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Projeto de nutrição da FSP quer melhorar saúde de servidores

A Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP está implantando um projeto Cuidados de Saúde aos Servidores Não-Docentes da Faculdade de Saúde Pública, em que promove os bons hábitos de saúde junto a seus funcionários. O intuito inicial foi verificar os hábitos alimentares dos funcionários, que passaram a receber Vale Refeição pela administração da universidade ao invés de fazerem suas refeições no restaurante da Superintendência de Assistência Social (SAS).

A coordenadora do projeto, professora Maria Elisabeth Machado Pinto e Silva, conta que ”o objetivo  é também prevenir a Síndrome Metabólica”, que é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricas e diabetes. A ideia, lançada em 2013, surgiu da iniciativa de Marlene Trigo, professora aposentada e diretora da seção de Assistência de Assuntos Comunitários da FSP, e conta com o apoio da Comissão de Qualidade e Produtividade e verba da Comissão de Cultura e Extensão.

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Ingestão de folato na dieta de gestantes é inadequada

O folato é uma vitamina do complexo B essencial durante a gestação, pois previne diversos efeitos adversos na saúde materno-infantil. No entanto, pesquisa da Faculdade Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP com 82 gestantes, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) em Ribeirão Preto (interior de São Paulo), mostra que a ingestão dietética da vitamina não atingiu as necessidades nutricionais estabelecidas para o nutriente. O estudo foi realizado pela nutricionista Lívia Castro Crivellenti, com orientação da professora Daniela Saes Sartorelli, da FMRP.

O folato pode ser encontrado naturalmente nos alimentos, como vegetais folhosos verde- escuros, feijões, grão de bico, frutas cítricas, fígado entre outros, e na sua forma sintética, denominada ácido fólico, que é utilizada nos suplementos vitamínicos e nos alimentos fortificados. “Esta vitamina exerce papel fundamental nas reações do metabolismo do carbono que estão envolvidas na síntese de DNA e divisão celular”, aponta a nutricionista. “O consumo deficiente de folato na dieta de gestantes pode afetar a saúde das mães e dos bebês, resultando em efeitos indesejáveis, como maior risco de anemia materna, pré-eclâmpsia, baixo peso ao nascer, parto prematuro e alterações cromossômicas”.

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Troque o sal pelos temperos e ervas naturais e ganhe saúde

Usado para reforçar e potencializar o sabor dos alimentos, o sal de cozinha pode e deve ser parcialmente substituído por ervas e temperos que também realçam o sabor e evitam os males causados pelo excesso de sódio. Substância essencial para o nosso organismo, se ingerido acima do necessário, o sal pode desenvolver, entre outras, doenças cardiovasculares, renais e hipertensão arterial que, segundo pesquisa Vigitel 2012, atinge 24,3% dos brasileiros, e 50% dos acima de 54 anos.

O brasileiro consome mais que o dobro de sódio recomendando pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é cinco gramas diárias. No Brasil, em média, são ingeridos 12 gramas por dia, segundo a Pesquisa do Orçamento Familiar/IBGE. “Particularmente no Brasil, observa-se que a população utiliza sal e temperos à base de sal em excesso, tanto na preparação, quanto no consumo dos alimentos, e vem consumindo cada vez mais alimentos industrializados.”, alerta a nutricionista da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Roberta Rehem de Azevedo.

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Estresse materno pode afetar bebê ainda no útero

A gestação é cercada de grandes mudanças e as futuras mamães precisam ficar atentas para evitar o acúmulo de estresse durante este período. Isso porque, o nervosismo pode ser um inimigo poderoso. É fundamental pegar leve no trabalho, na alimentação e rotina. “Antigamente acreditava-se que o bebê, ainda na barriga, vivia num mundo isolado, sem barulho e sem interferência do ambiente fora do útero da mãe. Mas, depois de estudos e imagens de ultrassom, podemos observar o feto e saber que ele sente, ouve e se movimenta, por exemplo. O diálogo entre a mãe e o bebê começa muito antes dele nascer, por isso é fundamental a mulher ter uma gestação tranquila”, orienta a psicóloga da linha de cuidados mãe-bebê, do Hospital Nossa Senhora de Conceição (RS), Eliana Bernner.

O estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero, produzindo efeitos a longo prazo na vida da criança, sugerem pesquisadores alemães. “É impossível durante quarenta semanas a mulher não se estressar, o que deve ser evitado é o extremo, ficar sob tensão intensa, por exemplo, conviver com um parceiro violento. O estresse provoca alterações biológicas em um receptor de hormônios e o bebê sente essa mudança, ele consegue ouvir os batimentos e inquietação da mãe”, explica.

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Gestantes apresentam baixo consumo de frutas e hortaliças

Pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP analisou a relação entre o ambiente alimentar e das práticas alimentares com o consumo de frutas e hortaliças em gestantes.  No total, 282 gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Ribeirão Preto (interior de São Paulo) foram avaliadas pela nutricionista Daniela Zuccolotto.  A média de consumo de frutas e hortaliças foi de 207 gramas (g) por dia, abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a população em geral, que é de 400 g.

“Em relação ao ambiente alimentar, a pesquisa verificou se a percepção da gestante em relação à distância de sua residência até o mercadinho, supermercado, varejão ou feira livre, lanchonete, padaria loja de conveniência e restaurantes mais próximos de sua casa apresentava relação com maior consumo de frutas e hortaliças”, diz Daniela. “Além disso, questionamos sobre a percepção em relação a qualidade e variedade de frutas e hortaliças no local onde ela adquiria esses alimentos (boa ou ruim), se apresentava relação com maior consumo desses alimentos”. Foi questionado também se a gestante possuía horta em casa para ver se as que possuíam apresentavam maior consumo de frutas e hortaliças. Nenhuma dessas questões apresentou associação com maior consumo de frutas e hortaliças entre as gestantes estudadas.

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Caminhoneiros apresentam alto consumo de carboidratos

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP realizada com caminhoneiros revela um alto consumo de carboidratos nas refeições que antecedem o início do turno irregular (que fazem longas viagens interestaduais), em comparação aos motoristas do turno diurno. Outra constatação é o fato de 70% dos entrevistados estarem acima do peso.

“Esses resultados podem ser explicados tanto por hábitos alimentares inadequados quanto pela privação do sono, comum entre motoristas de caminhão, o que potencializa o aumento do apetite por alimentos mais calóricos e com alto teor de gordura”, explica a autora do estudo, a nutricionista Andressa Juliane Martins.

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Número de pessoas com diabetes aumenta 40% em seis anos

No Dia Mundial do Diabetes, comemorado nesta quinta-feira (14), o Ministério da Saúde divulga dados inéditos sobre a doença no Brasil e revela que o número de casos está crescendo. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012) revelou um aumento de 40% entre 2006, primeiro ano do levantamento, e ano passado. O percentual de pessoas que se declararam diabéticas passou de 5,3% para 7,4% no período.

O avanço da diabetes está relacionado ao excesso de peso, à falta de exercícios físicos, à má alimentação e o envelhecimento da população. O Vigitel aponta que 75% do grupo de brasileiros convivendo com a diabetes estão acima do peso. Em 2012, pela primeira vez na história o número de pessoas com sobrepeso superou a metade da população, chegando a 51%.

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Fiocruz promove I Simpósio Brasiliense de Alimentação e Cultura

Criar um espaço de diálogo e de referência sobre as dimensões biológicas, simbólicas e culturais da alimentação e cultura no Centro-Oeste é o principal objetivo do I Simpósio Brasiliense de Alimentação e Cultura, que será realizado no dia 16 de outubro, na Fiocruz Brasília.

A fim de ampliar o conhecimento de pesquisas que estão sendo realizadas sobre alimentação e aspectos socioculturais, a programação prevê a discussão de temas relacionados à alimentação de forma ampliada, por meio de conferências, mostras e painel de debates. As inscrições podem ser feitas aqui ou até o dia do evento, pessoalmente.

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