Um plano terapêutico fonoaudiológico desenvolvido na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), permite que pacientes com doença de Parkinson possam superar problemas de perda de potência de voz, articulação e fluência da fala. Os exercícios, realizados no Ambulatório de Processamento Motor da Fala, do Serviço de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP, levaram os pacientes a melhorarem sua intensidade vocal e o entendimento da fala. Também há um aumento no número de interlocutores e no tempo de conversa, o que conduz a um maior convívio social.
A ideia do plano surgiu a partir do início das atividades do Ambulatório de Disfagia do HC, em 2008. “Entre os pacientes, havia casos de fraturas na face e queimados, mas também de portadores da doença de Parkinson”, diz a fonoaudióloga Fabíola Juste, que participa da aplicação do programa. “Os pacientes com Parkinson traziam queixas relacionadas a perda de potência vocal e fluência da fala, além de dificuldades de comunição, o que motivou a criação de um ambulatório especifíco”. O plano, baseado no Tratamento de Voz Lee Silverman (LSVT), criado nos Estados Unidos, começou a ser aplicado em 2012.
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