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A luta do pai do DJ Avicii para superar sua morte: ‘Às vezes, fico bravo com ele. Por que nos deixou?’

A família Bergling quer que as pessoas conheçam Tim, o jovem por trás do célebre apelido Avicii

Após anos à frente de vários hits de sucesso mundial e com apenas 28 anos, o DJ sueco Avicii decidiu tirar a própria vida em 20 de abril de 2018, durante as férias em Omã.

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foto: Natálie Šteyerová/Pixabay

Identidade de gênero influencia a forma como o dependente alcoólico lida com sua condição

Estudo realizado em reunião estritamente feminina de um grupo dos Alcoólicos Anônimos verificou um forte sentimento de rejeição e solidão entre as participantes, provocado pelo estigma social em relação ao alcoolismo em mulheres.

Um estudo qualitativo conduzido por pesquisadores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) sugere que a identidade de gênero influencia a forma como o dependente alcoólico lida com sua condição.

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Fotomontagem por Camila Paim/ Jornal da USP sobre imagens Pixabay

Pessoas com transtornos de personalidade são mais propensas a serem dependentes de álcool

Transtornos relacionados ao consumo do álcool frequentemente coexistem com outras doenças psiquiátricas, relata estudo feito com mais de cinco mil moradores da região metropolitana de São Paulo.

Os dados são de uma pesquisa feita pelo Instituto de Psiquiatria da USP com mais de cinco mil moradores da região metropolitana de São Paulo.

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Análise aponta condição nutricional de universitários

Pesquisa da nutricionista Francini Xavier Rossetti na Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, empenhou-se em avaliar os hábitos alimentares e o estado nutricional de estudantes ingressantes nos cursos de graduação da Escola e, ainda, a percepção de segurança alimentar e nutricional dos alunos. Entre os alunos analisados, o estudo detectou 10,6% de baixo peso, 13,3% de sobrepeso e 4,4% de obesidade. Muitos estudantes não praticam nenhuma atividade física e o índice de tabagismo e consumo de álcool é alto. A pesquisadora recomenda ações voltadas ao consumo consciente de alimentos e realização de atividades físicas.

Para a concretização da pesquisa, foram necessárias duas etapas. A primeira, quantitativa (análise dos estilos de vida e consumo alimentar), contou com 113 estudantes ingressantes em 2014, e a segunda, qualitativa (grupos focais para avaliar a percepção de segurança alimentar e nutricional), realizada com 31 estudantes do 1º ao 5º ano de diversos cursos de graduação da universidade.

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Maior dose de ondansetrona é eficaz para tratar alcoolismo

A ondansetrona, substância comumente utilizada para evitar náusea em pessoas que estão sob quimioterapia, teve sua eficácia testada no tratamento de dependentes de álcool. Em estudo realizado no Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), o médico João Maria Corrêa Filho verificou sua ação em dose maior do que vem sendo utilizada e comprovou o retardamento do consumo de álcool, além da redução de sintomas de depressão e do desejo pelas bebidas alcoólicas. Ele também descobriu quais são os fatores que tornam o abandono do tratamento mais propício.

A ondansetrona atua como antagonista do receptor da serotonina, substância envolvida com a sensação de prazer promovida pela bebida alcoólica. Assim, “esse antagonismo faz com que o prazer que poderia sentir ao se ingerir a bebida diminua”, explica Corrêa Filho, que testou a dose de 16 miligramas (mg) por dia, usada atualmente apenas para tratamento de enjôo. Esta dosagem diária é maior do que a aplicada anteriormente – 4 microgramas a cada quilo do paciente (mcg/kg) – e surtiu efeito nos pesquisados em relação aos medicados com placebo. Os dependentes medicados com o fármaco demoraram mais a ingerir o primeiro gole de bebida alcoólica (54,7 versus 40,9 dias, em média, a partir do início do tratamento) e a ter o primeiro consumo intenso (58,4 versus 45,4 dias, em média).

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Crack: estudo aponta perfil de consumo no país

Dados disponíveis sobre o consumo de crack no Brasil apontam um crescimento considerável disseminado em todo o país e especialmente nos grandes centros urbanos, onde tem maior visibilidade. O Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Álcool e Drogas, realizado em 2005 pelo Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), constatou, no país, um aumento de 75%, em relação ao ano de 2001, no número de pessoas que declararam já ter usado crack pelo menos uma vez. Na região Sudeste, o aumento foi de 125%. Com o objetivo de analisar o atual problema do consumo da droga, o psicólogo Francisco de Abreu Franco Netto apresentou, na ENSP, a dissertação de mestrado em Saúde Pública O problema do crack: emergência, respostas e invenções sobre o uso do crack no Brasil. O autor defende o fortalecimento e a multiplicação dos dispositivos de cuidado no âmbito do SUS, com o intuito de minimizar danos e riscos do uso prejudicial da droga.

Orientado pelo pesquisador da ENSP Gabriel Schütz, o estudo se propôs a historicizar as diferentes formas de uso da cocaína no Brasil, até chegar à cocaína fumada, ou seja, o crack. A droga surgiu no início da década de 1980 nos Estados Unidos. No Brasil, os primeiros relatos sobre uso são de 1989 em bairros da zona leste de São Paulo. Na década de 1990, o consumo em São Paulo, tanto na cidade como no estado, teve um aumento significativo. Levantamentos feitos na década de 2000 apontaram um aumento na percentagem do consumo de crack no Brasil, chegando a 0,7% da população brasileira, em 2005.

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Nova edição da Revista de Direito Sanitário

A seção “Tema em Debate” da nova edição da Revista de Direito Sanitário apresenta aos leitores, uma série de artigos originais que analisam decisões judiciais e instrumentos jurídicos relacionados com o controle do tabaco, como a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, primeiro tratado internacional que trata de uma questão de saúde pública. O debate foi coordenado por Dalmo Dallari, Professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Na apresentação do debate, Dallari destaca decisão da Corte Constitucional da Colômbia que vincula o controle da publicidade do tabaco à “liberdade de comércio e não à liberdade de expressão”. De acordo com Dallari, essa diferenciação “é de fundamental importância, pois abre a possibilidade de rigoroso controle, que pode chegar mesmo à proibição total da publicidade sem que se possa alegar ofensa à liberdade de expressão”.

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Maioria dos policiais do Rio de Janeiro faz uso de álcool e tabaco

“O uso de drogas é um fenômeno que acontece na sociedade e não será diferente nas corporações.” Essa é uma das afirmações do artigo “Consumo de substâncias lícitas e ilícitas por policiais da cidade do Rio de Janeiro”, incluído na última edição temática da revista Ciência e Saúde Coletiva. A publicação trouxe uma série de artigos que abordam, entre outros aspectos, as condições de vida, saúde e trabalho dos profissionais de segurança pública. Assinam o artigo as pesquisadoras Edinilsa Ramos, Patrícia Constantino, Miriam Schenker e Bruna Soares Chaves Correia, todas do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência Jorge Carelli (Claves/ENSP).
No texto, as autoras ressaltam a necessidade de as Polícias Civil e Militar refletirem sobre o assunto, para oferecer aos seus membros que utilizam tais substâncias um atendimento de qualidade. O objetivo do artigo foi investigar o consumo de substâncias lícitas e ilícitas por policiais da cidade do Rio de Janeiro, a partir dos dados de duas pesquisas empíricas desenvolvidas pelo Claves/ENSP. As pesquisas originais forneceram um amplo panorama sobre as condições de trabalho, saúde e qualidade de vida de policiais civis e policiais militares atuantes na capital fluminense. Segundo dados do estudo, o Relatório Mundial sobre Drogas aponta que uma em cada cem mortes de adultos é atribuída ao uso de drogas ilícitas. Entre elas, as mais utilizadas no mundo são a Cannabis (prevalência anual entre 2,6% e 5,0%) e os estimulantes anfetamínicos (excluindo o ecstasy), com prevalência de 0,3% a 1,2%.
Na população adulta mundial, a prevalência do consumo de tabaco é de 25% e a do uso de álcool é de 42%, que são, respectivamente, cinco e oito vezes maiores que a do uso de drogas ilícitas (5,0%). “Estudiosos das dependências às drogas lícitas e ilícitas apontam que o uso, o abuso e a dependência de substâncias psicoativas são mais um sintoma do que um problema em si mesmo. Há controversas e inconclusivas teorias que buscam explicar esse complexo fenômeno. Uma delas defende que o consumo de substâncias psicoativas busca acalmar e aliviar as tensões, ameaças e afetos negativos provocados pelas duras condições de trabalho e de vida e geradores de ansiedade”, explicam as autoras no artigo.
De acordo com o artigo, o Brasil é considerado estratégico na condução de uma política sobre o uso de drogas na América Latina, por suas dimensões e fronteiras com vários países. Além de ser país de trânsito das drogas, é um mercado final para as substâncias ilícitas, não se caracterizando por ser produtor relevante de substâncias psicoativas. Estudo realizado com 7.939 entrevistados em 108 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes, em 2005, verificou que o uso na vida de qualquer substância psicoativa (exceto álcool e tabaco) no Brasil foi de 22,8%, porcentagem próxima à do Chile (17,1%) e quase metade da verificada nos Estados Unidos (45,4%), países onde levantamento semelhante foi realizado em 2004. Álcool e tabaco, substâncias lícitas, tiveram o maior percentual de uso no país (74,6% e 44%, respectivamente).
Segundo as autoras, nesse contexto, não admira que haja policiais civis e militares dependentes, visto que eles enfrentam um arriscado e estressante cotidiano profissional. O artigo, que utilizou dados de outros estudos desenvolvidos pelo Claves como subsídio, dividiu os profissionais em dois grupos: um com os que atuam nos setores administrativo, operacional e técnico (das Polícias Civil e Militar) e outro com os que trabalham como delegado, policial técnico, inspetor ou investigador, na Polícia Civil, e oficial, suboficial e praça, na Polícia Militar. O artigo analisou dados relativos a 36 unidades da Polícia Civil (15 administrativas e 21 delegacias). Na Polícia Militar, foram investigadas 17 unidades. O estudo levou em consideração três questões para chegar aos resultados: a frequência do consumo, a sua intensidade e os problemas decorrentes do uso de substâncias lícitas e ilícitas.
Os resultados da pesquisa alertam sobre a intensidade do consumo. Quando indagados se ficaram embriagados no último mês, 93,5% dos agentes civis e 86,3% dos militares afirmam que não. Entre os que responderam positivamente, foi observado percentual mais elevado de policiais militares que ficou embriagado (13,7%), contra 6,5% dos civis. Um total de 5,2% dos agentes civis e 8,7% dos militares informaram que ficaram embriagados de um a cinco dias no último mês. Com relação ao cigarro, a maior proporção foi de policiais militares (42,6% contra 25,9% dos civis) que consome de um a dez cigarros diários, ao passo que 74,1% dos civis e 57,4% dos militares fumam mais de 11 cigarros diariamente. O estudo apontou que, entre os policiais do Rio de Janeiro, foi observado maior consumo de tabaco, álcool e tranquilizantes.
“É preocupante a existência de uma parcela de 3% dos agentes militares e 0,5% dos civis que bebem e se embriagam durante 20 ou mais dias do mês, indicando claramente um quadro de dependência alcoólica. Por tudo isso, as duas Corporações devem atentar para a oferta e o consumo de substâncias psicoativas pelos policiais, procurando formas de auxiliá-los desde a sua entrada na polícia, e na continuação do seu trabalho, por meio de estratégias de prevenção ao consumo”, reforçaram as autoras. Acesse a íntegra do artigo.

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Pesquisa aponta que brasileiros estão bebendo com mais frequência

Metade da população brasileira é abstêmia. Na outra metade consumidora de álcool, no entanto, aumentou 20% o número de pessoas que bebe de forma frequente (uma vez por semana ou mais) nos últimos seis anos. Se considerada apenas a população feminina, mais suscetível aos efeitos nocivos do álcool, o aumento foi de 34,5%.

Os dados são do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), organizado pelo médico Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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Álcool na adolescência é influenciado pela família

Positiva ou negativamente, adolescentes são influenciados por seus familiares, dentro de suas próprias casas, em relação ao abuso do álcool. Essa é a conclusão de recente pesquisa desenvolvida pela enfermeira Betânia da Mata Ribeiro Gomes, em seu trabalho de pós-graduação apresentado à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP.

A pesquisadora observou e entrevistou em seus domicílios, 22 membros de dez famílias, entre eles, 11 adolescentes de ambos os sexos, entre 14 e 19 anos, que consumiam álcool. O estudo aconteceu na Unidade de Saúde da Família EmocyKrause, localizada em Recife (Pernambuco), entre julho de 2010 e agosto de 2011.

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