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Entenda o que é o vírus respiratório responsável por surto na China

hMPV causa infecção do trato respiratório superior, o resfriado comum

Detectado pela primeira vez na Holanda, em 2001, o metapneumovírus humano (hMPV, na sigla em inglês) é o responsável por um surto recente de infecções respiratórias registrado na China ao longo das últimas semanas. Trata-se de um dos diversos vírus que causam infecção do trato respiratório superior, conhecida popularmente como resfriado comum. Na maioria das vezes, o hMPV deixa os pacientes levemente doentes, mas, em alguns casos, sobretudo entre crianças e idosos, o quadro pode ser bastante severo.

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Sem gotinha: entenda como fica novo esquema vacinal contra a pólio

Reforço vacinal aos 15 meses passa a ser injetável

Em 2025, crianças de 2 meses, 4 meses e 6 meses recebem exclusivamente a vacina injetável para prevenir casos de poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. Há também uma dose injetável de reforço, a ser aplicada aos 15 meses de vida. As populares gotinhas foram oficialmente aposentadas e deixaram de fazer parte do calendário de vacinação infantil brasileiro em novembro do ano passado.

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Saúde Especialistas alertam: hipertensão arterial também ocorre na infância. Alerta é feito no Dia Mundial da Hipertensão Arterial, comemorado hoje

Embora a hipertensão arterial seja doença de maior prevalência em adultos, afetando cerca de 30% da população brasileira, o presidente do Departamento de Cardiologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Jorge Afiune, advertiu que a pressão alta também ocorre na infância.

Segundo Afiune, por não ser prevalente em crianças, a doença, às vezes, não é rotineiramente investigada. “Isso pode trazer retardos diagnósticos em menores que tenham problemas que podem ser corrigidos ou, até mesmo, começar tratamentos para permitir que essa hipertensão seja controlada antes de se tornar mais grave no futuro”.

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Uma em cada oito pessoas no mundo é obesa, alerta OMS. Obesidade aumentou entre adultos, jovens e crianças desde 1990

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta sexta-feira (1º) que, em todo o planeta, a obesidade entre adultos mais que duplicou desde 1990 e quadruplicou entre crianças e adolescentes com idade entre 5 e 19 anos. A entidade cita um estudo publicado pelo periódico The Lancet que revela que, em 2022, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo eram obesas enquanto 43% dos adultos estavam com sobrepeso.

“O estudo mostra ainda que, embora as taxas de subnutrição tenham diminuído, ela ainda representa um desafio de saúde pública em muitos locais, sobretudo no sudeste asiático e na África Subsariana”, destacou a OMS. A subnutrição, em todas as suas formas, inclui atrofia, atraso no crescimento e baixo peso; vitaminas ou minerais inadequados; excesso de peso e obesidade.

A subnutrição, de acordo com a entidade, é responsável por metade das mortes de crianças menores de 5 anos, enquanto a obesidade pode causar doenças não transmissíveis como doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer. Para a OMS, o estudo, publicado com a colaboração da entidade, reforça a importância de prevenir e controlar a obesidade desde o início da vida até a vida adulta, por meio de dieta, atividade física e cuidados adequados.

“A obesidade é uma doença crônica complexa. As causas são bem compreendidas, assim como as intervenções necessárias para conter a crise, apoiadas por fortes evidências. No entanto, elas não são implementadas.

Na Assembleia Mundial da Saúde, em 2022, os Estados-membros adotaram o Plano de Aceleração da OMS para conter a obesidade até 2030. Atualmente, 31 governos lideram o caminho para conter a epidemia de obesidade através da implementação do plano.”

As estratégias defendidas pela OMS para conter os índices de obesidade incluem:

– ações para apoiar práticas saudáveis desde o primeiro dia de vida, incluindo promoção e o apoio à amamentação;

– regulamentos sobre a propaganda de alimentos e bebidas para crianças;

– políticas de alimentação e nutrição escolar, incluindo iniciativas para regular a venda de produtos ricos em gorduras, açúcares e sal nas proximidades das escolas;

– políticas fiscais e de preços para promover dietas saudáveis;

– políticas de rotulagem nutricional;

– campanhas de educação e sensibilização para dietas saudáveis e exercício;

– promoção da atividade física nas escolas;

– integração dos serviços de prevenção e gestão da obesidade nos cuidados de saúde primários.

MS, Prefeitura do Rio e Fiocruz iniciam estudo sobre vacina contra a dengue

Como parte do conjunto de ações estratégicas para o enfrentamento das arboviroses e do aumento de casos de dengue no Brasil, o Ministério da Saúde inicia, nesta sexta-feira (16/2), um estudo para avaliar a efetividade da vacina na população adulta. A iniciativa acontece em Guaratiba, zona Oeste do Rio de Janeiro. A pesquisa vai imunizar 20 mil pessoas voluntárias, entre 18 e 40 anos de idade, residentes da região e com cadastro ativo em uma das 10 unidades locais de Atenção Primária. O objetivo é comparar a incidência de infecção sintomática de dengue em um grupo vacinado com a incidência entre não vacinados. Com isso, será possível medir a efetividade do imunizante na prevenção de casos sintomáticos de dengue por qualquer sorotipo. O estudo, realizado em parceria com a Fiocruz e com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, vai oferecer novas evidências científicas para subsidiar a tomada de decisão na vacinação dos demais públicos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da faixa etária de 4 a 60 anos.

A proposta foi apresentada ao governo federal pela Secretaria de Saúde do município que, por sorteio, selecionou os meses de nascimento maio, agosto, outubro e novembro como critério de definição dos participantes. Os moradores de Guaratiba, Barra de Guaratiba, Pedra de Guaratiba e Ilha de Guaratiba nascidos nos quatro meses sorteados estão aptos a participar da pesquisa. Não poderão participar as pessoas que estiverem gestantes ou amamentando, se tiverem contraído dengue nos últimos seis meses, se tiverem problemas de imunodepressão ou se receberam hemoderivados nos últimos três meses. Os voluntários serão acompanhados mensalmente por meio eletrônico, para monitoramento ativo, ao longo dos próximos dois anos. Confira a lista da população elegível no site da Prefeitura do Rio de Janeiro.

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Por que tantos adultos estão tomando remédio para tratar TDAH?

Sendo eu uma mulher na casa dos 30 anos que frequentemente digitava “TDAH” no meu computador, algo intrigante ocorreu em 2021. Fui surpreendida por uma série de anúncios online, todos relacionados ao TDAH, ou seja, ao transtorno de déficit de atenção com hiperatividade.

Entre eles, uma avaliação gratuita de um minuto para determinar a possibilidade de eu possuir o distúrbio, uma oferta de um jogo digital destinado a “reativar” o meu cérebro e até mesmo um anúncio indagando se eu estava experimentando dificuldades no trabalho apesar dos meus esforços.

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InfoGripe: Brasil apresenta o menor percentual de Covid-19 em adultos da pandemia

novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (6/4), sinaliza que a incidência nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes mantém ascensão significativa em diversos estados desde o mês de fevereiro, período de retomada do ano letivo. Por outro lado, na população em geral, a análise aponta o menor percentual de casos de SRAG por Covid-19 desde o início da pandemia que, nas últimas quatro semanas, corresponderam a 50,7% em resultado laboratorial positivo para vírus respiratório. Ao longo do período mais crítico da doença no país, cerca de 96% dos casos de SRAG com identificação laboratorial eram por Covid.

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Fralda descartável em adulto pode ser prejudicial

Pesquisa aponta que o uso indiscriminado de fraldas descartáveis em adultos está associado a altas chances de infecções e lesões no primeiro mês de uso. O trabalho foi realizado pela enfermeira Mônica Franco Coelho, na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. De acordo com a pesquisadora, a fralda é utilizada como uma forma de facilitar o trabalho da equipe de enfermagem em algumas unidades de saúde.

“A fralda descartável é importante na assistência ao paciente hospitalizado, no entanto, o uso não é pautado em dados de pesquisas, mas sim na prática dos profissionais das instituições”, conta Mônica, que hoje é professora de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Foi a partir de uma afirmação como “Fralda é coisa de criança ou de pessoas incapazes” que a pesquisadora decidiu analisar a utilização de fraldas em hospitais. Os resultados apontam que há uso indiscriminado e que este dispositivo, quando não utilizado de maneira adequada, pode trazer prejuízos à saúde do paciente.

O estudo também aponta que infecções no trato urinário (ITU) e lesões cutâneas são comuns nos 30 primeiros dias de uso da fralda descartável em pacientes adultos hospitalizados. “O paciente adulto se sente infantilizado, constrangido por estar nessa condição”, ressalta Mônica. “As fraldas aumentam a temperatura e desconforto da região íntima, além de promover o contato e permanência da urina, por exemplo.”

A enfermeira afirma que pesquisas científicas que analisam o uso de fraldas estão voltadas à pediatria. “Quando estava produzindo minha tese, não encontrei, na literatura nacional e internacional, um artigo que caracterizasse o perfil do paciente adulto usuário deste dispositivo e definisse ações efetivas na prevenção de problemas associados ao uso da fralda.”

Quem são os usuários
Ao analisar 183 pacientes internados entre os meses de março e maio de 2014 no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo (HCFMRP) da USP, foi possível detectar que “o uso de fraldas não se restringe a pacientes idosos”.

“A maioria dos participantes da pesquisa era composta por homens (62,3%), casados (30,1%) e com idade média de 54 anos”, conta a pesquisadora. “O motivo da internação foi predominante os traumas e as doenças cardiovasculares e do aparelho digestivo”, completa.

O estudo também aponta que estes pacientes utilizaram fraldas por volta de dez dias que, de acordo com os resultados, foi considerado o período crítico com maior possibilidade de desenvolvimento de infecções e lesões.

“Como este foi o primeiro estudo na área, se fazem necessários outros estudos para compararmos os dados obtidos”, afirma a pesquisadora.

O papel da enfermagem
“A assistência de enfermagem deve estimular o paciente na realização das atividades que a condição clínica e emocional lhe permite realizar”, diz a pesquisadora. “O uso da fralda é uma estratégia a ser utilizada em casos nos quais o paciente está grave, acamado, não tem controle sobre as suas eliminações e quando a saída do leito é contraindicada.”

Mônica ressalta ainda que o uso indiscriminado da fralda traz danos não só a saúde física, mas também para a emocional, com a associação feita pelos pacientes de que ‘a fralda é coisa de criança, o que causa desconforto e vergonha’.

A tese de doutorado Impacto do uso de fraldas descartáveis no paciente hospitalizado: estudo de análise de sobrevivência utilizou dados preliminares de uma pesquisa também realizada na EERP por Thaís Christini da Silva, do grupo de estudos da professora Alessandra Mazzo, também orientadora desse estudo, defendido no final de 2014.