Tag Archives: Agricultura

Manejo e novos insumos ajudam a reduzir o uso de fertilizantes minerais na agricultura brasileira

A implementação de estratégias mais sustentáveis de manejo do solo, como o plantio direto com a rotação de culturas e o uso de novos insumos biológicos à base de resíduos orgânicos ou de microrganismos, entre outras soluções, podem ajudar a aumentar a eficiência no aproveitamento e, consequentemente, diminuir o uso de fertilizantes minerais críticos para agricultura brasileira. É o que indicam resultados de estudos apoiados pela FAPESP e conduzidos por pesquisadores ligados a diferentes universidades e instituições de pesquisa no país.

A adoção dessas práticas pode gerar uma economia para os agricultores brasileiros da ordem de mais de US$ 20 bilhões nas próximas décadas só com a redução do uso de fertilizantes fosfatados, estima Paulo Sérgio Pavinato, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

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Encontro da Fiocruz marca início de projeto com agricultores familiares e povos e comunidades tradicionais

Iniciativa busca fortalecer territórios na promoção da saúde e da agroecologia, diante dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19.

Representantes de diferentes territórios, organizações parceiras e programas da Fiocruz se reuniram no Quilombo da Fazenda, em Ubatuba (SP), de 3 a 6 de novembro, para celebrar o início e planejar ações do projeto “Desenvolvimento Sustentável e Promoção da Saúde em populações vulnerabilizadas de agricultura familiar e de povos e comunidades tradicionais rurais e urbanos no contexto da Covid-19”.

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Estudo apresenta dados sobre impactos da pandemia no semiárido

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) apresentam, na próxima quinta-feira (23/9), os resultados de uma pesquisa que investigou os impactos da pandemia de Covid-19 na agricultura familiar. Os resultados podem contribuir para a formulação de políticas e para o fortalecimento das organizações de agricultores familiares. Para dar visibilidade ao relatório da pesquisa e promover o diálogo sobre suas conclusões, a FAO, a ASA e a Fiocruz Brasília realizam o webinário Um olhar sobre os desafios enfrentados pela agricultura familiar do Semiárido Brasileiro no contexto da Covid-19, com transmissão ao vivo pelo canal da ASA no YouTube e pelo Twitter da FAO Brasil, às 10h.

Os dados da pesquisa serão debatidos com diferentes atores estratégicos e parceiros, com vistas a promover iniciativas de enfrentamento à pandemia no meio rural, a exemplo de uma ação de vigilância popular em saúde realizada pela Asa e a Fiocruz Brasília. Essa iniciativa consistiu em processos formativos com movimentos sociais e governos para a promoção de territórios saudáveis e sustentáveis na região do semiárido brasileiro, discutindo os desafios do retorno a campo de forma segura e a construção de estratégias de enfrentamento da crise, incluindo o fortalecimento das relações comunitárias com o Sistema Único de Saúde (SUS). Pela Fiocruz Brasília, participam do webinário a vice-diretora, Denise Oliveira e Silva; o coordenador do Programa de Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho (PSAT), Jorge Machado; e o coordenador de Integração Estratégica, Wagner Martins.

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Projeto ArticulaFito destaca três espécies vegetais da Caatinga

Nesta quarta-feira (28/4), é celebrado o Dia Nacional da Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro que, de acordo com mapeamento realizado pela Fiocruz e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), abriga três espécies vegetais com potencial para mercados diferenciados. Extrato de melão de São Caetano, extrato de arnica e cera de carnaúba estão entre as 26 cadeias de valor identificadas pelo projeto ArticulaFito – Cadeias de Valor em Plantas Medicinais da Fundação e do Mapa, o maior mapeamento de plantas medicinais, aromáticas, condimentares e alimentícias já realizado no Brasil. Os três produtos – frutos da caatinga e com origem no Rio Grande do Norte (RN) – são considerados promissores para o mercado de cosméticos naturais.

A coordenadora técnica e executiva do ArticulaFito, Joseane Carvalho Costa, que é pesquisadora da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), explica que cadeias de valor são sistemas produtivos que utilizam de forma sustentável recursos da sociobiodiversidade e contribuem com a conservação ambiental, o desenvolvimento econômico e a redução de desigualdades. “Por terem agricultores familiares e povos e comunidades tradicionais em suas bases produtivas, essas cadeias agregam valores étnicos, históricos, sociais, culturais e ambientais aos seus produtos. Assim, o fortalecimento das cadeias de valor de produtos da sociobiodiversidade representa grande oportunidade para o desenvolvimento econômico local, a partir de ações que integrem produção sustentável e geração de renda, aliando conservação da biodiversidade e empoderamento social das populações extrativistas e dos agricultores familiares”, afirma.

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Anvisa avalia agrotóxico para combate à ferrugem da soja

A Anvisa iniciou o processo de consulta pública de dois princípios ativos que, juntos, poderão integrar a fórmula de um novo produto para o tratamento das culturas acometidas pela ferrugem da soja. O primeiro é o Benzovindiflupir,  que é uma molécula nova no mercado nacional. O segundo agrotóxico é a Azoxistrobina que já existe no mercado, mas que terá sua indicação alterada.A avaliação dos ingredientes ativos Benzovindiflupir e da Azoxistrobina e a abertura de consulta pública atende a um pedido de prioridade do Comitê Técnico de Assessoramento de Agrotóxicos (CTA). O prazo para Consulta Pública também foi reduzido pela Anvisa para dez (10 dias) devido à iminência da época de plantio da soja, o que pode evitar prejuízos à agricultura na próxima safra. A soja é uma das principais culturas do agronegócio brasileiro.
A proposta de Resolução está disponível na página da Anvisa, no ambiente ‘Consultas Públicas em andamento‘. As sugestões deverão ser encaminhadas por escrito, em formulário próprio, para o endereço da sede da Agência, em Brasília,  para o fax (61) 3462-5754, ou para o e-mail, toxicologia@anvisa.gov.br.
Acesse as consultas 02 e 03 de 2014 e participe.

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Pesquisa aponta riscos do processo de cultivo do tabaco

Com o objetivo de conhecer as crenças, atitudes, práticas e percepção da mulher agricultora sobre os riscos à saúde e ambiente decorrentes do processo de cultivo do tabaco, bem como sua vulnerabilidade social em relação a essa atividade econômica, o Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab/ENSP) desenvolveu a pesquisa Crenças, atitudes e práticas da mulher agricultora de tabaco em Palmeira – Paraná. Ela evidenciou a complexidade dos problemas originados pelas inter-relações entre trabalho, saúde e ambiente no contexto da fumicultura. Os resultados da pesquisa apontaram aspectos, por exemplo, a elevada carga de trabalho do processo de cultivo de fumo, os agravos à saúde decorrentes da fumicultura, a violação dos direitos humanos, entre outros, como alguns dos problemas decorrentes da inter-relação trabalho, saúde e ambiente.

Inserida na linha de pesquisa Saúde, trabalho e aspectos sociais e ambientais na produção do fumo, do Cetab/ENSP, a pesquisa foi desenvolvida no município de Palmeira, localizado no estado do Paraná. A escolha da região foi em virtude da predominância do modelo de agricultura familiar com expressiva produção de fumo. O município de Palmeira foi o maior produtor de folhas do estado em 2011. Outros fatores que contribuíram para a escolha da região foram a mobilização social dos trabalhadores rurais e a vontade política expressada pelo poder público local para conhecer e enfrentar os problemas relacionados à fumicultura.

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Seca no Nordeste: falta de ações preocupa pesquisadores

Mais de cem participantes, representando todos os estados do país, estiveram presentes na divulgação dos resultados do projeto Fortalecimento das Capacidades de Prontidão e Respostas aos Desastres, fruto da parceria entre a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e a Fiocruz. Coordenado pelo pesquisador da ENSP Carlos Machado de Freitas e equipe composta de Mauren Carvalho e Eduardo Arraes, do Centro de Estudos e Pesquisas de Emergências e Desastres em Saúde, e Marina Favrim, mestre em Saúde Pública pela ENSP, o estudo realizou um levantamento da capacidade de preparação e resposta do setor saúde para os desastres naturais e tecnológicos. “Apesar das iniciativas já desenvolvidas, o setor saúde ainda necessita de grandes investimentos para melhor se preparar para os desastres”, admitiu o coordenador do estudo.

Os resultados foram apresentados nos dias 16 e 17 de julho em Brasília. A pesquisa envolveu todas as secretariais estaduais e municipais (capitais) de saúde e defesa civil, sendo apresentados os resultados para o país e elaborados relatórios para cada um dos estados e regiões brasileiras. Para Carlos Machado, a invisibilidade da seca como um desastre natural nos estados do Nordeste surpreendeu.

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