Publicação destaca escassez de profissionais da saúde

   

A edição 2005 do Panorama da Saúde: Indicadores da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), disponível para consulta, traz uma série de indicadores relativos aos diversos aspectos do desempenho dos sistemas de saúde. Centra-se não apenas nos recursos e nas atividades dos sistemas de cuidados de saúde, como inclui um número crescente de indicadores ligados à promoção da saúde e à prevenção de doenças.

Os principais resultados e conclusões desta terceira edição, são: o estado de saúde melhorou consideravelmente nos países da OCDE; os países da organização enfrentam custos de saúde crescentes; os gastos em saúde aumentam a pressão sobre os orçamentos públicos; e a redução de recursos destinados aos cuidados de saúde poderá causar problemas em alguns países.

Segundo a publicação, a escassez de médicos é uma grande preocupação. Vários fatores influenciam a quantidade, a distribuição e a formação dos médicos em exercício. Aqueles formados no estrangeiro representam uma proporção substancial da força de trabalho em alguns países. Estas migrações internacionais dão origem a problemas sérios relacionados com a fuga de cérebros, quando há fluxos de pessoal a longo prazo dos países de menor rendimento para os de rendimento mais elevado.

Quanto às remunerações, o rendimento dos médicos especialistas independentes é relativamente alto nos Países-Baixos, Estados Unidos, Bélgica e Canadá. Há, também, relatórios sobre a atual escassez de pessoal de enfermagem em quase todos os países da OCDE. Preocupa a insuficiência de equipamentos de diagnóstico ou terapêuticos para garantir o acesso em tempo útil às tecnologias de ponta, em alguns países.

Os sistemas de saúde nos países da OCDE cresceram em tamanho e importância. A evolução dos cuidados de saúde e o surgimento de novos medicamentos contribuem para a melhoria permanente das condições de saúde. Ao mesmo tempo, os custos nunca foram tão elevados, representando uma proporção crescente do rendimento nacional.

Leia a publicação completa no endereço abaixo:

http://www.oecd.org/dataoecd/49/34/35618945.pdf

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