Foto: Angelo Esslinger/Pixabay

Pesquisa busca compreender o que o brasileiro pensa sobre a vacina da COVID-19

Projeto conduzido na UFSCar procura voluntários de qualquer região do país, a partir de 18 anos. Participação será por meio de formulário eletrônico.

Cientistas do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) convidam pessoas de todas as regiões do Brasil para participar de uma pesquisa que busca compreender as concepções que a população brasileira tem sobre a vacinação contra a COVID-19.

O projeto é coordenado por Henrique Pott Junior, docente da UFSCar.

Estão sendo convidadas pessoas de qualquer região do Brasil, a partir de 18 anos de idade, para responder um questionário on-line. O tempo de resposta é de, no máximo, 10 minutos. O questionário ficará disponível até 2022.

Em entrevista à Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar, Pott aponta que nos últimos anos tem-se observado um aumento constante na recusa de vacinas, resultando em vários surtos de doenças evitáveis por esses imunizantes. “Esse problema tem sido atribuído a uma série de fatores, entre eles a relativa raridade de muitas doenças evitáveis por vacinas, aliada à percepção pública de que a gravidade e a suscetibilidade da doença são muito baixas, além de preocupações relacionadas à eficácia e segurança da vacina”, reflete o docente.

O intuito da pesquisa é identificar quais fatores estão associados à hesitação vacinal e à falta de confiança nas vacinas a fim de subsidiar estratégias individuais ou coletivas para as vacinas, acolhimento e orientação.

Pott também explica que o delineamento amostral da pesquisa foi pensado para oferecer subsídios direcionados tanto à comunidade acadêmica quanto para a população brasileira em geral. “Acredita-se que o levantamento dessas informações poderá ser útil para o cuidado em saúde durante e após esta pandemia, podendo fornecer subsídios para estabelecimento de um plano nacional de imunização mais resolutivo”, complementa.

Os resultados do estudo poderão ser importantes tanto para o desenvolvimento de futuros protocolos de pesquisas quanto para o direcionamento de intervenções clínicas ou ações públicas, abrindo a possibilidade de um cuidado mais integral e abrangente dos indivíduos.

* Com informações da Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar.

Foto: Angelo Esslinger/Pixabay