A terceira edição do Suplemento de Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) foi divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O relatório traz dados que permitem análises sobre a evolução das desigualdades sociais na saúde, o acesso e a utilização dos serviços de saúde e as condições socioeconômicas da população, além dos fatores de risco e de proteção à saúde dos brasileiros. 

“A Pnad é anual, mas o Suplemento de Saúde sai a cada cinco anos. Iniciamos em 1998, fizemos o segundo em 2003 e agora lançamos o de 2008. Percebemos que o acesso à saúde no Brasil aumentou, mas ainda é preciso refinar mais o questionário para analisarmos outras questões”, considera pesquisador Francisco Viacava, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), que coordenou o estudo.

A pesquisa foi feita a partir de questionários aplicado a moradores de 150 mil domicílios brasileiros por agentes do IBGE. A análise do suplemento revela que 77,3% da população avaliaram a própria saúde como “muito boa ou boa” e que os postos de saúde continuam sendo os locais mais procurados para atendimento. Além disso, mais de 95% das pessoas que procuraram os serviços de saúde (público ou privado) foram atendidas na primeira tentativa, e mais de 85% dos atendidos consideraram o atendimento “muito bom ou bom”.
 
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