Tag Archives: Atenção Primária à Saúde

SUS incorpora vacina contra vírus sincicial respiratório

VSR é uma das principais causas de infecções em bebês

O Ministério da Saúde vai incorporar ao Sistema Único de Saúde (SUS) duas tecnologias para prevenir complicações causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções respiratórias graves em bebês, incluindo quadros de bronquiolite.

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Governo orienta população sobre eventual contaminação do Rio Tocantins

Caminhões com produtos químicos caíram da Ponte Juscelino Kubitschek

O Ministério da Saúde publicou nota técnica com orientações para populações que vivem próximo ao Rio Tocantins, onde a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), ruiu.

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Webinário debate tecnologias digitais e Atenção Primária no SUS

O terceiro webinário da série Transformação Digital na Saúde Pública, produzida pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antonio Ivo de Carvalho (CEE/Fiocruz), terá como tema As tecnologias digitais na Atenção Primária à Saúde: Desafios e estratégias para o Sistema Único de Saúde [SUS]. O evento será realizado na próxima quinta-feira (5/11), às 10h, com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube da Vídeo Saúde Distribuidora da Fiocruz. Nele será discutido o uso de tecnologias da informação e comunicação (TICs) para melhorar a gestão, o diagnóstico e o cuidado dos usuários do SUS. O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas pelo chat.

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IdeiaSUS Fiocruz: abordagem da hanseníase destaca-se no município de Pilar

Identificação de clusters e treinamento em serviço: estratégias para a abordagem da hanseníase no município do Pilar dá título à prática acompanhada pela curadoria em saúde da Plataforma IdeiaSUS Fiocruz. O projeto do município alagoano surgiu da necessidade de se compreender a dinâmica da hanseníase por meio de dados epidemiológicos. Por esta razão, o município chegou ao denominado “cluster”, que nada mais é do que uma área considerada de risco para a doença, permitindo uma análise fiel das ações de controle, bem como o diagnóstico precoce. Trata-se de um trabalho inovador que busca enfrentar uma doença ainda negligenciada no Brasil. O país é o primeiro do ranking de incidência da hanseníase e o segundo em números absolutos da doença, atrás apenas da Índia.

A prática de Pilar mostra a importância da articulação entre as áreas de Vigilância em Saúde e Atenção Primária. “Foi por conta desse projeto que recebemos a visita dos representantes da Fiocruz, que viajam o Brasil inteiro para conhecer práticas exitosas em saúde pública. Após concluir as atividades da curadoria, iniciadas no ano passado, a fundação vai relatar nossas ações em um livro, além de veicular os resultados de todo esse trabalho no Canal Saúde [emissora de TV pública sediada na Fiocruz, no Rio de Janeiro, onde são produzidos diversos conteúdos sobre saúde pública]”, explica a coordenadora Francinny Wanderley, acrescentando que, atualmente, Pilar já conta com um grupo de autocuidado para pessoas atingidas pela hanseníase e seus familiares.

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Programa Unidos Contra a Covid-19 apoia a região amazônica

O programa Unidos Contra a Covid-19, que faz parte das ações de enfrentamento à pandemia idealizadas pela Fiocruz e mobilizado pelo Escritório de Captação de Recursos (EC/Fiocruz), reuniu empresas, organizações sociais e indivíduos, que juntos viabilizaram a ampliação do atendimento à região amazônica, incluindo as populações indígenas, localizadas no norte do país. Ao todo, nesta frente de atuação, foi possível investir R$ 9.134.791,71.

O recurso viabilizou a disponibilização de um barco-laboratório, com capacidade para até 30 pessoas, e estrutura para alojamento e prestação de serviços de assistência médica, tornando possível a ampliação do número de atendimentos e de testagem. Soma-se a esta iniciativa a distribuição de usinas de oxigênio para hospitais do Amazonas.

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Fiocruz Petrópolis monitora Covid-19 com cartografia participativa

O Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis, e a Prefeitura Municipal de Petrópolis atuarão de forma integrada para ampliar o monitoramento da Covid-19 na cidade. A intenção é envolver os profissionais da Atenção Básica que atuam nas comunidades com a Estratégia de Saúde da Família (ESF), incorporando a perspectiva dos territórios no monitoramento da incidência da doença no município. Desenvolvido pela Fiocruz Petrópolis, o método usa a cartografia participativa e tem como objetivo traçar estratégias e avaliar medidas de prevenção e controle baseadas nos resultados obtidos com o uso da ferramenta – que permitirá mapear quase metade da população da cidade.

O alinhamento para o monitoramento foi objeto de um encontro, realizado na última quarta-feira (10/02), entre o diretor do Fórum, Felix Rosenberg, e o secretário municipal de Saúde, Aloísio Barbosa da Silva Filho, juntamente com suas equipes. Para Aloisio, a cartografia participativa desenvolvida pela Fiocruz será fundamental para a tomada de decisões. “A ferramenta gera mapas cartográficos de calor que indicam as áreas de maior incidência da doença e como este trânsito acontece entre os bairros. É uma excelente forma de analisarmos o avanço da Covid-19”, avaliou.

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Foto: Pixabay

Agressões e falta de orientação dificultam atuação de agentes de saúde

Estimativas apontam que apenas 9% dos agentes comunitários de saúde receberam treinamento em controle de infecção e equipamentos de proteção individual (EPIs); de acordo com sindicatos, pelo menos 50 agentes morreram por infecção de covid-19.

Pesquisadores do Centro de Estudos da Metrópole apontam problemas enfrentados por agentes comunitários de saúde no combate à covid-19.

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Disponível nova edição de publicação sobre gestão e Atenção Primária a Saúde

Já está disponível on-line a mais nova edição (v. 5, n. 2 – 2014) do Journal of Management and Primary Health Care (JMPHC). Editada pelos pesquisadores Leonardo Carnut, da Universidade de Pernambuco, Juliana Faquim, da Universidade Federal de Uberlândia, e Gisela Cardoso e Carlos Leonardo Cunha, ambos do Laboratório de Avaliação de Situações Endêmicas Regionais (Laser) da ENSP, a revista eletrônica publica artigos de interesse na área de Saúde Coletiva, com ênfase na Atenção Primária à Saúde. A Revista de Gestão e Atenção Primária à Saúde (em português) possui três anos de existência, com classificação Qualis B4 pela Capes para as áreas de “Saúde Coletiva” e “Interdisciplinar”.

De acordo com os editores, a publicação tem por objetivo reunir expertises dos grupos de pesquisas e pesquisadores independentes das mais diversas áreas do conhecimento científico que contribuam com a pluralidade necessária para a construção do campo da saúde coletiva. O público-alvo é de pesquisadores, docentes, profissionais, gestores, estudantes e a população geral interessada nas temáticas relacionadas à Saúde Coletiva.

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Atenção primária nos sistemas de saúde é tema de conferência internacional online

Como a atenção primária à saúde (APS) pode contribuir para a construção de sistemas universais? A pergunta é o mote da conferência que será proferida pelo especialista espanhol José-Manuel Freire e promovida pelo Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags) na próxima terça-feira (13/5), às 11h. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Ligia Giovanella, que coordena um mapeamento da APS nos 12 países da América do Sul, participará da atividade. O evento terá transmissão online em espanhol, inglês e português e estará disponível na página do Isags

Dentre os países europeus, a Espanha se destaca por seu sistema nacional de saúde universal regionalizado, com um modelo de atenção primária à saúde com equipes multiprofissionais e centros de saúde públicos territorializados, que cobrem 100% da população. Os êxitos e desafios da experiência espanhola serão apresentados por José-Manuel Freire, que abordará porque um sistema de saúde com financiamento público e organizado em torno dos cuidados primários e prática generalista apresenta melhores indicadores do que um sistema que aposta na provisão privada e no financiamento, organização e prestação dos chamados níveis mais complexos de atenção.

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Cuidados da enfermagem protegem direitos da criança

Quando se trata do atendimento a crianças, o papel do enfermeiro pode ir além dos cuidados que envolvem a assistência prestada nos serviços de saúde. Por estarem próximos, especialmente quando atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF), estes profissionais também podem ajudar a identificar situações de risco e vulnerabilidade dos menores, protegendo-os e garantindo seus direitos.

Esta contribuição aos direitos da criança foi identificada em uma pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. Com o tema Em defesa da saúde da criança: o cuidado de enfermagem e o direito à saúde no contexto da atenção primária, o estudo recebeu em 2013 duas menções honrosas – a primeira no evento Conferências USP, realizado em agosto, e a segunda, em outubro, quando recebeu o Prêmio Capes Tese 2013 da área de enfermagem.

O trabalho da pesquisadora Raquel Dully Andrade foi orientado pela professora Débora Falleiros de Mello e buscou compreender as experiências de enfermeiros que atuam em Unidades de Saúde da Família. As pesquisadoras avaliaram os achados sob a perspectiva do cuidado e da defesa do direito à saúde da criança. Para isso, realizaram entrevistas com 14 enfermeiros que atuam na Estratégia de Saúde da Família no município de Passos, em Minas Gerais.

Os resultados foram agrupados nos temas: a puericultura como momento de defesa; a visita domiciliar como parte das ações no contexto de defesa; parcerias positivadas e não positivadas; e componentes da competência do enfermeiro no processo de defesa da criança.

Os enfermeiros retrataram várias experiências de defesa da saúde da criança; entre elas, aquelas em que identificam situações vulneráveis ou de privação, uso de álcool e drogas pelos pais e ou familiares, comunicação entre os profissionais e os serviços e interação e envolvimento com a criança e sua família.

Segundo Raquel, esses profissionais vivem situações que os fazem conhecedores de condições pertinentes à defesa dos direitos das crianças. “Eles também ocupam um espaço de proximidade que permite a identificação de demandas, necessidades e ou violações, compondo uma posição de grande responsabilidade em relação ao bem-estar infantil”, comenta.

Além disso, quando os pais não assumem seu papel de proteção e cuidado, tornando-se algumas vezes os violadores dos direitos da criança, outros membros familiares, a comunidade e os profissionais tornam-se especialmente importantes para a defesa e garantia dos direitos infantis.

Assim, explica a pesquisadora, “compreender como profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), em especial os enfermeiros, pode ajudar a identificar situações de vulnerabilidade, contribuindo para preservação dos direitos de crianças e assegurando seu bem-estar, e pode ser decisivo para proteção da saúde infantil.”