Tag Archives: Aleitamento materno

rBLH auxilia mães a vencerem dificuldades na amamentação

Considerado o alimento padrão ouro, o leite materno possui inúmeros benefícios para a criança, podendo influenciar sua história de vida até a fase adulta. Além de proteger contra diarreias e infecções respiratórias, o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e complementar até os dois anos ou mais, diminui o risco de alergias, colesterol alto, diabetes e obesidade. O alimento tem, ainda, efeito positivo na inteligência da criança e protege a mãe do risco de desenvolver câncer de mama e ovário.

De portas abertas para apoiar, proteger e promover o aleitamento materno, os Bancos de Leite Humano (BLHs) recebem mães ansiosas por auxílio técnico e emocional em questões relacionadas à amamentação. Apenas o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), que é o Centro de Referência da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), atende em média mil mães por mês. “Amamentar deve ser prazeroso e não combina com dor. Se a mãe está sentindo dor, algo está errado e ela deve procurar atendimento especializado o quanto antes”, ressalta a enfermeira pediátrica do BLH do IFF, Maíra Domingues. Para agendar uma consulta, basta localizar e entrar em contato com a unidade mais próxima (localize aqui).

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Amamentação: enfermeira pediátrica tira dúvidas sobre a ‘descida do leite’

Quem vê a mulher amamentando tranquilamente seu bebê não imagina que oferecer o seio ao filho pode causar certos desconfortos, que geram dor e ansiedade. A apojadura, que é o preparo da mama para o início da produção do leite, é um desses desconfortos e nem sempre é fácil. Por isso, com o objetivo de tornar essa primeira experiência da mãe com seu bebê mais prazerosa, é que se recomenda o contato pele a pele na primeira hora pós-parto, visto que não somente se inicia a prática alimentar do bebê, mas também se estabelece o vínculo afetivo entre mãe e filho, essencial para o desenvolvimento socioafetivo da criança. “É neste contato pele a pele, entre mãe e bebê, na primeira hora pós-parto, que acontece o maior estímulo à amamentação. Esse contato ainda ajuda a manter o bebê aquecido, regulando a frequência cardíaca e a respiração”, explica Maíra Domingues Bernardes Silva, enfermeira pediátrica do Banco de Leite Humano do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

Segundo Maíra Domingues, o contato pele a pele imediato e contínuo na primeira hora após o parto estimula o início da amamentação e ajuda na contração do útero, diminuindo o risco de hemorragia pós-parto. “Estudos apontam que o contato pele a pele na primeira hora de vida é importante para aumentar a duração do aleitamento materno e reduzir a mortalidade neonatal”. Para elucidar dúvidas sobre apojadura, a enfermeira pediátrica responde às principais questões abaixo.

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Brasil é referência mundial em amamentação

No País, 41% das mães amamentam exclusivamente até os seis meses. Dobro da taxa registrada nos EUA, Reino Unido e China

A mortalidade de crianças menores de cinco anos no Brasil caiu 80%, passando de 66 para 12,9 para cada mil nascidos vivos entre 1990 e 2014. Um dos responsáveis por essa queda é o aleitamento materno. No Brasil, 41% das mães já mantêm a amamentação exclusiva até os primeiros seis meses de vida do bebê, dobro das taxas registradas nos Estados Unidos, Reino Unido e China.

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Depressão pós-parto influencia no abandono precoce do aleitamento, mostra estudo

Mães adolescentes consideram amamentação apenas como uma forma de alimentação, e a depressão pós-parto é agravante para o abandono precoce do aleitamento materno

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que a depressão pós-parto é mais comum em mães adolescentes e influencia diretamente no abandono precoce do aleitamento materno exclusivo e, consequentemente, na não construção do vínculo entre mãe e bebê que a amamentação proporciona.

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Universitários criam aplicativo gratuito para mães e gestantes

Mato Grosso do Sul

Um dos principais assuntos abordados no iMom – e que deu início à pesquisa – é o aleitamento materno, que acabou se tornando o foco principal do aplicativo

Facilitar a vida de mães e gestantes é o principal objetivo do aplicativo iMOM, criado por universitários de Mato Grosso do Sul. O enfermeiro Alexandre Rodrigues Mendonça, colaborador do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), idealizou o aplicativo que disponibiliza, via telefone celular, informações sobre temas que frequentemente geram dúvidas nos períodos gestacional e pós-parto.

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Brasil é destaque mundial no aleitamento materno

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a revista científica britânica The Lancet reconheceram o Brasil como referência mundial em aleitamento materno. O país registra o maior número de doadoras de leite humano do mundo. Além de se destacar na evolução das taxas de amamentação e no conjunto de políticas públicas que incentivam amamentação.

Um dos exemplos que levou o Brasil a ganhar este destaque é a Lei de Amamentação, promulgada em 2015. A legislação limita a comercialização de substitutos do leite materno, promove a licença maternidade de 4 a 6 meses e melhora a certificação dos hospitais Amigos da Criança, que são hospitais que cumprem os chamados “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno” .

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Especialista esclarece mitos e verdades sobre amamentação e doação de leite

‘O que posso comer durante a amamentação?’, ‘A doação pode interferir na amamentação do meu filho?’, ‘Será que o meu leite é fraco para a nutrição do meu bebê?’: questionamentos como esses são comuns durante a amamentação do bebê, principalmente, quando é o primeiro filho, e podem pesar na decisão sobre a doação de leite materno. Porém, muitas das respostas popularmente dadas a essas perguntas são mitos.

Diante dessas questões, a psicóloga do Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Eliane Caldas, esclarece alguns mitos e verdades sobre o tema e enfatiza a importância da doação de leite humano no período de férias – de dezembro a fevereiro –, quando as doações diminuem em cerca de 40%. A psicóloga ressalta que, nesse período, a queda no estoque é a nível nacional.

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Centros de coleta de leite humano inaugurados em Cabo Verde

Implantado pela Fiocruz por meio de uma cooperação técnica brasileira, o Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Central Agostinho Neto, em Praia, Cabo Verde, passou por expansões no final de 2015: foram inaugurados dois centros de coleta de leite humano, nos bairros de Tira Chapéu e Fazenda. O Banco de Leite Humano em Cabo Verde é o primeiro da África e foi inaugurado em 2011, com execução técnica a cargo da Fiocruz e do Ministério da Saúde de Cabo verde.

A cerimônia de inauguração das novas salas contou com a presença da ministra adjunta e da Saúde de Cabo Verde, Cristina Fontes Lima, e do embaixador do Brasil em Praia, João Inácio Oswald Padilha. Na ocasião, em gesto público e simbólico, o embaixador Padilha entregou à ministra Fontes um diploma com menção honrosa à Fiocruz e ao Ministério da Saúde de Cabo Verde pelo trabalho de excelência que vem sendo executado desde a inauguração do BLH. Também foram distribuídos certificados para os técnicos que atuarão nos postos de coleta inaugurados, treinados por formadoras cabo-verdianas capacitadas no âmbito do projeto com o Brasil.

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Nova regra restringe publicidade de produtos que afetam a amamentação

Leites artificiais, mamadeiras e chupetas não poderão ser promovidos em meios de comunicação; medida visa incentivar o aleitamento materno

A regulamentação da publicidade de produtos que interferem na amamentação já está em vigor. As regras estão valendo depois de a presidenta Dilma Rousseff ter assinado, nesta terça-feira (3), durante a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada em Brasília, o decreto para regulamentar a Lei nº 11.265. O objetivo é assegurar o aleitamento materno e reduzir a interferência de produtos comerciais na amamentação.

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Leite materno protege criança contra excesso de peso precoce

Pesquisa realizada durante 2014 na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, relacionou aspectos da alimentação de crianças no início da idade pré-escolar com seu estado nutricional. O estudo é fruto do projeto de mestrado da nutricionista Amanda Foster Lopes, realizado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e em parceria com a Secretaria de Educação da Cidade de Taubaté. O projeto foi estimulado pela residência de Amanda na área de pediatria, porém com enfoque na alimentação infantil para aproximar-se de sua profissão.

Durante o primeiro ano de vida, em geral, as crianças sofrem um importante processo de transição na alimentação, o qual se inicia com a nutrição via cordão umbilical intraútero, seguida pela amamentação, alimentação complementar e, finalmente, pela comida da família. A alimentação é um dos mais importantes fatores entre os determinantes do desenvolvimento do excesso de peso e obesidade, condição que, atualmente, tem atingindo o público infantil e vem sendo considerada um problema de saúde pública.

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