Estudo publicado no periódico Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz teve como alvo cerca de 4 mil indivíduos com idade igual ou superior a 15 anos que moravam em Brasília e em 17 capitais de estados brasileiros, em 2002, fumavam diariamente e já haviam consumido ao longo da vida, pelo menos, 100 cigarros. Os pesquisadores André Szklo, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), e Evandro Coutinho, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), ambos no Rio de Janeiro, investigaram em que medida o apelo ao medo contido em algumas campanhas governamentais antifumo o que inclui, por exemplo, imagens de pessoas doentes nos maços pode impactar o fumante, isto é, afetar sua vulnerabilidade, expressa pela percepção que ele tem da própria saúde.
Mensagens antifumo voltadas para perdas em curto prazo parecem ter aumentado a conscientização dos fumantes mais dependentes em relação às suas próprias vulnerabilidades. Posteriormente, quanto mais os indivíduos tomam consciência de que são suscetíveis a riscos sérios em curto prazo, mais eles interiorizam as mensagens de apelo ao medo e de perdas associadas ao tabagismo contidas na campanha, afirmam os autores.
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