Tag Archives: Antioxidantes

Estudo aponta aminoácido taurina como potencial aliado contra o envelhecimento

Ao processar o oxigênio que respiramos e os alimentos que ingerimos diariamente para sobreviver, nossas células geram subprodutos potencialmente tóxicos, popularmente chamados de “radicais livres”. Algumas dessas moléculas desempenham funções essenciais para o organismo, mas em excesso podem danificar as estruturas internas das células, prejudicando seu funcionamento e favorecendo o surgimento de doenças crônicas. Esse processo é conhecido como estresse oxidativo.

Nosso corpo conta com um verdadeiro arsenal de enzimas antioxidantes que ajudam a manter as espécies reativas de oxigênio em condição de equilíbrio. Porém, à medida que envelhecemos, esses mecanismos de controle vão ficando menos eficientes. De acordo com um estudo publicado na revista Nutrition, suplementar a dieta com o aminoácido taurina pode ser uma estratégia nutricional viável para contornar o problema.

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Fotomontagem: Jornal da USP

Estudo sugere novas funções para a vitamina C na saúde e na agricultura

Pesquisa que mostra o papel da vitamina C na redução da oxidação de proteínas existentes nas células dos seres vivos pode render possíveis aplicações na agricultura, para melhorar o desempenho de plantas, e na saúde, em fórmulas que diminuam a virulência de fungos e bactérias.

A vitamina C é capaz de reduzir a oxidação de proteínas existentes nas células dos seres vivos, aponta estudo do Centro de Pesquisa de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma). Através de experimentos em laboratório sobre a velocidade desse processo, os pesquisadores descobriram indícios de que ele é mais frequente quando as células estão em locais com altas concentrações de vitamina C, como por exemplo, nas plantas. Os resultados do estudo poderão ser usados em aplicações na agricultura, para melhorar o desempenho de cultivos, e na saúde, em fórmulas para reduzir a virulência de bactérias e fungos.

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Antioxidantes podem ser eficazes contra a infertilidade feminina

Duas substâncias usadas como suplemento alimentar podem ser a resposta para a infertilidade por endometriose

Duas substâncias surpreenderam os pesquisadores ao promover o amadurecimento de óvulos de bovinos em sistema de cultura in vitro que continha líquido folicular de mulheres inférteis por endometriose. Imagem: thessdiet.gr

Usados como suplementos alimentares por atletas, antioxidantes podem ser inócuos para ganho de massa muscular, mas se mostraram promissores no reparo da infertilidade por endometriose.

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Guaraná tem potencial antioxidante maior do que chá verde, constata estudo

O chá verde é amplamente consumido devido a uma série de benefícios de uma classe de compostos químicos presente em sua formulação: as catequinas, com ação antioxidante e propriedades anti-inflamatórias, entre outras. Pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) descobriram um concorrente à altura para a bebida, com pelo menos 10 vezes mais catequinas e velho conhecido dos brasileiros: o guaraná.

Ensaios clínicos com voluntários humanos saudáveis revelaram o guaraná como importante fonte de catequinas. Efetivamente absorvidas, elas reduzem o estresse oxidativo no organismo, relacionado ao surgimento de doenças neurodegenerativas e cardiovasculares, diabetes e câncer, inflamações e envelhecimento precoce em virtude da morte de células, entre outras condições prejudiciais à saúde e ao bem-estar. Os ensaios foram feitos no âmbito da pesquisa Bioacessibilidade, biodisponibilidade e atividade antioxidante de compostos fenólicos do Guaraná (Paullinia cupanain vitro e in vivo, realizada com apoio da FAPESP e coordenada pela pesquisadora Lina Yonekura.

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Pimentas podem auxiliar prevenção do Alzheimer

Pesquisa do programa de pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, investiga a composição fitoquímica, potencial antioxidante e a atividade anticolinesterásica em pimentas do reino e pimenta rosa. O trabalho da pesquisadora Fúvia de Oliveira Biazotto aponta que as pimentas podem atuar como aliados no combate à progressão da doença de Alzheimer por comportarem em sua composição fitoquímicos com possível ação inibidora da acetilcolinesterase, que degrada a acetilcolina, neurotransmissor envolvido na retenção de memória e aprendizagem.

De acordo com Fúvia, alimentos antioxidantes podem reduzir a incidência do Alzheimer ao impedir ou neutralizar os efeitos danosos dos radicais livres. A baixa efetividade dos tratamentos existentes e a ausência de prognóstico positivo impulsionaram na comunidade científica uma demanda por novas formas de tratamento e prevenção. Hoje, a principal forma de tratamento tem sido por meio de inibidores sintéticos de acetilcolinesterase. “Além de terem custo elevado e apresentarem efeitos colaterais, os inibidores de acetilcolinesterase existentes não previnem ou curam a doença”, afirma. “Apenas tratam a perda cognitiva sem atrasar ou modificar a progressão da enfermidade. Em alguns casos, os medicamentos só funcionam por limitado período de tempo e, para alguns pacientes, não oferecem alívio nenhum”.

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Estudo comprova atividades antioxidante e antimicrobiana da própolis orgânica brasileira

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de própolis, sendo superado apenas pela China. Das 700 a 800 toneladas de própolis consumidas anualmente no mundo, o país responde por 150 a 170 toneladas, atendendo, entre outros clientes, a 80% da demanda do mercado japonês. No entanto, o número de patentes brasileiras em relação ao produto é, ainda, extremamente baixo. Estima-se que mais de 43% das patentes mundiais com própolis brasileiras tenham sido depositadas por instituições ou empresas do Japão.

Há, atualmente, um forte interesse do mercado europeu pela própolis orgânica certificada produzida no Brasil, porque o produto estaria isento de metais pesados e contaminantes microbianos, bem como pela peculiaridade de seu sabor suave. Mas não havia, até recentemente, nenhum estudo atestando que essa própolis fosse capaz de atender às expectativas dos consumidores, que buscam o produto por suas possíveis propriedades antioxidantes, antimicrobianas, anti-inflamatórias, anticariogênicas e até mesmo anticancerígenas.

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Pesquisa esclarece como a melatonina pode inibir o câncer de mama

Além de regular os ciclos de sono e vigília, a melatonina – hormônio produzido naturalmente nos mamíferos pela glândula pineal, do cérebro, em resposta à escuridão – pode ajudar a retardar o crescimento do câncer de mama.

Uma pesquisa realizada por cientistas da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) em colaboração com colegas do Hospital Henry Ford de Detroit, em Michigan, nos Estados Unidos, e publicado em janeiro na revista PLoS One, esclareceu que essa capacidade do hormônio se deve ao papel que ele pode desempenhar no controle da formação de novos vasos sanguíneos a partir da vasculatura já existente do tumor, denominada angiogênese.

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