Tag Archives: Atividade Física

A cada minuto, 40 pessoas são diagnosticadas com câncer no mundo

Informação é da OMS ao lembrar hoje o Dia Mundial do Câncer

No Dia Mundial do Câncer, lembrado nesta terça-feira (4), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que, a cada minuto, 40 pessoas são diagnosticadas com a doença em todo o planeta – e embarcam em uma verdadeira jornada para vencer a enfermidade.

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Os riscos de passar muito tempo sentado

Acredita-se que ficar sentado por um longo período após uma refeição rica em gordura seja especialmente prejudicial

Em 1953, o epidemiologista Jeremy Morris descobriu que os motoristas de ônibus de Londres tinham mais que o dobro de chance de desenvolver doença cardíaca coronária que os cobradores.

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Rio: atividades culturais e esportivas marcam Dia da Síndrome de Down. Evento será na reitoria da Universidade Federal Fluminense, em Niterói

O Instituto Gingas e seu projeto Din Down Down: Construindo Laços com a Família realizam, nesta quinta-feira (21), evento para lembrar a passagem do Dia Mundial da Síndrome de Down. Aberto ao público, o evento será realizado das 13h às 16h30, na reitoria da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, região metropolitana do Rio.

O patrocínio é da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec RJ) e da concessionária Enel. A programação destaca a inclusão e a acessibilidade por meio da educação, da cultura e do esporte.

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Mais da metade dos brasileiros têm excesso de peso, aponta estudo. Taxa chega a 68,5% na faixa etária com idade entre 45 e 54 anos

Estudo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies alerta que, atualmente, 56,8% dos brasileiros está com excesso de peso. O percentual representa a soma das pessoas com sobrepeso e com obesidade, ou seja, com índice de massa corporal (IMC) igual ou acima de 25. A taxa chega a 68,5% na faixa etária com idade entre 45 e 54 anos e a 40,3% entre os mais jovens, com 18 a 24 anos.

Além disso, 10,3% da população têm diagnóstico médico de diabetes. Os grupos mais afetados são pessoas com 65 anos ou mais (26,2%) e pessoas com até oito anos de escolaridade (15,7%).  Quando se trata de hipertensão arterial, 26,6% dos brasileiros receberam o diagnóstico, com maiores prevalências entre mulheres (30,8%), idosos com mais de 65 anos (62,5%) e aqueles com até oito anos de escolaridade (38%). Entre os mais escolarizados, a prevalência cai para menos da metade (15,6%).

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Especialistas mostram como prevenir a hipertensão arterial. Doença mata 400 brasileiros por ano

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado nesta quarta-feira (26), especialistas lembram que esse tipo de doença crônica é silenciosa na fase inicial e não mostra sinais muito claros para levar o paciente a buscar ajuda médica. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a hipertensão arterial ou pressão alta é considerada uma das principais causas de mortes no Brasil, com registro de 400 óbitos por ano. A doença afeta 32% da população adulta no mundo, o que representa mais de 1 bilhão de pessoas.

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor científico do Departamento de Hipertensão da Sociedade de Cardiologia do Estado de Rio de Janeiro (Socerj), Rachid Montenegro, destacou a importância da avaliação da pressão arterial, em razão do caráter silencioso da doença, que pode trazer complicações, entre elas infarto, acidente vascular cerebral (AVC), doença renal. O cardiologista Alexandre Scotti, responsável pelo setor no Hospital Badim, comentou que o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial serve de alerta para conscientizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce da doença. Ele observou que a hipertensão constitui um dos maiores fatores de risco para doenças cardiovasculares. Por isso, disse ser fundamental o paciente monitorar sua condição, sempre aferindo a pressão e mantendo os exames preventivos em dia.

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Pesquisador trans defende espaço para tratar de saúde transmasculina “Esperam que a gente fale de morte”, diz Leonardo Peçanha

O educador físico Leonardo Peçanha, de 41 anos, entrou no doutorado em saúde coletiva do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), para pesquisar o papel da atividade física na qualidade vida, na transição de gênero e na autoestima de homens transexuais como ele.

O objetivo de Peçanha é propor um atendimento humanizado, atento às especificidades e complementar à assistência profissional do Processo Transexualizador do Sistema Único de Saúde (SUS). Como pesquisador trans e negro, porém, ele conta que, muitas vezes, seus pares esperam ouvi-lo apenas sobre outros temas.

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Por que algumas pessoas sentem náusea e enjoo após fazerem exercícios físicos

Muita gente se exercita para se sentir melhor. Mas, enquanto alguns ficam em êxtase depois de um treino, infelizmente outros saem da academia com náusea.

Embora o mal-estar geralmente seja apenas temporário, ainda assim pode ser desconfortável.

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Odeia exercício? 10 conselhos para motivar a fazer atividade física

Algumas pessoas sofrem ansiedade só de pensar em ir à academia. Por que alguns de nós odiamos fazer exercício? E como podemos superar isso para aproveitar os benefícios vitais de colocar o corpo em movimento? Muitos questionam se os seres humanos evoluíram para ‘se exercitar’

Ao longo da maior parte da história humana, os alimentos eram escassos e nós éramos ativos, mas não por opção.

Por milênios, os seres humanos precisaram movimentar-se para encontrar comida – e, depois de alimentar-se, eles descansavam para conservar energia, já que não sabiam quando viria a próxima refeição.

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Práticas corporais são eficientes para a saúde coletiva

Ivanir Ferreira, do USP Online

Pacientes que procuram as Unidades Básicas de Saúde (UBS) podem contar com mais um aliado para o cuidado com a saúde. Bastante difundidas em países asiáticos, as práticas corporais (massagem, yoga, alongamento, dança, lian gong, tai-chi, meditação, acupuntura, entre outras) têm se mostrado eficientes no enfrentamento do sofrimento e da dor.

Essa é a conclusão de uma pesquisa coordenada pela professora Yara Carvalho, do Departamento de Pedagogia do Movimento do Corpo Humano, da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP em Unidades Básicas de Saúde do Butantã – zona oeste de São Paulo. Os resultados apresentados mostram que houve diminuição nas dores do corpo, redução na ingestão de remédios e na frequência de procura por consultas médicas, além de melhora na qualidade de vida das pessoas, sobretudo no aspecto social, porque elas passaram a estabelecer mais vínculos sociais inter e extra grupo.

Durante cinco anos – entre 2010 e 2014, estudantes de Educação Física acompanharam um grupo de pessoas de diferentes faixas etárias, gêneros e níveis socioeconômicos que faziam práticas corporais em seis UBSs do bairro do Butantã, no Centro de Saúde Escola Samuel Pessoa e no Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza. A ideia era conhecer os benefícios das práticas corporais e, ao mesmo tempo, descobrir como o profissional de educação física poderia ser inserido na equipe de saúde, a exemplo do que já ocorria na interação de outros profissionais como enfermeiros, fonoaudiólogos, psicólogos e fisioterapeutas.

Nas rotinas das UBSs, foi possível observar que o usuário que procurava o atendimento médico por causa de uma queixa pontual (uma dor de cabeça, por exemplo) trazia também consigo outras carências que iam além do atendimento médico convencional. O paciente queria ser ouvido, sofria de solidão parental e tinha necessidade de convívio com outras pessoas. Conjuntamente com a avaliação médica, entrava a atuação do profissional de educação física que, depois de checagem dos determinantes sociais de saúde (condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais) desse paciente, propunha algum tipo de atividade: era sugerido que a pessoa fizesse parte de algum grupo de cuidado com o corpo/práticas corporais como medida associativa para amenizar dores e, algumas vezes, resolver o problema apresentado na consulta. Dessa forma, uma dor de cabeça causada por problemas circulatórios, posturais, neuromusculares, dependendo de sua origem, poderiam ser indicadas práticas corporais como caminhada, dança ou massagens, explica Yara.

Modo de viver privilegiado
Há uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que os indivíduos façam com regularidade atividade física e práticas corporais a fim de manter a saúde. Porém, existe uma diferença no entendimento entre os conceitos: a atividade física está vinculada à física newtoniana e associada ao gasto energético e à ideia de ingestão calórica; as práticas corporais, por sua vez, privilegiam o modo de viver das pessoas e levam em consideração o ser humano em movimento e sua gestualidade. Tais atividades promovem o despertar da consciência e do cuidado de si e com o outro, levando as pessoas praticantes a uma maior sociabilização, explica Yara.

Quando uma pessoa decide fazer dança, por exemplo, ela não o faz simplesmente porque quer perder peso. Há outras motivações que são determinantes da saúde, como as relações que se constituem a partir daquela ação, o encontro de pessoas para um bate papo e o sair de casa. Ao todo, existem mais de trezentas práticas em modalidades orientais e ocidentais: capoeira, danças, tai chi chuan, shiatsu, yoga, massagem, caminhada, jogos, brincadeiras, alongamento, lian gong e ginástica.

De acordo com a pesquisadora, o trabalho feito nas UBSs trouxe uma maior conscientização sobre a importância da participação de profissionais de educação física como forma de intervir no processo do adoecimento. A associação de práticas corporais com o atendimento clínico médico pode ser uma estratégia de cuidado para ampliar os níveis de saúde da população. “Os resultados foram satisfatórios para todos”, observa.

Mas além desta questão, considerada relevante, Yara queria problematizar as políticas de formação voltadas para a capacitação e sensibilização de estudantes de educação física na atuação em saúde pública. Segundo ela, nos últimos anos, houve uma preocupação dos Ministérios da Saúde e Educação quanto à formação de equipes multiprofissionais para atuar na saúde pública. “E foi neste contexto que a pesquisa se desenvolveu”, conclui.

O projeto de pesquisa Políticas de Formação em Educação Física e Saúde Coletiva: atividade física/práticas corporais no SUS foi financiado pela Capes e foi realizado simultaneamente em três estados brasileiros: São Paulo, pela USP, Rio Grande do Sul, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), e Espirito Santo, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Foto: Marcos Santos

Mais informações: (11) 3091-3135 / 3091-2126, emailyaramc@usp.br, com a professora Yara Carvalho