Tag Archives: Alimentos industrializados

Estudo aponta associação entre alimentos ultraprocessados e risco de doenças

Celebrado em 8 de agosto, o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol acende alerta para o que é, atualmente, a principal causa de morte no Brasil e no mundo: as doenças cardiovasculares. Isso porque, quando em desequilíbrio no organismo, o colesterol se torna fator de risco vascular, aumentando a incidência de AVC, morte súbita e doença coronariana. Um estudo, desenvolvido a partir de um projeto de doutorado na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), revela um novo fator por trás do aumento dos níveis de colesterol no sangue e consequente risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Inédita no Brasil e realizada em 2020 com amostra de mais de 5 mil participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), a pesquisa mostra que o consumo de alimentos ultraprocessados está relacionado ao aumento do risco de hipertensão arterial (pressão alta) e de dislipidemias (alterações nas estruturas que carreiam colesterol através do sangue) em adultos. Os resultados apontam que o consumo de altas quantidades de produtos como nuggets, macarrão instantâneo, cereais matinais, barras de cereais e refrigerantes pode aumentar o risco de desenvolver hipertensão em 23%.

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Anvisa: alimentos integrais terão novas regras: medidas entrarão em vigor em 2022

A partir de 2022, para serem identificados como alimentos integrais, os produtos alimentícios à base de cereais precisarão obedecer a dois critérios: a quantidade de ingredientes integrais tem de ser superior à de ingredientes refinados e, pelo menos 30% de todos os ingredientes devem ser integrais. 

As novas regras fazem parte de resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada no final do mês passado. Entre os alimentos considerados na resolução da Anvisa estão farinhas, massas, pães, biscoitos e cereais matinais. Para entender melhor os impactos das novas medidas, a Agência Brasil conversou com o gerente de Padrões e Regulação de Alimentos da Anvisa, Tiago Lanius Rauber.

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Sistema de classificação descreve consumo alimentar

Um estudo envolvendo a elaboração de um sistema de classificação de alimentos inédito foi conduzido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, para descrever o consumo alimentar de beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF). Entre outros resultados, foi verificado ingestão (valores médios) de fibra alimentar reduzida e ácidos graxos trans consumidos em excesso. Verificou-se ainda conteúdo insuficiente de vitaminas E, A, D, folato, B1 (em idosas) e B6 (em idosos), cálcio, potássio, magnésio e fósforo (em meninos e meninas), e sódio consumido em excesso.

De acordo com o pesquisador Alan Giovanini de Oliveira Sartori, o sistema adota critérios tecnológicos para ser aplicado na análise do consumo alimentar de populações. “Utilizando-se desse sistema, foi possível descrever o consumo de alimentos de acordo com o propósito, grau de processamento e inclusão de aditivos alimentares, bem como a contribuição destes no fornecimento de nutrientes, fibra alimentar e carotenoides para os beneficiários do PBF”, revela.

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Troque o sal pelos temperos e ervas naturais e ganhe saúde

Usado para reforçar e potencializar o sabor dos alimentos, o sal de cozinha pode e deve ser parcialmente substituído por ervas e temperos que também realçam o sabor e evitam os males causados pelo excesso de sódio. Substância essencial para o nosso organismo, se ingerido acima do necessário, o sal pode desenvolver, entre outras, doenças cardiovasculares, renais e hipertensão arterial que, segundo pesquisa Vigitel 2012, atinge 24,3% dos brasileiros, e 50% dos acima de 54 anos.

O brasileiro consome mais que o dobro de sódio recomendando pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é cinco gramas diárias. No Brasil, em média, são ingeridos 12 gramas por dia, segundo a Pesquisa do Orçamento Familiar/IBGE. “Particularmente no Brasil, observa-se que a população utiliza sal e temperos à base de sal em excesso, tanto na preparação, quanto no consumo dos alimentos, e vem consumindo cada vez mais alimentos industrializados.”, alerta a nutricionista da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Roberta Rehem de Azevedo.

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Ministério da Saúde e Abia fecham acordo para reduzir teor de sódio em carnes e laticínios

O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos(ABIA) fecharam, nesta terça-feira (5), o quarto acordo para a redução do teor de sódio nos alimentos industrializados. Desta vez, o compromisso é pela diminuição desse ingrediente em laticínios, embutidos e refeições prontas, em até 68% ao longo dos próximos quatro anos.

O novo termo, assinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo presidente da entidade, Edmundo Klotz, eleva para 16 o número de categorias de alimentos atingidas, que somadas representam 90% dos alimentos industrializados. “Nossa intenção é estimular e apostar na capacidade de inovação da indústria. Ela foi uma parceira nesse período para superar a meta de redução e já conseguimos retirar mais de 11 mil toneladas de sódio dos alimentos industrializados no país”, destacou o ministro.

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Colesterol: O fator hereditário e a importância da prevenção

Você costuma comer muitos alimentos industrializados e gordurosos? Passa o dia sentado e não faz atividades físicas? Se você passa muitas horas sentado, come muito em fast-foods, comidas congeladas, frituras, enlatados, exagera na carne vermelha, fuma e bebe exageradamente, suas chances de adquirir um colesterol alto aumentam consideravelmente. Além desses fatores, a hereditariedade pode determinar um colesterol alto mesmo em pessoas que não têm esses hábitos.

Esse é o caso da enfermeira Tochie Massuda. Descendente de japoneses, ela sempre teve uma vida alimentar baseada, principalmente, em verduras e legumes. Uma dieta pobre em gorduras, sal, praticamente sem frituras e com baixo consumo de carnes. Há três anos, nos seus exames preventivos anuais, ela descobriu que seu colesterol estava alto e, sem conseguir abaixá-lo, mesmo praticando exercícios assiduamente de segunda à sexta, entre ginastica localizada, alongamento e circuito aeróbico, teve então que recorrer aos medicamentos.

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