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Estudo testa nova classe de drogas com potencial efeito antidepressivo

Situações de estresse prolongado e momentos repetidos de raiva, medo ou ansiedade podem induzir modificações estruturais e funcionais no cérebro que predispõem ao desenvolvimento de doenças como a depressão.

Os antidepressivos convencionais são capazes de reverter essas alterações cerebrais, mas levam pelo menos 15 dias para começar a surtir efeito e apenas 60% dos pacientes respondem ao tratamento. Desses, apenas 50% atingem a remissão completa dos sintomas.

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Novas formas sólidas podem aprimorar antidepressivos

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, pesquisa de mestrado de Paulo de Sousa Carvalho Júnior, sob orientação do professor Javier Ellena, desenvolve novas fórmulas sólidas para inibidores de recaptação de serotonina, fármacos utilizados no tratamento da depressão. A maioria dos antidepressivos atuais são pouco solúveis e estáveis. O pesquisador busca novas maneiras de obter formas sólidas dos compostos que formam os antidepressivos, por meio da caracterização de sais ou cristais que possam apresentar propriedades melhores do que os atuais.

Num contexto geral, a depressão é classificada em três níveis: sintomas, síndrome e doença. No terceiro nível, uma das principais intervenções é o uso de antidepressivos, que podem ser de dois tipos: triclínicos e inibidores de recaptação de serotonina (neurotransmissor responsável, entre outras coisas, pela regulação do sono, do humor e do apetite). Mesmo com efeitos colaterais em alguns casos, remédios baseados em inibidores de recaptação de serotonina são considerados menos prejudiciais ao organismo, e os mais indicados para depressão. Ao serem ingeridos, tais remédios atuam nas enzimas que promovem recaptação de neurotransmissores, incluindo a própria serotonina.

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Estimulação cerebral pode ser alternativa a antidepressivos

Buscar um tratamento para o Transtorno Depressivo Maior (TDM), conhecido como depressão, sem uso de remédios. Esse é o objetivo de cientistas da USP que pretendem comparar se a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) e os antidepressivos têm efeitos semelhantes. A ETCC é uma técnica de estimulação cerebral não invasiva. Consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua de baixa intensidade no córtex cerebral, por meio de eletrodos implantados na cabeça, para aumentar a atividade elétrica de áreas do cérebro que são mais baixas em pessoas com depressão.

A pesquisa Escitalopram e estimulação transcraniana por corrente contínua no transtorno depressivo maior, que tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é desenvolvida no Hospital Universitário (HU) da USP e envolve o Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e o Instituto de Psicologia (IP) também da USP.

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