Tag Archives: Aids

Ministério da Saúde inicia distribuição de teste oral para aids no SUS

A rede pública de saúde passa a oferecer aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) um novo tipo de diagnóstico para a aids. Trata-se do teste oral, que já está sendo distribuído aos estados pelo Ministério da Saúde. A novidade será anunciada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta sexta-feira (6), durante a divulgação da Campanha de Prevenção às DST e Aids do Carnaval 2015, em Salvador, que contará com a presença do músico Carlinhos Brown. Na ocasião serão apresentados os primeiros resultados do uso do teste oral para diagnóstico do vírus HIV, além dos resultados regionais da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP).

No início deste ano, o Ministério da Saúde enviou aos estados cerca de 140 mil testes, sendo 10 mil apenas para estado da Bahia. A previsão do Governo Federal é que, no decorrer de 2015, o teste oral já esteja disponível para todas as pessoas que quiserem realizá-lo. Estes testes já estavam sendo utilizados dentro do projeto Viva Melhor Sabendo, parceria do Ministério da Saúde com 60 organizações da sociedade civil de todo o país. As ONGs saem a campo para testar as populações-chave (transexuais, homens que fazem sexo com homens, pessoas que usam drogas e profissionais do sexo) em bares, parques e outros locais de concentração LGBT.

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Mortalidade de Aids cai 13% nos últimos 10 anos no Brasil

Dado foi apresentado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (28) no lançamento da campanha de prevenção às DST e aids para o carnaval de 2015

A mortalidade provocada pelo vírus da aids caiu 13% na última década no País. O dado foi apresentado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (28) no lançamento da campanha de prevenção às DST e aids para o carnaval de 2015. No entanto, entre a população jovem, os índices de contaminação pelo HIV ainda continuam crescendo.

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ONU pede compromisso na luta para acabar com a aids até 2030

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu aos líderes mundiais que se comprometam a acabar com a aids até 2030 por meio da iniciativa Abordagem Rápida, lançada na última semana. “Apelo aos líderes mundiais para se unirem nessa causa comum. Há uma luz no fim do túnel. Estabelecemos uma meta concreta. Vamos todos acabar com a aids até 2030”, disse Ban Ki-moon em mensagem divulgada no Dia Mundial de Luta contra a Aids, comemorado nesta segunda-feira (1º).

Ele disse estar “satisfeito e orgulhoso” pelo que considerou ser o “caminho certo” na luta contra a doença, cujo legado já é visível, comparado ao do vírus ebola na África Ocidental. “Quase 14 milhões de pessoas em todo o mundo estão recebendo tratamentos contra a aids. Conseguimos reduzir novas infeções em 38%, desde 2001”, acrescentou o secretário.

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Grupo avança no conhecimento sobre a caquexia

Estudos conduzidos por pesquisadores da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e da Universidade de São Paulo (USP) têm promovido avanços na compreensão, diagnóstico e tratamento de uma síndrome complexa conhecida como caquexia.

Caracterizada por uma perda de pelo menos 5% do peso corporal – acompanhada de atrofia do tecido muscular e adiposo, fadiga, fraqueza e, frequentemente, perda de apetite –, a caquexia é uma complicação comum entre portadores de doenças crônicas como câncer, Aids, insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Os estudos realizados na UMC e na USP têm como foco os pacientes oncológicos.

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Retorno de HIV em menina americana não inibe busca por cura funcional, diz cientista

A difícil batalha de pesquisadores contra a Aids tem um capítulo negativo. De acordo com reportagem veiculada no jornal O Globo, médicos americanos fizeram um pronunciamento, nesta quarta-feira (9/7), que decepcionou a comunidade científica. Testes de HIV realizados na semana passada em uma menina de 4 anos, que havia sido dada como livre do HIV durante anos, indicam que ela não está mais em remissão, e o vírus voltou a ser detectado. Para Valdiléa Veloso, pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), a notícia representa um certo desapontamento, mas, mesmo assim, trata-se de um caso animador do ponto de vista científico. “O que aconteceu com essa criança foi um estímulo em termos de pesquisa”, disse a especialista, que prevê ainda ações promissoras. “Atualmente, existe uma gama de pesquisas voltadas para a cura de HIV/Aids, inclusive aqui no INI. O principal objetivo é estudar meios de buscar a cura funcional dos pacientes”, destacou.

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Pacientes com aids começam a receber medicamento 3 em 1

O Ministério da Saúde iniciou a oferta da dose tripla combinada, o chamado três em um, dos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg). Atualmente, esses fármacos são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS)e consumidos, separadamente, pelos pacientes com portadores de HIV e aids. O novo tratamento será ofertado, em um primeiro momento, para dois estados que possuem as maiores taxas de detecção. A dose fixa combinada será disponibilizada gradativamente aos demais estados do país.

O principal ganho com o novo medicamento antirretroviral está na redução do número de pacientes que deixam de dar continuidade ao tratamento. Isso porque a disponibilidade das três composições em um único comprimido facilita a ingestão permitindo boa adesão ao tratamento e durabilidade do esquema terapêutico.

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Questões ligadas à aids ainda são um tabu na área da saúde

Estudo elaborado na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) mostra que muitos profissionais da área da saúde não têm preparo suficiente para trabalhar com situações que envolvam a temática da aids. De autoria da pesquisadora Cíntia Yuri, a dissertação de mestrado mostra que as principais dificuldades estão no momento de comunicar o diagnóstico e de abordar assuntos como as possíveis formas de contágio por HIV. Além disso, a pesquisa revela também que crenças equivocadas acerca da doença ainda são persistentes entre a população e que o cuidado no âmbito doméstico também requer atenção.

Intitulado Sentidos atribuídos por adultos com HIV/AIDS à doença e ao cuidado que recebem de familiares, o estudo aponta que muitos médicos, enfermeiros, entre outros profissionais, têm grande dificuldade para abordar assuntos considerados polêmicos sobre a doença, como o contágio por relações sexuais. Isso acontece porque, muitas vezes, na formação acadêmica desses profissionais, há uma ênfase aos aspectos técnicos em detrimento dos elementos de ordem subjetiva, dificultando a incorporação de processos que digam respeito, por exemplo, à sexualidade. Para Cíntia, é importante incorporar temas dessa natureza no processo de formação e atuação dos profissionais de saúde, para que eles possam ter uma melhor convivência com seus medos e, inclusive, preconceitos.

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Pesquisadores da Ensp apontam que estabilização da Aids mascara disparidades regionais

No artigo Geografia social da Aids no Brasil: identificando padrões de desigualdades regionais, publicado na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, as pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Tatiana Rodrigues de Araujo Teixeira e Monica Siqueira Malta, e os pesquisadores Renata Gracie e Francisco Bastos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), apontam para a aparente estabilização da mortalidade por Aids, que tende a mascarar desigualdades regionais. “Os determinantes sociais da saúde e disparidades regionais devem ser levadas em conta na formulação de programas e políticas”, indicam os pesquisadores.

O mais recente relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) mostrou uma redução de mais de 50% na taxa de novas infecções pelo HIV em 25 países de baixa e média renda, mais da metade da África, a região mais fortemente afetada pela propagação do HIV. De acordo com o artigo, o Brasil tem um território grande e extremamente heterogêneo, com a epidemia de Aids concentrada em determinadas regiões e subpopulações. Os autores esclarecem, no entanto, que homogeneidade e estabilidade aparente da epidemia mascaram uma situação complexa com processos epidêmicos localizados que afetam determinadas regiões e/ou populações em maior risco. “De 1980 a junho de 2012, 656.701 novos casos de Aids foram notificados no Brasil. O Sul foi a região do país com maior incidência de Aids, com 30,9 casos/100.000 habitantes, seguido por taxas mais baixas nas regiões Sudeste (21,0), Norte (20,8), Centro-Oeste (17,5) e Nordeste (13,9)”, explicam os pesquisadores.

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HIV/AIDS: Novo protocolo beneficia crianças e adolescentes

O Ministério da Saúde liberou nesta quarta-feira (23) novo protocolo de tratamento e acompanhamento, que beneficiará mais de 21 mil crianças com HIV e aids. A principal novidade é a definição de uma primeira linha de tratamento para recém-nascidos que, a partir de agora, iniciam o tratamento com AZT (Zidovudina) por quatro semanas. Essa indicação é aplicada aos filhos de mães soropositivas que foram acompanhadas desde o pré-natal e que tenham carga viral do HIV abaixo 1.000 cópias no último trimestre de gravidez. Hoje, estão em tratamento com antirretrovirais, aproximadamente 10 mil crianças e adolescentes.

Já no caso das gestantes que não receberam antirretroviral durante a gravidez é recomendado aos bebês a utilização de AZT por quatro semanas, acompanhado de Nevirapina em três doses. Antes, a recomendação era de uso do AZT durante seis semanas. A faixa etária considerada para o protocolo é de recém-nascidos até os 17 anos.

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Pessoas vivendo com HIV são mais vulneráveis à tuberculose

A tuberculose é a principal causa de óbito entre os portadores do vírus HIV: eles têm 35 vezes mais chances de ter a doença do que a população em geral. O bacilo de Koch, que causa a tuberculose, se aproveita que o sistema responsável pela defesa do organismo esta afetado pela Aids e se manifesta. Os portadores do vírus HIV José Hélio Costalunga e Jair Brandão sentiram isso na pele e hoje trabalham na luta contra a Tuberculose e o HIV/Aids combatendo a co-infeção.

Ainda com 18 anos, em 1992, Jair Brandão de Moura Filho contraiu o HIV. De lá pra cá teve tuberculose quatro vezes. Jair explica que tratar uma co-infecção de tuberculose com Aids é mais complicado. “Tomar os medicamentos para a tuberculose mais os retrovirais é um desafio porque são muitos comprimidos. Os da tuberculose têm que tomar de jejum e os do HIV têm efeitos colaterais. E para juntar tudo isso a pessoa precisa de uma organização para não esquecer nenhum remédio”, comenta.

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