOS. Hoje, a coordenação-geral do programa está sob a responsabilidade de Marisa Palacios, da UFRJ. Com a transmissão, o cargo passará para o pesquisador da ENSP Sergio Rego.

O programa conta com cerca de 80 alunos, entre eles os já formados, os novos e os que estão em curso no mestrado e no doutorado. Para Sergio, a troca de coordenação é um marco e uma inovação. “Ela é uma forma diferente de organização para um programa de pós que também é bastante complexo e complicado. Não temos dúvida de que esta é a forma ideal para todos, pois nos permite a produção em rede, cooperativa. Assim, os quatro pesos da produção do conhecimento – ENSP/Fiocruz, UFF, UFRJ e Uerj – se associam em prol da bioética”, disse ele.

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Ética em pesquisa: nova resolução é publicada

Foi publicada, no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira (13/6), as novas diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Segundo o pesquisador da ENSP e coordenador pela Escola do Programa de Pós-Graduação em Bioética Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS), Sergio Rego, essa revisão da Resolução CNS Nº466, de dezembro de 2012, traz alguns avanços, mas também muitos retrocessos. O texto, aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), do Conselho Nacional de Saúde, foi concluído em dezembro do ano passado, depois de ser submetido a fóruns, plenárias e passar por consulta pública para a consolidação das propostas de mudanças até chegar à sua versão final. Confira as definições, disponíveis on-line, na página eletrônica da Conep.

A versão inicial foi desenvolvida em 1996, e essa é a sua primeira revisão. Sergio explicou que o documento incorpora diversos itens publicados em resoluções complementares ao texto principal, ao longo dos anos.
Segundo ele, a nova resolução, entre outros itens, apresenta o termo de consentimento de pesquisa de maneira mais interessante, pois o traz como um processo de consentimento, e não apenas como um processo burocrático de assinatura. “Entrando assim em acordo com antigas questões defendidas por pesquisadores, em especial da área das ciências humanas e sociais.” Ele lamentou que, entre os retrocessos percebidos no texto está a questão do conflito de interesses, que, na primeira versão, foi abordada de maneira sucinta e, agora, na versão aprovada em 2012, o tema simplesmente não aparece.
Todo o processo de construção dessa nova versão da resolução foi difícil e complexo. De acordo com ele, muitos pesquisadores não se sentiram contemplados com as diretrizes estabelecidas. Porém, disse Sergio, “isso é normal e já esperado. Algumas pessoas acham que a pesquisa se justifica por ela mesma e têm resistência em compreender a necessidade de delimitação clara do que é ou não eticamente aceitável de se fazer em pesquisa”.
A coordenadora geral do PPGBIOS, Marisa Palacios, também comentou o documento e apontou a importância do texto ser uma resolução e não uma lei, pois traz a facilidade de fazermos modificações no documento, o que permite um processo permanente de atualização. “Essa regulamentação não está terminada. Temos de pensar de forma ética a resolução, uma vez que o documento não é meramente um conjunto de normas a serem cumpridas”, disse ela.
Sergio Rego ressaltou que, agora, é preciso continuar o processo de radicalização da discussão sobre ética em pesquisa e aperfeiçoamento da regulamentação. “Sabemos que ela não atende a todas as necessidade que as áreas demandam, em especial das ciências humanas e sociais. Portanto, ainda é preciso traçar caminhos. Mas temos de ter claro que esse é um avanço em relação ao que tínhamos no passado. Não podemos apenas aplicar burocraticamente os pontos sugeridos em fóruns e consultas. É preciso pensar em como atender demandas de acordo com as condições objetivas e ter boas razões e argumentos que sustentem as posições pleiteadas. Algumas pessoas defendem que os objetivos científicos justificam o benefício de muitos em detrimento do problema de poucos. Mas isso é inaceitável”, encerrou ele.
Confira as definições, disponíveis on-line, na página eletrônica da Conep.

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