Em pessoas com transtornos de ansiedade, existem pelo menos dois grupos que apresentam respostas diferentes a variações abruptas nos níveis de serotonina, conforme o tipo de transtorno. O aumento da sensibilidade como resposta a estímulos de perigo é maior em transtornos ligados ao medo e a ameaças potenciais imediatas, como a fobia social. A evidência é baseada na análise de seis estudos sobre os efeitos da redução abrupta dos níveis do triptofano, aminoácido precursor da serotonina, que faz a comunicação entre neurônios, feita por um grupo de pesquisadores internacionais, com a participação de Felipe Corchs e Marcio Bernik, do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
A descoberta poderá aprimorar o diagnóstico e o tratamento dos transtornos. Os resultados do estudo dão suporte a predição que pode ser obtida da teoria desenvolvida pelos pesquisadores Bill Deakin, da University of Manchester, no Reino Unido e Frederico Graeff, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Eles propuseram que pacientes com quadros psiquiátricos mais relacionados ao medo teriam aumento importante de sintomas e respostas fisiológicas com a redução aguda de serotonina, mas que o mesmo não seria observado nos quadros relacionados à ansiedade.
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A segurança e qualidade dos aminoácidos em alimentos serão tema de discussão no dia 21 de agosto, das 10h às 17h, no auditório da Anvisa, em Brasília. Estão disponíveis 65 vagas para a participação de servidores da Anvisa, do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, setor regulado e academia.
Os interessados podem inscrever-se enviando e-mail para gpesp@anvisa.gov.br até o dia 30 de julho. No pedido de inscrição deve constar o nome completo e a instituição em que trabalha. A validação da inscrição obedecerá à ordem cronológica de inscrição e o limite de dois participantes por instituição.
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