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Anvisa determina apreensão de lotes de medicamentos falsificados

Remédios falsos são usados para diabetes e doença pulmonar

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta terça-feira (3), a apreensão de lotes de dois medicamentos falsificados.

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Por que o açúcar nas frutas não prejudica a saúde como o processado

As frutas são um tipo de alimento presente em todas as dietas saudáveis. Elas são caracterizadas, entre outras coisas, pela sua doçura, especialmente quando amadurecem corretamente.

Esse sabor doce das frutas é porque elas contém uma grande quantidade de um tipo de açúcar chamado frutose. Elas também contém glicose, mas em quantidade muito menor.

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Tomar refrigerante faz mal à saúde

Pode ser light, diet, zero ou o que for. A bebida açucarada traz riscos à saúde e deve ser evitada pelos brasileiros para reduzir os riscos de obesidade entre outros problemas de saúde.

O refrigerante, com ou sem açúcar, é um produto repleto de aditivos alimentares e ausente de vitaminas, minerais, fibras e outras substâncias benéficas, que estão naturalmente presentes em alimentos in natura ou minimamente processados. Mesmo sendo sem açúcar, independentemente de suas diferentes dominações (zero, diet  e etc) é uma bebida isenta de calorias e açúcar, mas que não possui nutrientes e não agrega benefícios à saúde e, por isso, seu consumo também deve ser evitado.

Os refrigerantes sem açúcar ainda são ricos em aditivos alimentares que podem trazer danos à saúde. Quando consumidos em excesso, podem provocar contribuir para problemas de saúde como transtornos do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), neoplasias e hipersensibilidades alimentares manifestadas por urticária, dermatite atópica, púrpura, rinite, broncoespasmo, asma, cefaleia, dor abdominal, angioedema, vasculite e choque anafilático. Também vale lembrar que o refrigerante sem açúcar tem maior teor de sódio e o seu consumo pode prejudicar o controle da pressão arterial.

Em função da presença de adoçantes artificiais (ciclamato de sódio, acessulfame-K e aspartame) e outros aditivos, qualquer refrigerante não pode e nem deve ser indicado para hidratação e não substituem em nenhuma hipótese água ou sucos de frutas naturais. Sim,  mesmo sem açúcar.

Impacto no corpo

Refrigerantes, refrescos e muitas outras bebidas prontas com açúcar levam ao consumo de dietas de alto valor calórico e favorecem o ganho de peso. Logo, o alto consumo desses alimentos estão diretamente relacionado ao crescimento da obesidade.

Recentemente, O ministro da Saúde Ricardo Barros apresentou, durante o Encontro Regional para Enfrentamento da Obesidade Infantil, em Brasília, metas para frear o crescimento do excesso de peso e obesidade no país. O encontro faz parte da implementação da Década de Ação das Nações Unidas para a Nutrição (2016/2025), que incentiva o acesso universal a dietas mais saudáveis e sustentáveis. O Governo Brasileiro é um dos principais apoiadores da agenda da ONU. Saiba Mais: Em evento internacional, Brasil assume metas para frear o crescimento da obesidade.

O alto consumo de açúcar também contribui para o aparecimento das Doenças Crônicas Não transmissíveis como as do coração, hipertensão e diabetes, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil.

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Consumo recomendado

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)  é que  o consumo diário de açúcar  não ultrapasse 10% das calorias ingeridas diariamente, em uma dieta saudável. Maiores benefícios à saúde podem ser alcançados se o consumo diário de açúcar for reduzido para 5% das calorias ingeridas (ou cerca de 25g de açúcar por dia).

Em média, quando você toma um refrigerante de 330 ml está ingerindo 35g de açucar. Confira:

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O açúcar total consumido diariamente é composto tanto pelo açúcar de mesa como pelo utilizado na preparação de refeições e os açúcares adicionados aos alimentos, refrigerantes e bebidas prontas para consumo, além do mel, xaropes e sucos de frutas com adição de açúcar.

Porém, vale um alerta. Boa parte dos açucares consumidos pela população brasileira está “escondido” em alimentos ultraprocessados, como refeições prontas, temperos, sucos industrializados e refrigerantes. Estes dados foram apresentados na última Pesquisa Nacional de Orçamentos Familiares (POF) realizada no ano de 2008/09 pelo IBGE.

Saiba mais sobre diabetes que atinge 246 milhões de pessoas no mundo

O diabetes é uma doença metabólica que é caracterizada pelo aumento da glicose no sangue. O distúrbio acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir a insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo. A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia.

A coordenadora geral de atenção às pessoas com doenças crônicas do Ministério da Saúde, Patrícia Chueiri, explica quais são os fatores de risco que podem provocar o diabetes. “Os principais fatores de risco para desenvolver o diabetes é a obesidade, o sedentarismo e má alimentação. Geralmente é uma doença mais silenciosa, um fator de risco para ter infarto, para ter derrame. Os principais métodos de prevenção em relação ao diabetes estão desde a prática da atividade física, pelo menos 30 minutos, 5 vezes na semana, controle da alimentação, alimentar várias vezes por dia, não fazer grandes períodos de jejum, balancear a alimentação dentro de carboidratos, proteínas, gordura, ampliar a ingesta de verduras e legumes, são esses tipos de ações. É recomendado que procure uma unidade básica de saúde para ter as orientações individualizadas.”

Para tratar o diabetes, o Ministério da Saúde oferece gratuitamente medicamentos pelo programa Farmácia Popular. Para retirar os remédios, basta apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade, que são 120 dias. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.

Adoçantes fazem realmente mal à saúde?

Não são poucas as pessoas que compram alimentos diet e adoçantes em uma tentativa de reduzir a ingestão de açúcar. E, ao longo dos anos, foram levantadas várias dúvidas sobre a segurança desses produtos. Mas será que existem provas suficientes de que eles realmente fazem mal?

O aspartame é provavelmente o adoçante artificial mais conhecido e também o mais criticado mundialmente. Trata-se de um ácido graxo criado a partir do ácido aspártico e da fenilalanina.

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Excesso de cafeína e açúcar traz prejuízos à saúde

Presente no dia a dia de muitos brasileiros, o café traz uma série de benefícios para o corpo humano. Contudo, a bebida também possui substâncias que podem causar graves problemas de saúde. Segundo a nutricionista Nádia Nascimento Barrem Amore, da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor (CAS) do Ministério da Saúde, o ideal é consumir entre 300mg e 500mg do estimulante ao dia (ou três a cinco xícaras de café). A ingestão acima dessa quantidade tem como possíveis efeitos colaterais: insônia, tremores, irritabilidade, inquietação, enxaqueca, vertigens, palpitações, taquicardia e aumento da secreção gástrica (que produz náuseas, dores e vômitos).

De acordo com a nutricionista da CAS, a substância também causar dependência. “Quando a pessoa apresenta dor de cabeça, nervosismo, ansiedade e sonolência transitória quando não bebe o café como faz habitualmente, é possível dizer que o indivíduo é dependente da cafeína”, afirma.

Além do café, a substância é encontrada em outros alimentos e bebidas, como cacau, guaraná, refrigerantes, chá verde, chá preto, chá mate e chimarrão. Em geral, pode ser consumida por todos. “Só é contraindicada em algumas condições especiais, como na osteoporose, pois alguns estudos demostram que pode levar a uma maior excreção de cálcio, em casos de gastrite, já que a cafeína provoca aumento da secreção gástrica, e para crianças, que precisam aproveitar todo o cálcio ingerido na formação de ossos e dentes (a cafeína diminui a absorção do cálcio)”, aponta Nádia.

Outro alerta é para a quantidade de açúcar usada para adoçar o café. Não se pode esquecer que essa substância provoca cáries, obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis. A diabetes tipo II, por exemplo, está relacionada indiretamente ao consumo excessivo de açúcar. “Essa doença está associada, entre outros fatores, ao excesso de peso corporal e, nesse caso, o aumento do peso pode estar relacionado ao consumo excessivo de lipídeos e carboidratos, incluindo o açúcar simples”, afirma Nádia.

Para a nutricionista Raquel Sanchez Franz, também da CAS, uma opção saudável é substituir o açúcar branco (como o cristal, refinado e de confeiteiro) pelo açúcar mascavo ou demerara, que preservam mais os nutrientes do alimento. “No entanto, deve-se ter moderação na quantidade de quaisquer desses açúcares”, alerta. Já em relação ao adoçante ela diz que o uso deve ser avaliado por um nutricionista. “[O produto] geralmente é recomendado em casos específicos como diabetes e obesidade. Além disso, vale lembrar que os adoçantes também possuem um limite máximo de ingestão”, ressalta.