Tag Archives: Agrotóxicos

Governo orienta população sobre eventual contaminação do Rio Tocantins

Caminhões com produtos químicos caíram da Ponte Juscelino Kubitschek

O Ministério da Saúde publicou nota técnica com orientações para populações que vivem próximo ao Rio Tocantins, onde a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), ruiu.

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Como desnutrição, toxinas na água e agrotóxicos criaram ‘bolsões de microcefalia’ no Brasil

A biomédica Patrícia Garcez se encaixa na rara categoria de pessoas que estavam no lugar certo, na hora certa.

Durante sua formação acadêmica, realizada em grande parte na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ela decidiu entender a fundo uma malformação que até então era muito rara e pouco conhecida: a microcefalia, marcada pelo desenvolvimento inadequado do cérebro durante a gestação.

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Fiocruz divulga comunicado ao Senado sobre uso de agrotóxicos

Está prevista para esta quarta-feira (4/10), a votação no Senado Federal de projeto de lei (PL) que modifica as regras de aprovação e comercialização de agrotóxicos, produtos usados no setor agrícola para proteção e aumento das produções, mas que têm potencial de prejudicar a saúde humana e animal. Chamada de PL do Veneno por alguns senadores, o PL 6.299/2002 tramita no Congresso Nacional desde 1999. Em comunicado oficial, a Fiocruz manifesta sua preocupação quanto aos possíveis prejuízos para o ambiente e à saúde da população decorrentes da aprovação da PL.

O comunicado foi elaborado por pesquisadores que compõem o Grupo de Trabalho (GT) Agrotóxicos e Saúde da Fiocruz. O GT foi criado em fevereiro de 2022, para proposição e acompanhamento de políticas públicas, desenvolvimento técnico científico e demandas dos movimentos sociais para a promoção, proteção e o cuidado da saúde humana, animal e dos ecossistemas, frente às nocividades dos agrotóxicos. Confira o comunicado na íntegra:

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Cartilha aponta presença de agrotóxicos em produtos ultraprocessados

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou uma pesquisa inédita que revela a presença de agrotóxicos em produtos ultraprocessados. O estudo, transformado em uma cartilha intitulada “Tem veneno nesse pacote”, aponta que mais da metade dos produtos analisados apresentaram resíduos de glifosato ou glufosinato. O estudo expõe informações cruciais para a luta por melhores políticas públicas e reforça ainda mais alguns motivos para que os consumidores sigam as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira e tenham uma alimentação baseada em alimentos in natura e minimamente processados, priorizando os alimentos orgânicos e de base agroecológica.

Na pesquisa, ao todo, 27 produtos foram analisados, divididos entre oito categorias de alimentos e bebidas. Seis categorias de alimentos ou bebidas continham resíduos de agrotóxicos. 16 (59,3%) dos produtos analisados apresentaram pelo menos um tipo de agrotóxico. 14 (51,8%) dos produtos analisados apresentaram resíduos de glifosato ou glufosinato.

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Agrotóxico mais usado do Brasil está associado a 503 mortes infantis por ano, revela estudo

O glifosato é o agrotóxico mais popular do Brasil. Ele representa 62% do total de herbicidas usados no país e, em 2016, as vendas desse produto químico em milhares de toneladas foi superior à soma dos sete outros pesticidas mais comercializados em território nacional.

Associado à produção de soja transgênica, o herbicida contribuiu para que o Brasil se tornasse o maior produtor do grão no mundo, superando os Estados Unidos.

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O desafio de se comprovar na Justiça a intoxicação por agrotóxicos

Comprovar que um óbito foi causado por um agrotóxico é um desafio. Enquanto algumas substâncias podem permanecer décadas no corpo humano (tais quais os organoclorados como o DDT, que é eliminado progressivamente pelas fezes, urina e leite materno), outras não ficam nem uma semana no organismo, o que não significa que não causam estragos.

A pesquisadora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) Karen Friedrich explica que há uma exigência de comprovações irrefutáveis da presença de um agrotóxico em exames clínico no sangue ou urina. “E isso é difícil ocorrer. Hoje em dia usamos muitos agrotóxicos – a maioria do grupo do organofosforados, neonicotinoides, piretróides – que são eliminados pela urina 24h, 48h, até 72 horas depois que o trabalhador ou morador foi exposto. O fato dele sair rápido também não indica que ele é seguro. Nesse caminho pelo organismo ele pode ter alterado funções hepáticas, renais e hormonais e ele sai do organismo, mas já alterou moléculas, já deixou seu efeito, muitas vezes irreversível”, explica.

Neste cenário, como provar que um óbito teve como causa o consumo ou manuseio de agrotóxicos? Um dos fatores começa na própria notificação dos casos nos sistemas de informação de saúde, organizados e produzidos pelo próprio Ministério da Saúde, que ajudariam a diagnosticar e enfrentar o problema.

Rosany Bochner, coordenadora do Sinitox, defende a transformação desses casos em eventos sentinelas. “Ao lidar com óbitos decorrentes de intoxicações ocupacionais por agrotóxicos estamos na presença de eventos raros, dificilmente notificados, mas que aportam uma enormidade de significados e sentidos, mantendo atrás de si diversas outras vítimas”, afirma.

Ela também explica que a análise dessas informações pode levar as autoridades governamentais a algumas ações positivas em prol da saúde do trabalhador e da população: “As autoridades devem buscar o local da exposição e proceder com ações de vigilância, incluindo averiguação das condições de trabalho, verificação do uso de equipamentos de proteção individual (EPI), inclusive suas trocas periódicas, aplicação de exames específicos de sangue para intoxicações por agrotóxicos, por exemplo”.

Um dos casos que confirmam a importância da notificação foi a história de VMS, já contada na matéria que abre a série “Agrotóxicos: a história por trás dos números”.  VMS era almoxarife de uma multinacional na comunidade de Cidade Alta, em Limoeiro do Norte (Chapada do Apodi – Ceará). E, após dois anos e meio trabalhando como auxiliar no preparo da solução de agrotóxicos para borrifo na lavoura de abacaxi, faleceu aos 31 anos.

Em 2013, a Justiça reconheceu que a morte de VMS foi motivada “pelo ambiente ocupacional”, ou seja, pelo trabalho com os agrotóxicos.  A ação movida pela família do trabalhador foi ganha em primeira e segunda instâncias na Justiça do Ceará, e representa um marco histórico na luta contra o uso intensivo de agrotóxico, pois abre o precedente de se provar legalmente que a exposição a esses produtos, mesmo com “uso seguro” de EPIs, pode levar a morte.

Pioneirismo na Justiça

Segundo o advogado da causa Claudio Silva, esta foi “uma vitória não apenas para a autora da ação, mas uma sinalização positiva para milhares de trabalhadores e trabalhadoras submetidos a situações semelhantes. São diversas situações de exposição aos agrotóxicos que permanecem no anonimato e injustiça”, afirma.  Ele ressalta que a decisão é pioneira no Brasil, segundo afirmou a desembargadora que relatou o acórdão no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-7).

A interposição da ação de Reclamação Trabalhista com Indenização por Danos Materiais e Morais resultou no reconhecimento, pela Justiça do Trabalho, “do nexo de causalidade entre a exposição contínua do trabalhador aos agrotóxicos e o dano (morte)”, explica o advogado, que também é membro da Rede Nacional de Advogados Populares e realiza assessoria jurídica a movimentos populares, associações civis, sindicatos, ONGs e organizações de Diretos.

No processo da família de VMS, a equipe jurídica que cuidou do caso temeu não encontrar testemunhas, mas o que ocorreu foi o contrário, pois havia uma forte mobilização dos empregados da empresa condenada. “A gravidade do fato sensibilizou os colegas. A principal dificuldade era o receio de retaliação por parte das empresas do agronegócio. Os depoimentos apresentados foram decisivos para configuração do ambiente laboral”, explica Claudio Silva.

A ação já foi vitoriosa na 1ª e na 2ª instância da Justiça. Mas Silva reconhece que há limitações que dificultam não só o acesso à Justiça como um todo, mas também a condições mínimas de atendimento socioassistencial. “Diversos profissionais da saúde e de atendimento assistencial e psicossocial não sabem ou não conseguem lidar com situações de intoxicação ocupacional. Uma abordagem qualificada certamente motivaria mais trabalhadores e trabalhadoras a buscar reparação no Judiciário”, diz.

Em relação às notificações de intoxicação por agrotóxicos, Silva afirma que a situação “é gravíssima”. Ele acredita que ainda “não temos dimensão real do quadro”: “A expansão da utilização de agrotóxicos – parte do processo de reprodução das áreas do agronegócio – põe em risco todos os envolvidos: trabalhadores e trabalhadoras rurais, consumidores e o meio ambiente”, enfatiza.

No documentário “Nuvens de Veneno”, uma parceria da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, com a Secretaria de Saúde de Mato Grosso e a produtora Terra Firme, realizado em 2013, é possível ver o depoimento do sindicalista Wilfo Wandscheer e do trabalhador rural, Celito Ketzer, que falam sobre os efeitos marcantes da intoxicação por agrotóxicos. Veja abaixo

Caminhos de esperança

Ex-gerente de Toxicologia da Anvisa, o pesquisador do Cesteh/Ensp/Fiocruz, Luiz Claudio Meirelles, cita alguns caminhos que podem auxiliar na melhoria das notificações: a estruturação de bancos de dados sobre os produtos, seus efeitos e tratamento para população geral e profissionais da área médica;  sistemas de registro mais simplificados e interativos; capacitação de profissionais de saúde para entender e registrar agravos; organização de redes de pesquisadores independentes para aprofundar conhecimento sobre agrotóxicos e danos crônicos, por exemplo. Para ele é importante ainda “informação para atuação da sociedade civil e sindicatos no sentido de identificar o problema e impedir o cerceamento da atividade de notificação”.

Claudio Silva acredita que a sociedade brasileira já tem demonstrado “manifestações de descontentamento com esse modelo de produção agrícola” e que a “a produção acadêmica tem sido fundamental para revelar as reais consequências do uso dos agrotóxicos”. Ele também destaca que o Judiciário e o Ministério Público do Trabalho têm dado atenção ao problema, com a criação do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos: “O cenário é grave, mas há sinais de esperança e superação”, afirma. Silva espera que o resultado do processo no caso de VMS “sirva de paradigma para outras ações. Isso vai depender da capacidade dos trabalhadores e trabalhadoras, individualmente ou por suas organizações, levarem as demandas ao Judiciário”

Pequeno agricultor minimiza efeito do agrotóxico à saúde

Os produtores da agricultura familiar entendem os agrotóxicos como “veneno” para o combate às pragas no campo, mas minimizam seus efeitos sobre o seu próprio corpo e nem sempre seguem as regras da correta utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI). É o que aponta uma pesquisa do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) do Centro de Estudos Rurais e Urbanos (Ceru), sediado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

“Percebemos que falta um trabalho educacional das associações e cooperativas e do serviço de extensão rural oficial das secretarias da Agricultura, tanto estadual quando municipal, de ir ao campo e ensinar como se utiliza corretamente o agrotóxico, as implicações do uso desse produto para a saúde do trabalhador, a possibilidade de contaminação das águas e solos”, avalia Maria Helena Rocha Antuniassi, pesquisadora do Ceru e autora da pesquisa juntamente com o professor Luis Carlos Ferreira de Almeida, da Unesp em Registro.

O estudo Representação e práticas de utilização de produtos agroquímicos na pequena agricultura familiar do Vale do Ribeira – Estado de São Paulo – Brasil foi realizado entre 2013 e 2014, nas cidades Registro, Itapeva, Ribeirão Branco, Pilar do Sul, Cananéia, Apiaí, Guapiara, Capão Bonito, Jacupiranga e São Miguel Arcanjo.

“Selecionamos o Vale do Ribeira porque a agricultura familiar tem grande relevância na região, além disso, grande parte desses municípios possuem os menores índices de desenvolvimento humano (IDH) no Estado de São Paulo, com alto índice de analfabetismo, condições precárias de habitação, falta de infraestrutura em saneamento básico, etc.”, informa Maria Helena.

A proposta da pesquisa experimental teve dois objetivos: fazer um trabalho educacional para difundir conceitos e práticas sobre saúde do trabalhador, como a correta utilização do EPI e preservação do meio ambiente, além de pesquisa sociológica para conhecer a representação que os agricultores têm sobre os produtos agroquímicos.

Reuniões
Os pesquisadores promoveram encontros com os agricultores em cada cidade. No total, participaram 123 pessoas. Nas reuniões, foi distribuído um questionário com 15 perguntas sobre conceitos de intoxicações crônica e aguda por agrotóxico, uso, período de carência, transporte e armazenamento, uso de equipamento de proteção individual (EPI), destino das embalagens e técnicas de aplicação.

Em relação à intoxicação, foram feitos dois questionamentos. Dos entrevistados, 55% disseram não saber a resposta sobre o questionamento “a exposição a uma grande quantidade de agrotóxicos em curto espaço de tempo causa uma intoxicação?” e 26,8% deles responderam incorretamente.

Sobre o questionamento se a exposição em pequenas quantidades de agrotóxicos em um longo de tempo causa uma intoxicação, 50% não sabiam a resposta e 22,8% informaram a resposta errada.

Após a aplicação das 15 perguntas do questionário, os pesquisadores realizavam uma palestra para demonstrar o uso correto do EPI. Depois disso, novamente um questionário era aplicado. “O nível de acerto melhorou após a apresentação das palestras. A diferença das médias para todas as questões entre os dois momentos foi de 9,18 acertos, no primeiro momento, para 10,63 acertos no segundo momento”, contabiliza Maria Helena.

Representação
De acordo com a pesquisadora, em conversas com os agricultores, eles denominavam o agrotóxico como um ‘veneno’ para as pragas da agricultura. “Eles sabem que os produtos agroquímicos são veneno, mas eles não têm a noção exata de como essas substâncias podem afetar sua saúde, ainda não há uma clareza suficiente para os agricultores que esses produtos são também um veneno para ele e por isso a importância de se proteger com o EPI”.

Maria Helena reforça a necessidade do trabalho educacional de extensão rural “para informar os pequenos produtores da agricultura familiar sobre a correta utilização dos produtos agroquímicos de forma a preservar a saúde deles e evitar o risco de contaminação do meio ambiente pelo uso inadequado”.

Foto: Divulgação

Mais informações: (11) 3091-3784, e-mail mhrocha@uol.com.br

Relatório da Anvisa indica resíduo de agrotóxico acima do permitido

Relatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta que boa parte de frutas, legumes e verduras consumidos pelos brasileiros apresenta altas taxas de resíduos de agrotóxico. O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) mostra que 36% das amostras analisadas em 2011 e 29% das amostras de 2012 apresentaram irregularidades.

Na avaliação da médica epidemiologista Neice Muller Xavier Faria, no último PARA nem todos os produtos agrotóxicos eram avaliados no exame de multimistura (cuja lista de ingredientes ativos variava um pouco conforme o laboratório). “Por exemplo, não sei se o Glifosato, que é o campeão de vendas, foi avaliado, mas se for confirmada esta notícia, os índices de inconformidades (acima dos limites máximos de resíduos ou uso de proibidos não permitidos) ficou em 36%. No último PARA este número era de 28%, ou seja, o que já era ruim ficou pior” lamenta Neice.
A notícia publicada no site da Anvisa mostra os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) e diz que ainda é preciso investir na formação dos produtores rurais e no acompanhamento do uso de agrotóxicos. O programa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor.

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Saúde do trabalhador rural é foco de dois documentários produzidos pela Fiocruz

Contribuir para a melhoria das condições de vida, trabalho e ambiente em setores do agronegócio. Essa é a proposta dos documentários Linha de corte e Nuvem de veneno, produzidos pela VideoSaúde – Distribuidora da Fiocruz, em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Instituto de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFRJ) e a Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso. Os vídeos serão lançados no dia 30 de outubro, às 14h, no Auditório do Museu da Vida, no campus da Fiocruz.

Assista o trailer do documentário ‘Linha de corte’: http://www.youtube.com/watch?v=q7aAQeRzGKQ

Linha de corte (28 min) mostra o impacto do sistema de pagamento por produção na saúde do cortador de cana, que chega a cortar 52 toneladas de cana por dia, desnudando a precariedade do trabalho no interior dos canaviais das modernas usinas paulistas, cenário de pouca de visibilidade social. Nuvens de veneno (23 min) expõe as preocupações com as consequências do uso de agroquímicos no ambiente, especialmente na saúde do trabalhador. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de soja, algodão, milho e também um dos maiores consumidores de fertilizantes químicos e agrotóxicos.

Assista o trailer do documentário ‘Nuvens de veneno’: http://www.youtube.com/watch?v=ixaOgvMg4sU
As produções foram dirigidas por Beto Novaes, professor e pesquisador do Instituto de Economia da UFRJ, e fazem parte do projeto Saúde coletiva, saúde do trabalhador e a sustentabilidade no agronegócio, coordenado pelo pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp), Carlos Minayo. O projeto consiste na reflexão sobre o impacto do uso intensivo do agrotóxico na agroindústria da soja, milho e algodão no estado do Mato Grosso, sobre a saúde coletiva, saúde do trabalhador e meio ambiente. No agronegócio da cana as questões do projeto estão direcionadas a dimensionar as consequências do ambiente do trabalho e da superexploração do trabalhador na saúde dos cortadores da cana das usinas de São Paulo.

Os vídeos serão distribuídos para instituições vinculadas ao Sistema de Saúde Pública (SUS) e entidades da sociedade civil, principalmente sindicatos e associações profissionais. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail videosaúde@fiocruz.br ou pelo telefone 2290-4745.