O Ministério da Saúde iniciou nesta quarta-feira, 6, a primeira capacitação de referências das Secretarias Estaduais de Saúde, Secretarias Municipais das capitais e também de profissionais dos Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) para a utilização da ferramenta Mapa da Saúde.
Desenvolvido pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do MS (SGEP/MS), por meio dos Departamentos de Articulação Interfederativa (DAI) e de Informática do SUS (Datasus), o sistema eletrônico será utilizado para apontar, geograficamente, a distribuição de recursos humanos e das ações e serviços ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada nas regiões de Saúde do país. “O objetivo do curso é capacitar as pessoas para o uso do software de modo que ele possa subsidiar a análise da situação de saúde de cada território/região. Esperamos que esses profissionais sejam referência para replicar treinamentos em seus estados e municípios”, afirmou Gisela Mascarenhas, coordenadora-geral de Articulação da Gestão Interfedarativa (DAI/SGEP/MS).
O Mapa da Saúde faz parte das ações previstas pelo Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre a organização do Sistema Único de saúde (SUS), o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, entre outros temas.
Considerando a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir
dos indicadores de saúde do sistema, o Mapa vai contribuir para orientar o planejamento integrado dos entes federativos, organizados em regiões de saúde.
AVALIAÇÕES – “A gestão federal acertou em unificar os sistemas com esse software, que é simplesmente espetacular. A partir de agora, teremos diagnósticos mais precisos sobre as regiões de saúde com a leitura de dados em tempo real que, inclusive, ajuda e fortalece as reuniões das Comissões Intergestores Regionais e o COAP”, enfatizou Nelson Araújo, Cosems da Paraíba.
No Mato Grosso não temos uma ferramenta específica para trabalharmos a saúde neste formato. Esse sistema é interessante porque é interoperacional, traz informações geoespaciais importantíssimas para o diagnóstico mais preciso para a promoção da saúde. A ideia é replicarmos o conteúdo aprendido nos estados e municípios e as expectativas, a partir disso, são as melhores possíveis”, ponderou Silvana Kruger, da Secretaria de Saúde do Estado do Matro Grosso