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Consumo de álcool causa 12 mortes por hora no país, diz Fiocruz: Em 2019 foram registrados 104,8 mil óbitos

Um estudo divulgado hoje (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que o consumo de álcool causa, em média, 12 mortes por hora no país. O levantamento, chamado de Estimação dos custos diretos e indiretos atribuíveis ao consumo do álcool no Brasil, foi feito pelo pesquisador Eduardo Nilson, do Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin) da instituição, a pedido das organizações Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde.

São levadas em conta as estimativas de mortes atribuídas ao álcool da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números totais são de 104,8 mil mortes em 2019 no Brasil. Homens representaram 86% das mortes: quase a metade relacionam o consumo de álcool com doenças cardiovasculares, acidentes e violência. Mulheres são 14% das mortes: em mais de 60% dos casos, o álcool provocou doenças cardiovasculares e diferentes tipos de câncer.

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A luta do pai do DJ Avicii para superar sua morte: ‘Às vezes, fico bravo com ele. Por que nos deixou?’

A família Bergling quer que as pessoas conheçam Tim, o jovem por trás do célebre apelido Avicii

Após anos à frente de vários hits de sucesso mundial e com apenas 28 anos, o DJ sueco Avicii decidiu tirar a própria vida em 20 de abril de 2018, durante as férias em Omã.

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Estudo liga consumo de álcool a 740 mil casos anuais de câncer

Mais de 4% dos casos de câncer diagnosticados no mundo em 2020 — cerca de 741,3 mil — foram causados pelo consumo de álcool.

Essa é a conclusão de um estudo publicado na revista científica The Lancet Oncology que destaca a ligação direta entre o consumo de bebidas alcoólicas e os cânceres de mama, de boca, de garganta, de laringe, de esôfago, de fígado, de cólon e de reto.

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Conheça os riscos da mistura álcool e energético

Álcool e energético. Uma combinação bastante conhecida, mas também muito perigosa. A mistura é facilmente encontrada em festas, shows e eventos. No período de carnaval, por exemplo, a oferta dessa bebida será grande. Por isso, o Blog da Saúde faz um alerta aos foliões: essa mistura pode ser perigosa e causar sérios problemas de saúde.

Priscila Guimarães, correspondente bancária que vive em Brasília, é uma entre várias pessoas que tiveram reações devido o consumo de álcool com energético. Em outubro do ano passado, após ingerir três copos durante uma festa, começou a passar mal. “Isso foi em um sábado à noite. No outro dia fiquei me sentindo cansada e fraca, mas não me preocupei. Na segunda piorou. Estava cansada, e chegou um momento que eu estava fazendo muito esforço para respirar”, lembra. Além disso, conta que os batimentos cardíacos ficaram fracos.

Depois disso, a brasiliense nunca mais repetiu a mistura, principalmente por já ter histórico com problemas cardíacos. O diretor médico do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) e médico intensivista, Rodrigo Biondi, explica que antes de entender o que aconteceu com Priscila, é preciso entender como o álcool e o energético atuam no nosso corpo. “O álcool tem uma etapa que provoca excitação, e depois vai provocar depressão do sistema nervoso central. Em qualquer quantidade, ele diminui os reflexos. Já as bebidas energéticas contêm várias substâncias que possuem uma quantidade muito grande de cafeína, e uma quantidade de outras substâncias como taurina e outros estimuladores do sistema nervoso central”, explica.

O médico também conta que quando ingerimos álcool e energético, durante a etapa da depressão, há um pouco de sonolência. O energético disfarça essa sonolência, e a pessoa tem uma falsa sensação de que o álcool não está fazendo efeito. Mas os efeitos estão principalmente na redução dos reflexos, que acontece com qualquer dose de álcool, e aumenta na medida do consumo. “Isso causa um problema sério, pois as pessoas vão continuar bebendo cada vez mais”.

Outro efeito que acontece principalmente por conta do energético isolado, e não tem tanta potencialização do álcool, é a arritmia. Em algumas pessoas suscetíveis, pode não haver sintoma prévio, e em casos de pessoas completamente saudáveis, quando há exposição a uma situação ou alguma substância, algum sintoma pode se manifestar. “O energético pode aumentar a frequência cardíaca, a pressão arterial, e aí esse feitos podem desencadear outro problema como uma arritmia cardíaca, ou até um rompimento de um aneurisma cerebral que a pessoa já tinha, mas estava bem controlado”, explica o médico Rodrigo Biondi.

A correspondente bancária, Priscila Guimarães, ainda relata que já havia feito a ingestão de álcool com energético outras vezes. Biondi explica que a falta de ar relatada pode estar relacionada à alteração cardíaca e à arritmia, que é a frequência irregular dos batimentos e a frequência do consumo. “Se a pessoa bebe a mistura muitas vezes, a aceleração do coração fica crônica, e a velocidade de batimento vai acabar enfraquecendo a capacidade do sangue do coração de mandar sangue para frente. Além disso, a arritmia pode enfraquecer o coração, e dar desmaio, falta de ar, tontura e dor no peito”.

FICANDO ATENDO AOS SINAIS – Em casos de sintoma de arritmia, o indivíduo vai sentir uma palpitação e aceleração do coração como se houvesse uma batedeira dentro do peito. Nesse caso, a busca por uma emergência ou hospital mais próximo deve ser imediata.

Outro sintoma, que é a excitação, perda do sono e o aumento da vigília, apesar de ser o sintoma desejado quando há o consumo de energéticos, pode ser prejudicial. É aí que mora o perigo, pois vai mascarar o alerta vermelho de que a pessoa já ingeriu mais álcool do que deveria. “Um grande problema do energético é essa falsa sensação de que você não bebeu demais e que está bem. Mas os reflexos necessários para algumas atividades, como por exemplo dirigir, não são os mesmos e estão alterados”, diz Biondi.

Além disso, ao sentir qualquer um dos sinais citados anteriormente, procure uma Unidade de Saúde para avaliação e encaminhamento.

MENOS É MAIS – Em relação à quantidade para consumo, o diretor médico do Instituto de Cardiologia do DF explica que não há uma quantidade mínima ou recomendada para ingestão da mistura. “Existe uma ponderação universal de que tudo em excesso faz mal. Mas o álcool com energético é um conjunto de substâncias que altera demais o funcionamento do corpo. Então é uma combinação que não deve ser utilizada”.

Apesar de muitos dos problemas causados pela mistura serem passageiros , alguns deles podem persistir para o resto da vida. “Para quem toma com frequência, e quantidades elevadas, esses problemas podem surgir anos depois. Problemas cardíacos, por exemplo, podem surgir, dois, três, ou até mesmo 10 anos depois”, alerta Biondi.

RISCOS NA DIREÇÃO – Outro alerta muito importante para esta época de Carnaval é lembrar dos riscos que envolvem direção e o uso de álcool. Principalmente a combinação álcool e energético, que é extremamente perigosa, pois da à falsa sensação de que há aptidão para dirigir. O médico Rodrigo Biondi ainda chama a atenção para a segurança durante as festas. “O uso do energético mascara o efeito do álcool e a pessoa se sente bem para pegar um carro depois de uma balada, ou festa de carnaval. Mas não é só a vida dela que pode ser prejudicada, mas a vida de várias outras pessoas também”.

 

Como o álcool afeta a sua personalidade?

Muito se fala – e já se estudou – sobre a maneira como a ingestão de álcool influencia ações concretas do corpo humano, como o autocontrole ou o tempo de reflexo. Mas e a nossa personalidade? Será que ela também pode ser alterada com a bebida?
Rachel Winograd, psicóloga da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, acredita que sim. E vai além: ela descreve quatro tipos diferentes de “bêbados”, com base em experimentos realizados em seu laboratório.
“Sempre falamos da maneira como as pessoas ficam diferentes quando bebem – há os bêbados ‘alegres’ e os bêbados ‘chatos’. Mas não existia praticamente nada sobre isso na literatura científica”, afirma.
Por isso, ela convidou algumas centenas de estudantes para trazerem um amigo para um teste em seu laboratório. Os voluntários responderam questionários detalhados sobre como viam suas próprias personalidades e a de seus colegas, tanto em momentos de sobriedade como de embriaguez.
Através disso, ela pode examinar mudança em características como conscienciosidade, extroversão e amabilidade.
Em seguida, Winograd e seus colegas analisaram as respostas em busca de pontos em comum de características comportamentais, descobrindo quatro tipos distintos de “bêbados”, que eles batizaram de acordo com algumas personalidades famosos do cinema e da literatura.
O bêbado Ernest Hemingway, assim como o próprio escritor americano, mantém seu intelecto e sua capacidade de raciocinar mesmo com o consumo de álcool, e muda muito pouco quando se embriaga.
Já o tipo Mary Poppins é aquele bêbado alegre e agradável, mas que se mantém responsável durante toda a balada.
O Professor Aloprado começa a noite tímido, mas de repente se torna mais extrovertido e até um pouco “saidinho”.
Por fim, o bêbado Mr. Hyde (o personagem malvado do clássico O Médico e o Monstro) é aquele que se torna mais desagradável e irresponsável quanto mais bebe.
‘Olhos de cerveja’
É interessante notar que a maioria dos voluntários analisados por Winograd se revelou como sendo do tipo Ernest Hemingway, enquanto apenas 15% eram Mary Poppins.
Apesar de ter batizado as diferentes personalidades de maneira aparentemente frívola, Winograd acredita que a referência a ícones culturais pode ajudar sua pesquisa a atingir um público mais amplo.
“Não somos tão ingênuos a ponto de acreditar que essa classificação cobre todas as nuances”, afirma. “Mas trata-se de algo fácil de entender e que as pessoas podem reconhecer facilmente, aplicando a si mesmos ou a seus amigos e familiares quando interpretarem a pesquisa.”
O estudo mostrou ainda que a visão que um voluntário tinha de si mesmo acerca de seu comportamento quando embriagado raramente coincidia com a opinião de seu amigo.
Uma possível explicação pode ser o fato de nossos “olhos de cerveja” nos levam a pintar um retrato mais favorável de nós mesmos do que realmente nossos amigos veem.
Ou ainda, pode ser que percebamos melhor as mudanças em nós mesmos, algo que nossos amigos não percebem.
Também seria interessante analisar como o estado de embriaguez de uma pessoa muda de acordo com a situação. É perfeitamente normal ser o Professor Aloprado uma noite e Mr. Hyde na outra.
Para resolver essas questões, Winograd está trabalhando em experimentos para filmar estudantes enquanto começam a beber, para que especialistas independentes avaliem seu comportamento.
Enquanto isso, ela espera que seu projeto ajude as pessoas a pensarem de uma forma mais analítica sobre seus hábitos de bebida e os problemas que eles podem acarretar.

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Efeito de ‘hormônio do amor’ é comparável ao do álcool, diz estudo

Uma pesquisa da Universidade de Birmingham, na Grã-Bretanha, sugere que o chamado “hormônio do amor”, a oxitocina, tem um efeito no comportamento comparável a de bebidas alcoólicas e que este efeito é ainda maior do que se imaginava antes.

Este hormônio, produzido no hipotálamo, é conhecido por ter um papel importante em determinar nossas interações sociais e reações a parceiros românticos (por isso, o apelido). A oxitocina também um papel importante em partos e na conexão afetiva entre mãe e filho.

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Reino Unido quer distribuir pílulas ‘anti-alcoolismo’

O serviço público de saúde do Reino Unido, o NHS, quer distribuir pílulas que visam diminuir o consumo de bebidas alcoólicas.

O remédio, chamado nalmefene, custa 3 libras (cerca de R$ 12) por comprimido e já está sendo receitado na Escócia.

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Lei seca altera comportamento de motoristas brasileiros

Após a entrada em vigor da chamada “lei seca”, em 2008 — modificada em 2012 (tolerância zero) —, houve redução em 45% na prevalência de consumo abusivo de álcool (acima de 4 doses para as mulheres e 5 para homens). Os dados resultam de um estudo publicado na última edição da Revista de Saúde Pública (vol.48, no.4, 2014) da USP. O levantamento foi realizado entre os anos de 2007 a 2013 e reuniu dados de 54 mil adultos residentes nas 27 capitais brasileiras.

Segundo os pesquisadores Regina Tomie Ivata Berna, do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, e Rafael Moreira Claro, do Nupens/FSP e do Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as maiores mudanças no comportamento dos brasileiros foi identificada nos dois primeiros anos do levantamento.

Para a realização do estudo foram utilizados dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que é um programa de busca telefônica por amostragem populacional mantido pelo Ministério da Saúde. O período do estudo engloba a aprovação de duas leis federais que proíbem o consumo de álcool e direção, a Lei 11.705, aprovada em 2008, e que determinou o limite de 0,6 decigramas por litro (dg/l) e a Lei 12.760, ou a chamada Nova Lei Seca (2012), que proíbe o consumo de álcool.

Mudanças de hábitos
O estudo analisou dados referentes ao consumo abusivo e direção, indicador presente no Vigitel desde 2007, o que permitiu comparar as mudanças de hábitos nos condutores. Em 2011, o Vigitel introduziu um indicador específico sobre o consumo de qualquer quantidade de álcool combinado à direção. Em 2013, 5,2% da população adulta declarou dirigir após ingestão de qualquer quantidade de álcool. Entretanto, não existe série histórica anterior sobre esse indicador que possibilite o monitoramento prévio à lei.

Os dados revelam que 16,4% dos adultos que dirigiram após o consumo de álcool consumiram álcool de modo excessivo em um curto período, hábito considerado de maior risco para acidentes e violências. O destaque foi para homens jovens de 18 a 34 anos.
Os autores da pesquisa enfatizam que o comportamento de dirigir alcoolizado, conhecido também como alcoolemia, produz alterações neuromotoras, com intensidade dependente da concentração alcoólica. Mesmo sob baixo consumo (0,3 dg/l, ou uma dose), há diminuição na atenção e falsa percepção de velocidade, além de euforia e dificuldade de discernir distintas luminosidades.

“São importantes para a redução dos acidentes de trânsito as políticas e medidas legais de restrição do consumo de álcool e direção veicular”, enfatizam os pesquisadores, lembrando ainda “que o controle de propaganda de bebidas alcoólicas, proibição de vendas a menores de idade e leis que normatizam o funcionamento de postos de venda de bebidas alcoólicas, também são essenciais”.

Além dos professores Regina Tomie Ivata Berna e Rafael Moreira Claro, assinam o artigo Deborah Carvalho Malta, da UFMG, e Marta Maria Alves da Silva, Jarbas Barbosa da Silva Júnior e Ademar Arthur Chioro dos Reis, estes três do Ministério da Saúde.

Mais informações: Regina Tomie Ivata Berna, no email rbernal@usp.br, ou Rafael Moreira Claro, email rclaro@ufmg.br

Maior dose de ondansetrona é eficaz para tratar alcoolismo

A ondansetrona, substância comumente utilizada para evitar náusea em pessoas que estão sob quimioterapia, teve sua eficácia testada no tratamento de dependentes de álcool. Em estudo realizado no Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), o médico João Maria Corrêa Filho verificou sua ação em dose maior do que vem sendo utilizada e comprovou o retardamento do consumo de álcool, além da redução de sintomas de depressão e do desejo pelas bebidas alcoólicas. Ele também descobriu quais são os fatores que tornam o abandono do tratamento mais propício.

A ondansetrona atua como antagonista do receptor da serotonina, substância envolvida com a sensação de prazer promovida pela bebida alcoólica. Assim, “esse antagonismo faz com que o prazer que poderia sentir ao se ingerir a bebida diminua”, explica Corrêa Filho, que testou a dose de 16 miligramas (mg) por dia, usada atualmente apenas para tratamento de enjôo. Esta dosagem diária é maior do que a aplicada anteriormente – 4 microgramas a cada quilo do paciente (mcg/kg) – e surtiu efeito nos pesquisados em relação aos medicados com placebo. Os dependentes medicados com o fármaco demoraram mais a ingerir o primeiro gole de bebida alcoólica (54,7 versus 40,9 dias, em média, a partir do início do tratamento) e a ter o primeiro consumo intenso (58,4 versus 45,4 dias, em média).

Além disto, a pesquisa descobriu que a dose de 16 mg testada, além de diminuir o prazer na bebida, chegou a melhorar sintomas depressivos dos testados, bem como a reduzir o desejo de consumir álcool. A pesquisa foi feita de 2007 a 2010 com 102 alcoolistas, com idade entre 18 e 60 anos, que buscaram tratamento para a dependência no IPq. Metade deles recebeu placebo e a outra metade, as 16 mg da ondansetrona, divididas em duas doses diárias, por via oral. A medicação foi acompanhada de entrevistas sobre os sintomas depressivos e técnicas motivacionais, exames para avaliar o consumo ou não de álcool, conversas com a família e de encontros no grupo Alcoólicos Anônimos (AA).

Abandono do tratamento
O abandono do tratamento foi grande e chegou a 50% dos pesquisados, taxa equivalente à média de outros tipos procedimentos de reabilitação, de acordo com a literatura médica. O pesquisador, porém, não esperava este resultado, já que o ensaio clínico foi planejado para não perder pacientes ao longo do tratamento. Quando o dependente não ia aos encontros semanais, “a gente ligava para a família, chamava, buscava onde estava o paciente para ver se ele aparecia”, conta o médico.

Após a etapa do tratamento, os resultados foram comparados a outras pesquisas com metodologias iguais feitas no mesmo grupo de estudo, o Programa Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas, mas que usavam medicamentos diferentes, como o topiramato, o acamprosato e a naltrexona. O que se comprovou é que a porcentagem de pesquisados que concluíram o processo foi equivalente entre todas as substâncias. Corrêa Filho explica que “aparentemente, a maior adesão depende de questões pessoais e do tipo de tratamento que é ofertado, e não do efeito direto dos medicamentos avaliados”.

No estudo intitulado Eficácia da ondansetrona no tratamento de dependentes de álcool e orientado por Danilo Antonio Baltieri, foi elaborada uma tipologia dos perfis de pacientes mais propícios a concluir ou não o tratamento. Os resultados mostraram que os mais suscetíveis à desistência são aqueles mais novos, que começaram os problemas por consumir bebida alcoólica precocemente, têm maior histórico familiar de alcoolismo, menos sintomas depressivos e maior gravidade do alcoolismo. Já os fatores que individualmente aumentaram a chance da continuidade do tratamento foram a preferência pela cerveja, o tabagismo, a idade mais elevada e a assiduidade no grupo do AA.

Imagem: Marcos Santos / USP Imagens