O estudante Matheus Pimentel frequentava lanchonetes que vendem comida pronta. Mas, quando percebeu que começou a engordar, decidiu adotar hábitos mais saudáveis. “Eu comia bastante antes, só que agora eu voltei a malhar, praticar exercícios, praticar esportes. Agora não estou nem bebendo nem refrigerante, nem álcool. Voltei a fazer alimentação saudável para perder um pouco do que eu tinha ganhado. Saúde, autoestima, melhora tudo”, comenta Pimentel.
Segundo a nutricionista Fernanda Bressan, vinculada a Universidade de Brasília(UnB), o consumo excessivo de alimentos industrializados pode provocar problemas sérios de saúde, como doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e câncer. “A refeição in natura, que não seja industrializada, esses alimentos contêm maior de nutrientes que o nosso organismo precisa, vitaminas, minerais, fitoquímicos. Por outro lado, os fastfoods, os alimentos industrializados, têm uma grande quantidade de sódio, responsável pelas doenças cardiovasculares e gordura e principalmente satura e a gordura trans, além disso, uma grande quantidade de açúcar”, afirma a nutricionista.
O Guia Alimentar da População Brasileira de 2014, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, traz orientações para uma melhor alimentação. O guia mostra as vantagens de consumir alimentos frescos e minimamente processados. Segundo a coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, o objetivo do Guia Alimentar é incentivar os brasileiros a melhorar a alimentação.”Hoje em dia, há muitas informações sobre alimentação, mas poucas são as fontes confiáveis então a ideia com o lançamento do Guia Alimentar é que o brasileiro tenha uma fonte segura, que seja baseada em evidências científicas e traz mensagens que são mensagens simples, busca fazer com que o cidadão compreenda a alimentação sem necessariamente precisar dominar todos os conceitos e que traga orientações para promoção de uma alimentação adequada e saudável”, explica Patrícia Jaime.
A população pode participar da elaboração do novo guia alimentar enviando sugestões por meio do site: www.saude.gov.br/consultapublica.