A nova onda de debates sobre o direito ao aborto legal no Brasil tem um poderoso protagonista, o Conselho Federal de Medicina (CFM), uma entidade com orçamento milionário e poder para cassar registros profissionais que sofre acusações de ter alinhamento político.
Foi uma resolução do CFM restringindo o aborto após 22 semanas, emitida em março e logo depois neutralizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que catapultou a mobilização pela criação de um projeto de lei no Congresso sobre o tema.
Leia MaisNota de posicionamento pela imediata implementação da avaliação biopsicossocial da deficiência, pelo instrumento IFBrM
- a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPCD) e seu Protocolo Facultativo;
- o Decreto Legislativo Nº 186, de 9 de julho de 2008 e o Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009, que ratificam a CDPCD no território brasileiro;
- a Lei 13.146, de 06 de Julho de 2015 (Lei Brasileira de Inclusão – LBI), que preconiza que a avaliação da deficiência seja realizada sob a perspectiva biopsicossocial, multiprofissional e interdisciplinar;
- a Carta Acordo, firmada no dia 07 de janeiro de 2017, entre a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (SNDPSD) e a Organização dos Estados Ibero Americanos (OEI);
- a Nota sobre as ameaças ao modelo de avaliação biopsicossocial da deficiência, emitida em 05 de Novembro de 2009, pela ABRASCO;
- a Nota Pública de Informação sobre o Instrumento de Avaliação Biopsicossocial, emitida em 28 de Outubro de 2019, pela AMPID.
- o Manifesto de Articulação Nacional pelos Direitos da Pessoa com Deficiência, emitida em 17 de Setembro de 2020, pelo movimento de Articulação Nacional Pelos Direitos da Pessoa com Deficiência;
- a Resolução do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CONADE), de 10 de março de 2020, que aprova o Índice de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM) como instrumento adequado de avaliação da deficiência a ser utilizado pelo Governo Brasileiro,
- os investimentos técnico, financeiro e científico brasileiro e a participação de instituições de atendimento as pessoas com deficiência de todas as regiões do país:
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) se posiciona em defesa da implementação imediata da avaliação biopsicossocial da deficiência, considerando o instrumento Índice de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM), tal como formato validado pela Universidade de Brasília (UnB), como o mais apropriado para materialização deste modelo de avaliação, indicado na CDPCD e na LBI.
Leia MaisFiocruz sediará 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva
Em defesa da democracia e do SUS, o presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gastão Wagner de Souza Campos, e a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, estarão juntos no dia 20 de junho para o lançamento do próximo Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o 12º Abrascão, a ser realizado no campus da Fiocruz no Rio de Janeiro.
Na ocasião também será instalada a Comissão Organizadora Local do Congresso, que contará com a participação de Antonio José Leal Costa, diretor do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); de Aluísio Gomes da Silva Júnior, diretor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (UFF), e de Gulnar Azevedo e Silva, diretora do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
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O início do 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, organizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) em parceria com o Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes) e a Associação Latino-Americana de Medicina Social (Alames), ocorreu na noite de terça-feira (1º/10) com a solenidade oficial de abertura do evento. A ocasião foi marcada por muita emoção e alegria com homenagens prestadas pela Abrasco às personalidades da área que dedicaram suas vidas à saúde. A cerimônia contou com a presença do presidente da Associação, Luis Eugênio Portela, da vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Nísia Trindade, do secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, da presidente do Cebes, Ana Costa, do coordenador da Alames, Oscar Feo, entre outros. Além dos discursos proferidos pelos participantes que compuseram a mesa de abertura, a noite trouxe, ainda, muita música e arte, com a performance do grupo ‘Persona Grata’.
Também compuseram a mesa de abertura o secretário adjunto da Secretaria de Saúde de Minas, Francisco Antônio Tavares Junior, representando o governador de Minas Gerais; o pró-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ricardo Santiago Gomes, representando o reitor da instituição; o presidente do Cosems de Minas Gerais, Mauro Guimarães Junqueira; o diretor da Faculdade de Medicina da UFMG, Francisco José Pena; a professora da UFMG Eliana Guimarães, representando a diretora da Faculdade de Enfermagem da UFMG; a presidente da Comissão Científica do Congresso, Eli Iola Gurgel de Andrade; e o presidente do 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, Cornelis Johannes van Stralen.Para animar a noite, alunos da Rede Municipal de Saúde Mental do Centro de Convivência Providência de Minas Gerais apresentaram uma performance que misturava dança, música e poesia. O grupo ‘Persona Grata’ cantou, dançou, animou e emocionou o público presente. Em seguida, iniciou-se a solenidade de abertura. O presidente do 2º Congresso, Cornelis Johannes van Stralen, citou que é importante ver a realização desse evento, principalmente por buscar reflexões no campo da saúde, considerada por ele um desafio constante e que requer sempre novas adequações.Leia Mais