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Estudo investiga segurança dos alimentos no setor hoteleiro

O deslocamento das pessoas e a maior exposição da população aos alimentos destinados ao pronto consumo em serviços de alimentação em vias públicas contribuem para a incidência de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA). Para conhecer estratégias utilizadas em unidades produtoras de refeições vinculadas ao turismo e minimizar os riscos de contaminação dos alimentos, foi realizado o estudo Segurança dos alimentos no setor hoteleiro: caracterização das empresas e avaliação da percepção dos agentes envolvidos.

O autor é  Marcel Levy de Andrade, do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP. De acordo com o mestrando, que teve orientação da professora Gilma Lucazechi Sturion, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) da Esalq, o desenvolvimento do hábito de comer fora do domicílio pode ser analisado a partir das perspectivas como alimentação relacionada com uma atividade social (lazer e interação social); distanciamento entre o local de trabalho e a residência; o crescimento da oferta de alimentos industrializados; e necessidade imposta pelo modelo de força de trabalho, em que a mulher passou a ter papel relevante.

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Escolhas alimentares saudáveis aumentam a qualidade de vida

Evidências crescentes têm demonstrado que as doenças crônicas não transmissíveis são influenciadas pela alimentação incorreta, caracterizada pelo consumo frequente de álcool e alimentos com alto teor de gorduras, sal, açúcar, e pela inadequação da prática regular de atividade física.

Os princípios de uma alimentação adequada e saudável pressupõem o consumo diário de uma variedade de alimentos in natura e minimamente processados (como cereais e tubérculos, feijões, frutas, verduras e legumes, carnes) de forma que a alimentação consiga fornecer água, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, fibras e minerais, para o bom funcionamento do organismo.

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Brasileiro consome mais que o dobro do sal recomendado pela Organização Mundial da Saúde

Apesar do alardeado resultado de um acordo entre o governo e a indústria, que reduziu o teor de sal nos alimentos, o consumidor brasileiro ainda consome mais que o dobro da substância recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os altos índices de presença de sódio – elemento contido no sal – preocupam o governo brasileiro e motivam iniciativas de saúde pública para monitorar o consumo, reduzir os índices já na fabricação e promover mudanças de hábitos.

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Nutrição – Alimentos ricos em sal e gordura podem prejudicar desenvolvimento das crianças

O filho da funcionária pública, Amine Dias, tem apenas um ano de idade e já come alimentos ricos em sal e gordura. Amine conta que só oferece esses produtos ao bebê quando a família está fora de casa. “A gente sempre foge um pouco da lista da pediatra porque criança come de tudo e, principalmente, ele, tudo que der pra ele, ele come, comida rápida, fast food, que é batata frita, essas coisas quando a gente vai ao restaurante, ele sempre pede, ele sempre come uma batata, refrigerante de vez em quando. Mas em casa, a alimentação dele é a balanceada mesmo, é a sopinha, a fruta”, conta Amine Dias.

A nutricionista da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Lorena Melo, alerta que o consumo excessivo de gordura, sal e açúcar nos primeiros anos de vida pode prejudicar bastante o desenvolvimento da criança.”Esses alimentos têm altos valores calóricos e o excesso realmente desses nutrientes, de açúcares, gorduras pode trazer prejuízos para a saúde no futuro. Então o acúmulo de sal no corpo, de açúcar que podem levar a algumas doenças como diabetes e hipertensão, por exemplo, no futuro, além do risco de sobrepeso e obesidade”, explica.

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Estudo incentiva prática da dieta crudívora na alimentação

Na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, uma pesquisa teve como objetivo verificar a adequação nutricional de uma dieta crudívora, composta por vegetais, grãos germinados, alimentos de diferentes fontes lipídicas e submetidas a três temperaturas de processamento (25ºC, 40ºC e 80ºC).

O estudo Efeito da germinação de grão e temperatura de processamento na composição nutricional de dietas crudívoras é o tema da dissertação de mestrado de Carolina Bonfanti Fiori, iniciada em 2012 e que está prestes a ser defendida.
O crudivorismo, também conhecido por alimentação viva ou alimentação crua (raw food), destaca-se entre as demais dietas vegetarianas devido aos seus fundamentos, princípios e estilo de vida. Na verdade, os crudívoros se abstêm de aplicação térmica, pois argumentam que as comidas cruas submetidas a temperaturas acima de 42ºC inativam enzimas digestivas que facilitam a digestão dos alimentos no organismo. Porém, para evitar possíveis deficiências e interferências nutricionais e manter dieta predominantemente crua, os adeptos necessitam de planejamento adequado e seleção de alimentos apropriados.

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Jejum intermitente desregula mecanismo cerebral de controle da fome

Dietas que alternam ciclos de jejum prolongado e de alimentação livre são capazes de prevenir o ganho excessivo de peso, mas também podem causar alterações metabólicas indesejáveis – como a desregulação dos mecanismos cerebrais de controle do apetite.

As conclusões são de um estudo feito com ratos no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), divulgadas em um artigo publicado recentemente na revista Endocrinology.

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Projeto Nudritiva divulga dicas práticas sobre nutrição

Multiplicar boas informações. Essa é a ideia que guiou a aluna Adriana Carrieri, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP,  ao criar o projeto Nudritiva, uma página no Facebook que divulga assuntos relacionados a alimentação de forma dinâmica e acessível. Estudante do último ano do curso de Nutrição, Adriana percebeu durante sua formação o desconhecimento da população sobre o assunto, principalmente enquanto participava da Liga de Obesidade Infantil no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FMUSP).

“As pessoas, em geral, sabem o básico. ‘Ah, tem que comer salada’, mas não sabem muito bem como, qual salada, como pode variar, que vitaminas aquilo tem ou como aquilo vai agir no corpo”, conta. “E aqui na universidade a gente vê muita ciência e tem muita informação. Este projeto é uma forma de retribuir tudo isso para a sociedade”.

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Comer 7 em vez de 5 porções de frutas e vegetais por dia reduz risco de morte

Comer sete ou mais porções de frutas, verduras e legumes por dia é mais saudável do que as cinco recomendadas pelos médicos e prolongaria a expectativa de vida, revela uma nova pesquisa.

Cada porção contém cerca de 80 gramas, equivalente a uma fruta grande ou um punhado de frutas ou verduras e legumes pequenos.

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NutriSUS: os micronutrientes que fortalecem as crianças

Os primeiros anos de vida de uma pessoa são de intenso desenvolvimento do corpo. Por isso, a falta de alguns nutrientes na alimentação prejudica o crescimento dos pequenos. A carência de ferro, zinco, vitamina A, entre outros, pode levar ao adoecimento das crianças, causando anemia, doenças infecciosas ou respiratórias, cárie dental, desnutrição ou excesso de peso.

Para combater com mais intensidade a falta de alguns nutrientes na alimentação de crianças de seis meses a 3 anos e 11 meses, o Ministério da Saúde lança o programa NutriSUS – Estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e minerais) em pó. O objetivo é garantir o pleno desenvolvimento infantil, a prevenção e o controle de doenças causadas pela falta de vitaminas e minerais.

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Saiba como evitar os desconfortos causados pelo calor

As temperaturas elevadas têm incomodado muita gente em várias partes do Brasil. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, os termômetros registraram calor recorde nos últimos dias. Nesta situação, não é raro encontrar alguém que reclame de cansaço, tontura e suor em excesso, principalmente quem precisa trabalhar com roupas mais formais. De acordo com Pablo Sturmer, médico de família e comunidade da Unidade de Saúde Jardim Itu, em Porto Alegre (RS), o ideal é dar preferência a roupas feitas com tecidos que não retenham o suor, como o algodão. “Como não permitem a troca com o ambiente, roupas sintéticas esquentam mais e aumentam o suor. Também é importante evitar o uso de cores escuras, que absorvem a luz solar, aumentando a temperatura corporal”, observa.

Sturmer alerta que neste período, o cuidado com os alimentos que são consumidos deve ser redobrado, pois um dos problemas de saúde mais comuns durante o verão são as infecções intestinais e diarreias. “O calor acelera a proliferação das bactérias que já estão presentes nos alimentos, mas em quantidade menor. É muito importante manter os alimentos refrigerados para evitar esta proliferação, por isto é indicado não consumir nada em lugares de origem duvidosa”, frisa o médico.

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