Tag Archives: Adolescente

Menina é primeira morte por dengue confirmada na capital de São Paulo

Vítima é uma menina, moradora da região de Hermelino Matarazzo

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, confirmou a primeira morte por dengue na capital este ano. A vítima é uma menina de 11 anos, moradora da região de Hermelino Matarazzo, na zona leste. Ela morreu em 30 de janeiro e teve a morte divulgada nessa segunda-feira (10) pelo órgão da administração municipal.

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Dengue: um ano após início da imunização, procura por vacina é baixa

Das mais de 6,3 milhões de doses distribuídas, 3,2 foram aplicadas

Um ano após o início da vacinação contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS), a procura pelo imunizante no país está bem abaixo do esperado. De fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, 6.370.966 doses foram distribuídas. A Rede Nacional de Dados em Saúde, entretanto, indica que apenas 3.205.625 foram aplicadas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo-alvo definido pela pasta.

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Sem gotinha: entenda como fica novo esquema vacinal contra a pólio

Reforço vacinal aos 15 meses passa a ser injetável

Em 2025, crianças de 2 meses, 4 meses e 6 meses recebem exclusivamente a vacina injetável para prevenir casos de poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. Há também uma dose injetável de reforço, a ser aplicada aos 15 meses de vida. As populares gotinhas foram oficialmente aposentadas e deixaram de fazer parte do calendário de vacinação infantil brasileiro em novembro do ano passado.

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Atendimento oftalmológico de crianças no SUS retoma nível pré-pandemia. Cuidados tinham sido “severamente” afetados no período, diz conselho

Após cinco anos, o atendimento oftalmológico de crianças e adolescentes na rede pública retomou os níveis registrados antes pandemia de covid-19.

Dados analisados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) indicam que, de janeiro a junho de 2024, o número de consultas oftalmológicas no Sistema Único de Saúde (SUS) para esse público superou os patamares observados no mesmo período de 2019.

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Saúde amplia vacinação contra o HPV para quem usa PrEP. Profilaxia é indicada para pessoas a partir de 15 anos

Usuários da chamada profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV, com idades entre 15 e 45 anos, passaram a integrar o público-alvo para vacinação contra o HPV no Brasil. A orientação consta em nota técnica publicada nesta quarta-feira (3) pelo Ministério da Saúde.

Segundo o documento, o grupo deve receber a vacina quadrivalente (HPV4), que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus. Nesse caso, o esquema indicado é de três doses, com intervalos de dois meses após a primeira e de quatro meses após a segunda.

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Pesquisa da Fiocruz aponta os impactos da pandemia na rotina dos adolescentes brasileiros

Durante a pandemia, 48,7% dos adolescentes do país têm sentido preocupação, nervosismo ou mau humor, na maioria das vezes ou sempre. Houve aumento no consumo de doces e congelados, bem como no sedentarismo: o percentual de jovens que não faziam 60 minutos de atividade física em nenhum dia da semana antes da pandemia era de 20,9%, e passou a ser de 43,4%. Setenta por cento dos brasileiros de 16 a 17 anos passaram a ficar mais de 4 horas por dia em frente ao computador, tablet ou celular, além do tempo das aulas online. Além disso, 23,9% daqueles entre 12 e 17 anos começaram a ter problemas no sono, e 59% sentiram dificuldades para se concentrar nas aulas a distância. Estes são alguns dos resultados da ConVid Adolescentes – Pesquisa de Comportamentos, realizada com jovens do Brasil todo, de junho a setembro de 2020.

O trabalho investigou as mudanças na rotina, nos estilos de vida, nas relações com familiares e amigos, nas atividades escolares, nos cuidados à saúde e no estado de ânimo dos adolescentes entre 12 a 17 anos. Foi coordenado pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e realizado de forma online: 9.470 adolescentes responderam a um questionário virtual, entre os dias 27 de junho e 17 de setembro. Esta é a segunda etapa da ConVid, que em abril e maio abordou os estilos de vida dos adultos durante a pandemia.

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Arte sobre imagens Pixabay/Wikipedia

Estudo relaciona vírus da covid-19 no coração a síndrome rara que afeta crianças

A microscopia eletrônica evidenciou partículas virais em células do coração, determinando uma relação direta entre a lesão cardíaca causada pelo vírus SARS-CoV-2 e o quadro de miocardite e disfunção cardíaca.

Descoberta de partículas do vírus em células musculares cardíacas é relacionada à síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, que atinge crianças e adolescentes.

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Jovens saudáveis também podem ter a forma mais grave da covid-19

Ainda não se sabe porque isso acontece, mas Maria Auxiliadora Martins alerta para que os jovens se conscientizem do perigo, protegendo a si mesmos e ao restante da população

A pandemia do novo coronavírus ainda tem muitas perguntas sem respostas. No começo, muitos acreditavam que só pessoas idosas ou com doenças crônicas poderiam ter a forma mais grave da doença. Hoje, a realidade se mostra diferente. Pessoas jovens e sem nenhuma comorbidade, ou seja, fora do chamado grupo de risco, também tiveram a covid-19 mais severa e até mesmo faleceram.

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Estudo mostra que obesidade atinge quase 9% dos adolescentes

Dado foi levantado pelo Estudo de Risco Cardiovascular em Adolescentes, apresentado na Faculdade de Medicina

A obesidade atinge cerca de 8,6% dos jovens entre 12 e 17 anos, sendo maior entre os meninos (9,2%) do que entre as meninas (7,8%). A hipertensão atinge 9,6% dos jovens – a maior parte deles é menino. Já o excesso de peso (soma do sobrepeso com a obesidade) chega a 25,4% dos jovens, dos quais 25,2% são meninas e 25,8% são meninos. A conclusão é do Estudo de Risco Cardiovascular em Adolescentes (Erica) apresentado no último dia 6 de dezembro no segundo Simpósio Internacional em Epidemiologia Cardiovascular, na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Segundo uma das coordenadoras do estudo, Katia Vergetti Bloch, o estudo foi feito com alunos da rede pública e privada em municípios com mais de 100 mil habitantes para traçar um perfil do risco cardiovascular desses adolescentes. Alguns dados do estudo que começou a ser feito em 2013 já foram publicados em revistas especializadas.

“A literatura mostra cada vez mais a necessidade de prevenir o desenvolvimento da doença cardiovascular em estágios bem precoces, que tem muito mais impacto do que prevenir mais tarde, porque todos sabemos que é difícil mudar os hábitos já estabelecidos na vida adulta, que perder peso é difícil, que parar de fumar é difícil. Então queremos mostrar que o adolescente não é esse ser saudável em fase de conturbações emocionais. Tem muita coisa que está se construindo e que precisa ser vista com atenção do ponto de vista de saúde pública”.

Adoçantes

A coordenadora do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa) no Rio Grande do Sul, Maria Inês Schmidt, alertou ainda para uma novidade no campo das pesquisas que indica que o uso de adoçantes artificias para pessoas com peso normal pode não ser saudável para a prevenção de ganho de peso. “O uso desses adoçantes está associado a aumento de diabetes e de obesidade. Há uma grande reflexão no momento sobre o que fazer. Se a pessoa já tem diabetes ou já é obesa, talvez tenha fundamento usar o adoçante, mas para pessoas saudáveis ainda não seria justificado”.

A pesquisa mostrou também que o consumo do café está associado a menores chances de desenvolver diabetes. “Isso já é bem conhecido e os dados do Elsa apoiam essa posição . Se é o café que faz bem ou alguma coisa associada ao café, nós ainda não sabemos, Ainda não sabemos porque, mas é um dado bem concreto e bem consistente em termos de prevenção”, disse Maria Inês.

Flávia Albuquerque / Agência Brasil