Tag Archives: Biodiversidade

Pesquisadores encontram nova espécie de bicho-pau no RJ

Pesquisadores do Laboratório de Biodiversidade Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) identificaram uma nova espécie de bicho-pau em Petrópolis, na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro. Batizado de Cladomorphus petropolisensis, o inseto carrega em seu nome uma homenagem à cidade onde foi coletado. O achado foi publicado na edição comemorativa de 10 anos da revista científica Animals. A última espécie do gênero Cladomorphus na região foi descrita em 1835 pelo cientista George Robert Gray.

“Estamos extremamente felizes em contribuir para o aumento do conhecimento da biodiversidade brasileira com a descoberta de uma espécie que pertence a um grupo ainda pouco estudado. Os bichos-pau possuem características bem interessantes como camuflagem e reprodução assexuada”, compartilhou Jane Costa, primeira autora do artigo e chefe substituta do Laboratório de Biodiversidade Entomológica do IOC/Fiocruz.

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COC/Fiocruz lança novo site Curta Biodiversidade

O site Curta Biodiversidade ganhou novo visual e trouxe várias novidades. Reformulado com recursos da Faperj e fruto do projeto Ecologia, História e Saúde: o desenvolvimento de conteúdos audiovisuais sobre a biodiversidade brasileira para instituições de ensino e pesquisa do estado do Rio de Janeiro, o portal apresenta agora informações e vídeos relacionados a três séries de TV, um laboratório de criação de conteúdos audiovisuais sobre a biodiversidade, notícias, um catálogo de espécies e muito mais.

Com três temporadas lançadas e uma quarta prevista para o primeiro semestre de 2023, Parques do Brasil é destaque de audiência na TV Brasil e tem milhões de visualizações no YouTube. A série apresenta histórias sobre a fauna e a flora, os processos ecológicos, os serviços ecossistêmicos e o patrimônio histórico e cultural das unidades de conservação brasileiras.  

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Especialistas da Fiocruz debatem avanços da pesquisa na Antártica

Em 2020, as operações de pesquisa não puderam ocorrer no continente gelado em função das restrições provocadas pela pandemia de Covid-19. Ao mesmo tempo, a atual crise sanitária demonstrou a importância do conhecimento em saúde, da vigilancia, e de integrar a saúde humana, ambiental e animal, para dar respostas aos desafios do presente e do futuro. Por isso, este ano, as equipes se preparam para novas missões de pesquisa e já debatem formas de dar respostas ainda mais robustas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e à sociedade. As próximas missões do projeto Fiocruz na Antártica (FioAntar) estão planejadas de outubro de 2021 a março de 2022 e seguirão rígidos protocolos sanitários impostos pela pandemia para garantir a segurança não apenas dos envolvidos, mas também do próprio ambiente antártico. As explorações poderão ser acompanhadas pelo site do projeto.

Parte do preparo para as missões consistiu na organização de um seminário interno (18/6) em que cada um dos nove laboratórios que compõem o FioAntar teve a oportunidade de apresentar o andamento das suas pesquisas, assim como de discutir sugestões metodológicas e procurar sinergias com os outros laboratórios e integrantes da iniciativa. As trocas renderam frutíferas discussões: houve compartilhamento de resultados, formação de grupos de trabalho e de estudo, e alinhamento de metodologias e fluxos. Com todas estas energias convergindo, surgiram propostas para aprimorar as entregas que o FioAntar pretende oferecer ao SUS e à sociedade brasileira.

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Farmacêuticas têm vitória com projeto de lei polêmico sobre biodiversidade

A Câmara dos Deputados aprovou na noite da terça-feira uma polêmica legislação sobre biodiversidade que facilita pesquisas a partir de recursos naturais brasileiros – mas que está sendo acusada por comunidades tradicionais de ameaçar seus direitos garantidos internacionalmente.

As mudanças simplificam legislação criada no início da década passada, quando o governo brasileiros sofria grande pressão – inclusive internacional – para combater a chamada biopirataria.

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Novos vírus gigantes são identificados no Brasil

Um tipo de vírus descoberto no início da década de 1990, e encontrado desde então em diversos locais, tem mudado a visão dos microbiologistas sobre esse agente infeccioso em razão de seu tamanho e complexidade.
É o chamado “vírus gigante”, um microrganismo maior do que algumas bactérias – enquanto a maioria dos vírus é cerca de 100 vezes menor – e cujo genoma pode ter mais de 1,2 milhão de pares de bases.
Alguns desses vírus gigantes, isolados no Brasil por pesquisadores do Grupo de Estudo e Prospecção de Vírus Gigantes (GEPViG) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foram apresentados em uma palestra no dia 29 de abril, no Simpósio Internacional Biota Micro-organismos, realizado na FAPESP.
“Temos feito estudos sobre a diversidade desse tipo de vírus no Brasil e sobre a evolução e a relação desses agentes com seus hospedeiros e com o sistema de defesa do organismo humano”, disse Jônatas Abrahão, professor da UFMG e um dos pesquisadores do GEPViG, à Agência FAPESP.
Abrahão contou que um vírus gigante foi isolado em 1992 a partir de uma torre de resfriamento em um hospital em Bradford, na Inglaterra, mas, inicialmente, foi identificado erroneamente como uma bactéria e associado a amebas, que são hospedeiras e servem de reservatório para replicação de vírus e bactérias.
Somente em 2003 um grupo de pesquisadores da Université de la Méditerranée em Marselha, na França, publicou um artigo na revista Science identificando o microrganismo como um vírus, de um tipo que chamaram mimivírus.
Desde então, foram descobertos outros vírus gigantes, como o Pandoravirus dulcis, identificado no Chile e na Austrália e descrito em outro artigo na Science em julho de 2013.
Descrito este ano na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), outro vírus gigante, o Pithovirus sibericum, foi isolado do solo da Sibéria após permanecer mais de 30 mil anos congelado.
“Onde há amebas, principalmente do gênero Acanthamoeba, é possível encontrar esse tipo de vírus. E como há amebas em todos os lugares – inclusive no solo congelado da Sibéria – é muito provável encontrar vírus gigantes em qualquer região do mundo”, disse Abrahão.

Exemplos no Brasil

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Consórcio pretende mapear diversidade brasileira de microrganismos

Além de abrigar grande parte da diversidade biológica de macrorganismos do mundo, sendo um dos 17 países que compartilham cerca de 70% das espécies de plantas e animais catalogados no planeta, estima-se que o Brasil também possua uma grande diversidade microbiana, na maior parte ainda desconhecida.

A fim de caracterizá-la, um grupo de pesquisadores de diversas instituições de pesquisa do Brasil e do exterior lançou o Projeto Microbioma Brasileiro (BMP, na sigla em inglês).

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Desmatamento eleva em 100 vezes o custo do tratamento da água

Além de alterar o ciclo de chuvas, prejudicar a recarga de aquíferos subterrâneos e, consequentemente, reduzir os recursos hídricos disponíveis para o abastecimento humano, o desmate da vegetação que recobre as bacias hidrográficas tem forte impacto sobre a qualidade da água, encarecendo em cerca de 100 vezes o tratamento necessário para torná-la potável.

O alerta foi feito pelo pesquisador José Galizia Tundisi, do Instituto Internacional de Ecologia (IIE), durante palestra apresentada no terceiro encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, realizado no dia 24 de abril, em São Paulo.

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FAPESP e NSF lançam nova chamada para apoiar pesquisas em biodiversidade

A FAPESP e a National Science Foundation (NSF), dos Estados Unidos, lançam nova chamada de propostas de pesquisa e convidam pesquisadores a submeter projetos de cooperação científica por meio de seus programas BIOTA e Dimensions of Biodiversity.

Serão selecionados até dois projetos colaborativos de cientistas dos Estados Unidos e do Estado de São Paulo. Cada um poderá receber financiamento de até US$ 2 milhões de parte da FAPESP (para pesquisadores em São Paulo) e de até US$ 2 milhões da NSF (para pesquisadores dos Estados Unidos).

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Iniciativa pioneira abre as portas da coleção entomológica para deficientes auditivos

A Coleção Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) abriu suas portas para uma iniciativa pioneira. Pessoas com necessidades auditivas têm agora a oportunidade de conhecer a história e parte de um dos maiores acervos entomológicos da América Latina, por meio de visita guiada na Sala de Exposição Costa Lima, no Castelo Mourisco da Fiocruz (Avenida Brasil 4.365, Manguinhos). O projeto, intitulado de Tarde das orquídeas: insetos, flores e biodiversidade, teve início em 13 de novembro. Com entrada gratuita, a iniciativa será realizada mensalmente, sempre às quartas-feiras, das 14h às 16h (com agendamento prévio, pelo telefone (21) 2562-1270 ou pelo email ce@ioc.fiocruz.br). O projeto, organizado pelo Laboratório de Biodiversidade Entomológica do IOC, tem como objetivo divulgar a ciência através da variedade de insetos exposta na coleção, promovendo acessibilidade e inclusão social. O público poderá apreciar a exposição por meio da mediação de intérpretes especializados em libras.

Uma das mais importantes da América Latina, a trajetória do acervo foi iniciada por Oswaldo Cruz, em 1901, quando ele descreveu o mosquito Anopheles lutzi (Foto: Rodrigo Mexas)

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Perda da biodiversidade é problema global

A perda de biodiversidade é a ameaça real mais importante enfrentada pela humanidade hoje e ocorre de forma rápida – e em todos os lugares do planeta –, em um momento de grandes mudanças climáticas globais e de forte pressão para aumentar drasticamente a produção de alimentos a fim de atender ao crescimento da população mundial.

O alerta foi feito por Zakri Abdul Hamid, presidente da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistemas (IPBES, na sigla em inglês), nesta quinta-feira (11/07), na abertura da Reunião Regional da América Latina e Caribe do organismo intergovernamental independente. Criado oficialmente em abril de 2012, o IPBES tem por objetivo organizar o conhecimento sobre a biodiversidade no mundo para subsidiar decisões políticas em âmbito mundial.

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